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Mais da metade dos paulistanos compra pela internet

Praticidade é o motivo que atrai a maior parte dos paulistanos. Preço e confiança na empresa são o segundo e terceiro motivos

Segundo a "III Pesquisa sobre Hábitos dos Paulistanos na Internet", realizada pela Fecomercio, 51,5% dos paulistanos têm o hábito de realizar compras pela internet (Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 13h47.

São Paulo - O e-commerce já atinge pouco mais da metade dos paulistanos. Segundo a "III Pesquisa sobre Hábitos dos Paulistanos na Internet", realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), 51,5% dos paulistanos têm o hábito de realizar compras pela internet.

De acordo com o estudo, que será divulgado durante o “III Congresso de Crimes Eletrônicos e Formas de Proteção”, nos dias 10 e 11 de outubro, na sede da FecomercioSP, a praticidade é o motivo que atrai a maior parte dos paulistanos, 54,46%, para o e-commerce. O número é 8,84 pontos porcentuais superior ao registrado em 2010, indicando que esta é uma característica cada vez mais valorizada na capital do Estado.

Preço e confiança na empresa são o segundo e terceiro motivos que mais atraem consumidores para os sites de compras. Sendo que o preço, frequentemente menor do que em lojas físicas, é apontado por 27,52% como a motivação para este tipo de compras dos paulistanos e a confiança por 16,47%. Entretanto, a importância desses fatores tornou-se, respectivamente, 2,76 e 6,84 pontos porcentuais menor do que no mesmo período do ano anterior.

Entre as razões para não aderir ao e-commerce, o receio de fraudes é o que influencia a maior parte da população, 52,69%. Medo que vem sendo reduzido, já que, em 2010, ele atingia 63,74% dos paulistanos. A necessidade de ver pessoalmente o produto antes da compra é apontada com um fator impeditivo por 23,15% das pessoas e o custo final da compra, após somar o frete ao preço do produto, por 17,66%.

A Assessoria Técnica da FecomercioSP pondera, entretanto, que a falta de informações claras e objetivas a respeito dos produtos e serviços que são oferecidos na internet ainda é um grande problema, sendo que 43,51% dos paulistanos não se sentem satisfeitos com as dados fornecidos sobre as mercadorias nos sites de compra. O número é 8,35 pontos porcentuais maior do que o registrado em 2010, demonstrando uma crescente insatisfação com relação à essas informações.
Segurança

Mais de 300 mil famílias paulistanas têm ao menos um membro que já foi vítima de algum crime eletrônico. Segundo a pesquisa, os homens são mais suscetíveis a essas práticas do que as mulheres, sendo que 9,72% da população masculina dizem já ter sido vítima de um crime eletrônico enquanto 7,28% das mulheres afirmam o mesmo.

O desvio de dinheiro da conta bancária é o crime mais comum, atingindo 24,71% dos que afirmam já terem sido vítimas de um crime eletrônico. Em seguida, empatados com 15,29%, estão a clonagem de páginas pessoais em sites de relacionamento e a não entrega de produtos comprados.


As compras indevidas creditadas em cartões de crédito já atormentaram 14,12% dessa faixa da população. Uso indevido de dados pessoais (12,94%), clonagem de cartão (7,06%) e as compras em lojas que não existem (2,35%) são outros crimes relatados com frequência.

O Boletim de Ocorrência (BO) foi feito por 37,65% das vítimas de crimes eletrônicos. Com relação à clonagem de páginas pessoais, em 20% das vezes a solução foi encerrar a conta no site. Os cartões de crédito ou débito são cancelados em 15,29% das ocorrências. O banco fez o reembolso em 9,41% dos casos, a operação foi cancelada com a operadora do cartão de crédito em 4,71% das vezes.

Após ter sido vítima de um crime eletrônico, 29,41% das vítimas não voltam a realizar compras pela internet. O número é 5,01 pontos menor do que o registrado no ano passado e demonstra que os paulistanos estão aprendendo com os erros e procurando se proteger ao invés de simplesmente abandonar as vantagens oferecidas pela internet. Apesar disso, o total de pessoas que usa algum software de proteção, como os antivírus, caiu de 79,45% para 76,85%.

Redes sociais

Quase todos os paulistanos estão nas redes sociais. São 82,73% ou pouco mais de 9,35 milhões que fazem parte de ao menos uma das redes. Entre as pessoas com mais de 18 anos e menos de 35, o total é ainda maior, 89,54%.

Já entre o público que tem entre 35 e 70 anos, o total saltou de 61,05% em 2010 para 73,27%, uma diferença de 12,22 pontos porcentuais.

A rede social mais utilizada continua sendo o Orkut, com 74,91% de penetração. O número, contudo, tem diminuído ano após ano e, na comparação com 2010, é 7,17 pontos porcentuais menor. Em caminho inverso, o Facebook tem conquistado cada vez mais frequentadores.

Somente este ano, o site de relacionamentos criado por Mark Zuckerberg registrou um aumento de 30,06 pontos porcentuais na capital paulista, e agora atinge 54,04% de sua população. O Twitter é usado por 19,06% dos paulistanos e o comunicador MSN, por 66,10%.

A pesquisa foi realizada no mês de maio de 2011 com 1.000 entrevistados no município de São Paulo com o objetivo de identificar os hábitos de consumo pela internet e questões relacionadas aos crimes eletrônicos.

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São Paulo - O e-commerce já atinge pouco mais da metade dos paulistanos. Segundo a "III Pesquisa sobre Hábitos dos Paulistanos na Internet", realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), 51,5% dos paulistanos têm o hábito de realizar compras pela internet.

De acordo com o estudo, que será divulgado durante o “III Congresso de Crimes Eletrônicos e Formas de Proteção”, nos dias 10 e 11 de outubro, na sede da FecomercioSP, a praticidade é o motivo que atrai a maior parte dos paulistanos, 54,46%, para o e-commerce. O número é 8,84 pontos porcentuais superior ao registrado em 2010, indicando que esta é uma característica cada vez mais valorizada na capital do Estado.

Preço e confiança na empresa são o segundo e terceiro motivos que mais atraem consumidores para os sites de compras. Sendo que o preço, frequentemente menor do que em lojas físicas, é apontado por 27,52% como a motivação para este tipo de compras dos paulistanos e a confiança por 16,47%. Entretanto, a importância desses fatores tornou-se, respectivamente, 2,76 e 6,84 pontos porcentuais menor do que no mesmo período do ano anterior.

Entre as razões para não aderir ao e-commerce, o receio de fraudes é o que influencia a maior parte da população, 52,69%. Medo que vem sendo reduzido, já que, em 2010, ele atingia 63,74% dos paulistanos. A necessidade de ver pessoalmente o produto antes da compra é apontada com um fator impeditivo por 23,15% das pessoas e o custo final da compra, após somar o frete ao preço do produto, por 17,66%.

A Assessoria Técnica da FecomercioSP pondera, entretanto, que a falta de informações claras e objetivas a respeito dos produtos e serviços que são oferecidos na internet ainda é um grande problema, sendo que 43,51% dos paulistanos não se sentem satisfeitos com as dados fornecidos sobre as mercadorias nos sites de compra. O número é 8,35 pontos porcentuais maior do que o registrado em 2010, demonstrando uma crescente insatisfação com relação à essas informações.
Segurança

Mais de 300 mil famílias paulistanas têm ao menos um membro que já foi vítima de algum crime eletrônico. Segundo a pesquisa, os homens são mais suscetíveis a essas práticas do que as mulheres, sendo que 9,72% da população masculina dizem já ter sido vítima de um crime eletrônico enquanto 7,28% das mulheres afirmam o mesmo.

O desvio de dinheiro da conta bancária é o crime mais comum, atingindo 24,71% dos que afirmam já terem sido vítimas de um crime eletrônico. Em seguida, empatados com 15,29%, estão a clonagem de páginas pessoais em sites de relacionamento e a não entrega de produtos comprados.


As compras indevidas creditadas em cartões de crédito já atormentaram 14,12% dessa faixa da população. Uso indevido de dados pessoais (12,94%), clonagem de cartão (7,06%) e as compras em lojas que não existem (2,35%) são outros crimes relatados com frequência.

O Boletim de Ocorrência (BO) foi feito por 37,65% das vítimas de crimes eletrônicos. Com relação à clonagem de páginas pessoais, em 20% das vezes a solução foi encerrar a conta no site. Os cartões de crédito ou débito são cancelados em 15,29% das ocorrências. O banco fez o reembolso em 9,41% dos casos, a operação foi cancelada com a operadora do cartão de crédito em 4,71% das vezes.

Após ter sido vítima de um crime eletrônico, 29,41% das vítimas não voltam a realizar compras pela internet. O número é 5,01 pontos menor do que o registrado no ano passado e demonstra que os paulistanos estão aprendendo com os erros e procurando se proteger ao invés de simplesmente abandonar as vantagens oferecidas pela internet. Apesar disso, o total de pessoas que usa algum software de proteção, como os antivírus, caiu de 79,45% para 76,85%.

Redes sociais

Quase todos os paulistanos estão nas redes sociais. São 82,73% ou pouco mais de 9,35 milhões que fazem parte de ao menos uma das redes. Entre as pessoas com mais de 18 anos e menos de 35, o total é ainda maior, 89,54%.

Já entre o público que tem entre 35 e 70 anos, o total saltou de 61,05% em 2010 para 73,27%, uma diferença de 12,22 pontos porcentuais.

A rede social mais utilizada continua sendo o Orkut, com 74,91% de penetração. O número, contudo, tem diminuído ano após ano e, na comparação com 2010, é 7,17 pontos porcentuais menor. Em caminho inverso, o Facebook tem conquistado cada vez mais frequentadores.

Somente este ano, o site de relacionamentos criado por Mark Zuckerberg registrou um aumento de 30,06 pontos porcentuais na capital paulista, e agora atinge 54,04% de sua população. O Twitter é usado por 19,06% dos paulistanos e o comunicador MSN, por 66,10%.

A pesquisa foi realizada no mês de maio de 2011 com 1.000 entrevistados no município de São Paulo com o objetivo de identificar os hábitos de consumo pela internet e questões relacionadas aos crimes eletrônicos.

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