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Mães estimulam reposicionamento da Royal

Antes voltada apenas para crianças, marca agora amplia seu relacionamento com consumidores

Reposicionamento teve origem no estudo "Confissões de Mães" (Divulgação)

Reposicionamento teve origem no estudo "Confissões de Mães" (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 16h34.

A gelatina Royal, há mais de 60 anos no mercado, está de cara nova. A campanha de reposicionamento da marca foi idealizada pela Agência CASA, empresa do Grupo JWT, e é composta por uma pesquisa inédita, filme para TV, website e fan page. Royal estabelecia antes um diálogo com as crianças, agora amplia o seu relacionamento com os consumidores e lança uma comunicação com foco nas mães.

O reposicionamento teve origem no estudo "Confissões de Mães", recomendado pela Agência CASA e realizado em parceria com a AARTEDAMARCA, que investiga o tema maternidade de forma profunda e abrangente, a partir da visão de mais de 1000 mães, sem teorias, modelos e pré-conceitos.

Como consequência, o novo mote adotado por Royal passou a ser “O simples é mais gostoso”. A nova campanha enfatiza a importância dos pequenos rituais, fáceis e rápidos, como o preparo de uma gelatina entre mães e filhos, que podem ficar para sempre na memória da família.

Royal encomendou um estudo específico com mães de diferentes perfis sociais (classes A, B e C), idades e gostos: um passo adiante para quebrar mitos e tornar as relações cada vez mais claras, sólidas e agradáveis.


Entre os temas mais relevantes, em Confissões de Mães foi discutido o que é certo e errado na hora de educar crianças, qual mãe acerta mais – se é a que trabalha fora ou a que se dedica exclusivamente aos filhos –, o que é mais importante na aproximação entre mães e filhos – se é a quantidade ou a qualidade do tempo gasto com os filhos – e outros temas que foram fundamentais para a conquista de resultados surpreendentes no quesito relação mãe e filho.

Quando questionadas sobre as principais lembranças de sua infância, as mães se emocionavam ao lembrar de momentos simples, como o de auxiliar no preparo do almoço de domingo, o dia em que aprendeu a andar de bicicleta, os almoços em família ou uma tarde no parque.

Chegou-se, assim, à conclusão de que as coisas simples são aquelas que realmente criam conexões entre as pessoas e tornam os momentos mais prazerosos e inesquecíveis.

“No fim do dia, as conexões cotidianas entre mães e filhos são responsáveis pelas lembranças que ficam para sempre, para a surpresa e alívio de todas as mães da vida real, que nem sempre podem se dedicar, com a qualidade impecável que gostariam,”, acrescenta Larissa.


Como o estudo Confissões de Mães foi feito?

Em parceria com a AARTEDAMARCA, o documento, coordenado pelas especialistas Cecília Novaes e Denise Bayeux, contou com análise qualitativa e quantitativa de resultados. No total, foram ouvidas mais de mil mães, com filhos na faixa etária entre quatro e dez anos, que, quase unanimemente, concordam com a ideia: o simples é mais gostoso.

Também contribuíram nos estudos, profissionais ligados à área infantil e de maternidade, como a nutricionista Melissa Lippe, a psicóloga Rosana Schiller, a empresária Andrea Parasmo e a psicóloga psicomotricista Flávia Nabuco.

“O simples é mais gostoso”

Para a marca Royal, o fato de um grupo composto por 95% das mães entrevistadas apontar as coisas simples como as mais gostosas – opiniões convergentes vindas de pessoas com perfis tão diferentes – foi uma descoberta incrível, que suporta os rumos para trabalhar seu novo posicionamento no mercado.


“Queremos levar o poder dos simples rituais, como preparar uma gelatina com as crianças, para a casa dessas mães. Uma atitude simples é capaz de propiciar à relação entre mães e filhos a lembrança mais gostosa, o amor mais puro vindo de pequenas atitudes do dia a dia, como um beijo de boa noite, um piquenique ou um almoço em família. Não há regras para ser mãe, não há regras para amar um filho e fazê-lo feliz, especialmente nas pequenas atitudes”, relata Larissa.

Essa é uma mensagem de alívio às mães que se cobram todos os dias por não se sentirem perfeitas no convívio e na educação do filho, seja pelo excesso de zelo, seja por não estarem totalmente presentes na rotina de seus pequenos. Muitas vezes, acabam buscando fazer coisas mais complexas, mas que nem sempre são aquelas mais marcantes para as crianças.

Todas são mães, mas nenhuma é igual à outra

Apesar de 90% das entrevistadas revelarem que se sentem satisfeitas no papel de mãe – mesmo tendo dúvidas e medos na hora de educar –, 66% concordam que é desafiador ser mãe atualmente, pois é difícil saber o que é certo e o que é errado no que se refere aos cuidados e à educação dos filhos. Na pesquisa, algumas mães revelam que se sentem “as piores mães do mundo” quando se deparam com algumas dificuldades na relação com os filhos.

Com base no estudo, chegou-se à conclusão de que a “mãe perfeita”, assim como aparece em comerciais e fotos de revistas, é um mito. Mães e especialistas apontam que, independentemente de trabalhar fora ou de ter uma condição social melhor, mãe perfeita não existe. Em resumo, não existe fórmula ou regra para ser uma boa mãe.

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