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Liminar suspende patrocínio da Caixa ao Corinthians

Ação popular foi ajuizada no Rio Grande do Sul e rende multa de 150 mil reais por dia. Clube e banco negam terem sido informados

Jogadores do Corinthians: patrocínio rende 30 milhões por ano (Toshifumi Kitamura/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 10h39.

São Paulo - O pagamento do patrocínio da Caixa Econômica Federal ao Corinthians está suspenso, de acordo com uma liminar concedida pela Justiça do Rio Grande do Sul.

A determinação partiu do juiz Altair Antonio de Gregório, da 6ª Vara do Tribunal Regional Federal-RS. O pedido foi feito em uma ação popular ajuizada pelo advogado gaúcho Antônio Beiriz.

Segundo o despacho, a justificativa para abrir o processo é que um banco público deveria gastar dinheiro em publicidade apenas com caráter educativo e informativo.

O juiz aceitou o argumento e acrescentou que, "por ter um dos maiores orçamentos do futebol brasileiro, o Corinthians não deve ser beneficiado pelo apoio". Ele citou ainda outros clubes patriconador pelo banco, o Avaí e o Figueirense, e diz que o apoio se justifica nesses casos, pois "mantém o equilíbrio local" ao apoiar dois times do mesmo Estado.

Procurados pela reportagem, o Corinthians e a Caixa afirmaram que ainda não foram informados da decisão. O acordo de patrocínio foi assinado no fim do ano passado, pouco antes da participação do time no Mundial de Clubes, e rende R$ 30 milhões por ano.

A Caixa manifestou-se em comunicado afirmando que, quando notificada, irá recorrer. “A Caixa Econômica Federal reitera a legalidade do contrato de patrocínio ao Corinthians e informa que não foi intimada da decisão. Assim que tomar conhecimento da liminar, analisará seus termos e providenciará o recurso”, afirmou o banco em nota.

A multa prevista para o caso de descumprimento da decisão é de R$ 150 mil por dia.

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São Paulo - O pagamento do patrocínio da Caixa Econômica Federal ao Corinthians está suspenso, de acordo com uma liminar concedida pela Justiça do Rio Grande do Sul.

A determinação partiu do juiz Altair Antonio de Gregório, da 6ª Vara do Tribunal Regional Federal-RS. O pedido foi feito em uma ação popular ajuizada pelo advogado gaúcho Antônio Beiriz.

Segundo o despacho, a justificativa para abrir o processo é que um banco público deveria gastar dinheiro em publicidade apenas com caráter educativo e informativo.

O juiz aceitou o argumento e acrescentou que, "por ter um dos maiores orçamentos do futebol brasileiro, o Corinthians não deve ser beneficiado pelo apoio". Ele citou ainda outros clubes patriconador pelo banco, o Avaí e o Figueirense, e diz que o apoio se justifica nesses casos, pois "mantém o equilíbrio local" ao apoiar dois times do mesmo Estado.

Procurados pela reportagem, o Corinthians e a Caixa afirmaram que ainda não foram informados da decisão. O acordo de patrocínio foi assinado no fim do ano passado, pouco antes da participação do time no Mundial de Clubes, e rende R$ 30 milhões por ano.

A Caixa manifestou-se em comunicado afirmando que, quando notificada, irá recorrer. “A Caixa Econômica Federal reitera a legalidade do contrato de patrocínio ao Corinthians e informa que não foi intimada da decisão. Assim que tomar conhecimento da liminar, analisará seus termos e providenciará o recurso”, afirmou o banco em nota.

A multa prevista para o caso de descumprimento da decisão é de R$ 150 mil por dia.

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