São Paulo - A
Skol, pelo quarto ano consecutivo, é a marca brasileira mais valiosa. A descoberta é do novo estudo BrandZ, da Millward Brown Vermeer, uma encomenda do grupo WPP. O topo da lista é dominado por marcas de cerveja, como
Brahma, Antarctica e Bohemia. Ainda há marcas de instituições financeiras, como
Itaú e
Bradesco. O estudo mostra o valor de marca das 50 mais bem colocadas e compara os valores atuais com o ano passado. O ranking combina opiniões de consumidores (foram feitas mais de 14 mil entrevistas, para a avaliação de 260 marcas) com informações financeiras, dados da Bloomberg e da Kantar Worldpanel. O resultado (valor de marca) revela uma combinação de seu desempenho de negócio, seus produtos, clareza de posicionamento e liderança. Informações financeiras, avaliações de mercado, relatório de analistas e perfis de risco também entram na conta. Para entrar na lista, a marca precisa ser original do Brasil ou com uma parte relevante dos negócios no país; ser propriedade de empresa de capital aberto e tal empresa deve reportar lucro positivo.
Crise
A comparação dos valores atuais com os rankings passados mostra quedas assustadoras no valor de diversas marcas. Bradesco e Itaú, embora nas primeiras posições, viram o seu valor de marca despencar 63,1% e 56,6%, respectivamente.
Natura também apresentou uma queda de 51,4%. As marcas nas 12 primeiras posições apresentaram um valor de marca bem menor que no ano passado. A 13ª,
Vivo, é a mais bem colocada a apresentar uma valorização (1,4%). Das 50 marcas mais valiosas, 44 se desvalorizaram.
Confira, nas imagens, as 20 marcas mais valiosas.