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Jovem dá lição de vida ao criar app para doação de órgãos

Com base no programa #SheWillConnect, promovido pela Intel, queniana teve incentivo para criar e pôr em prática um plano antigo

Caroline Wambui: jovem, com sonhos de mudar a vida e a realidade da sua comunidade, cruza todos os dias as ruas da capital para ter aulas de programação (Reprodução)

Caroline Wambui: jovem, com sonhos de mudar a vida e a realidade da sua comunidade, cruza todos os dias as ruas da capital para ter aulas de programação (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 12h23.

Caroline Wambui tem 18 anos e como milhões de quenianos mora em uma favela na zona metropolitana de Nairóbi.

A jovem, com sonhos de mudar a vida e a realidade da sua comunidade, cruza todos os dias as ruas da capital para ter aulas de programação – disciplina que não está na grade curricular nacional.

Em uma sala simples com mais de 30 colegas, a adolescente aprende com a professora Damaris Mulati a importância de unir a complexidade do computador com a facilidade do celular.

A partir do que foi aprendido através do programa #SheWillConnect, promovido pela Intel, Caroline teve base e incentivo para criar e pôr em prática um plano antigo.

"Há dois anos, meu tio morreu porque não conseguiu um transplante de rim, então tentei pensar em uma forma de salvar o maior número possível de vidas", relatou, emocionada, à Agência Efe.

A ideia do aplicativo Pocket Life é simples: unir doadores a quem precisa. Por meio de conversas e uma rede de pessoas dispostas a doar, o app ajuda corajosamente a melhorar as condições de saúde do país, já que os transplantes no Quênia são caríssimos e por motivos religiosos a doação de órgãos é visto como algo impuro.

https://www.youtube.com/watch?v=pYcQr2xAjHI

Essa matéria foi originalmente publicana no portal AdNews.

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