Irlanda elimina publicidade nos maços de cigarro
Todas as embalagens de tabaco, sejam de cigarros ou tabaco solto, serão da mesma cor na Irlanda e o nome do fabricante será escrito com a mesmo tipo de fonte
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 14h10.
Dublin - A República da Irlanda irá se tornar o primeiro país europeu a eliminar, a partir de 2014, as publicidades nas embalagens de tabaco e padronizará sua aparência, anunciou nesta terça-feira o ministro da Saúde, James Reilly.
Todas as embalagens de tabaco, sejam de cigarros ou tabaco solto, serão da mesma cor na Irlanda e o nome do fabricante será escrito com a mesmo tipo de fonte e em letra pequena na parte inferior, enquanto no resto do pacote serão impressas imagens de doenças vinculadas ao tabagismo.
A medida, que será incluída no próximo ano na Lei Antitabaco de 2004, é similar à aplicada pelo Governo australiano, o primeiro país do mundo que obrigou no ano passado as tabacarias a comercializarem seus produtos sem publicidade.
"Dado que 78% dos fumantes diz que começaram a fumar quando tinham menos de 18 anos, está claro que a indústria do tabaco aponta para as crianças substituírem esses clientes que morrem ou abandonam o hábito", declarou Reilly.
A Irlanda já se transformou em 2004 no primeiro país do mundo a proibir o tabaco em todos os lugares públicos, uma medida para lutar contra a dependência.
A decisão do Governo de Dublin enfrenta a oposição de um grupo de pressão chamado "No Varejo contra o Contrabando" (RAS, por sua sigla em inglês), que sustenta que a proibição só servirá para diminuir os ingressos do pequeno comerciante e potencializar os vendedores clandestinos.
"O ministro Reilly ignora o fato de que já temos um enorme problema de contrabando neste país e os pacotes genéricos facilitarão o trabalho dos contrabandistas para produzir pacotes de tabaco no mercado negro", assegurou o porta-voz do RAS.
O titular de Saúde precisou que, embora sejam apresentados muitos argumentos contrários à medida, a nova legislação "é totalmente justificada e respaldada" porque servirá para salvar vidas.
Reilly lamentou que algumas companhias de tabaco apresentem seus pacotes como se fossem "uma caixa de perfume", com cores atrativas que tratam de chamar a atenção dos mais jovens, sobretudo, disse, das meninas.
"A introdução de um pacote padronizado eliminará a última via pela quais as companhias de tabaco promovem seu mortal produto na Irlanda. Deixarão de ser uma publicidade móvel para a indústria", comentou o ministro.
Dublin - A República da Irlanda irá se tornar o primeiro país europeu a eliminar, a partir de 2014, as publicidades nas embalagens de tabaco e padronizará sua aparência, anunciou nesta terça-feira o ministro da Saúde, James Reilly.
Todas as embalagens de tabaco, sejam de cigarros ou tabaco solto, serão da mesma cor na Irlanda e o nome do fabricante será escrito com a mesmo tipo de fonte e em letra pequena na parte inferior, enquanto no resto do pacote serão impressas imagens de doenças vinculadas ao tabagismo.
A medida, que será incluída no próximo ano na Lei Antitabaco de 2004, é similar à aplicada pelo Governo australiano, o primeiro país do mundo que obrigou no ano passado as tabacarias a comercializarem seus produtos sem publicidade.
"Dado que 78% dos fumantes diz que começaram a fumar quando tinham menos de 18 anos, está claro que a indústria do tabaco aponta para as crianças substituírem esses clientes que morrem ou abandonam o hábito", declarou Reilly.
A Irlanda já se transformou em 2004 no primeiro país do mundo a proibir o tabaco em todos os lugares públicos, uma medida para lutar contra a dependência.
A decisão do Governo de Dublin enfrenta a oposição de um grupo de pressão chamado "No Varejo contra o Contrabando" (RAS, por sua sigla em inglês), que sustenta que a proibição só servirá para diminuir os ingressos do pequeno comerciante e potencializar os vendedores clandestinos.
"O ministro Reilly ignora o fato de que já temos um enorme problema de contrabando neste país e os pacotes genéricos facilitarão o trabalho dos contrabandistas para produzir pacotes de tabaco no mercado negro", assegurou o porta-voz do RAS.
O titular de Saúde precisou que, embora sejam apresentados muitos argumentos contrários à medida, a nova legislação "é totalmente justificada e respaldada" porque servirá para salvar vidas.
Reilly lamentou que algumas companhias de tabaco apresentem seus pacotes como se fossem "uma caixa de perfume", com cores atrativas que tratam de chamar a atenção dos mais jovens, sobretudo, disse, das meninas.
"A introdução de um pacote padronizado eliminará a última via pela quais as companhias de tabaco promovem seu mortal produto na Irlanda. Deixarão de ser uma publicidade móvel para a indústria", comentou o ministro.