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Google 'ataca' TV e diz que anunciar na internet é melhor

Empresa divulgou estudo mostrando que publicidade no YouTube traz mais retorno que televisão

YouTube: melhor retorno para anúncios que a televisão, segundo estudo do Google (Rego Korosi)

Guilherme Dearo

Publicado em 21 de abril de 2016 às 06h00.

São Paulo - YouTube é "melhor" que TV. Bem, quem está dizendo é o Google .

Um novo estudo da empresa analisou 56 casos de marcas de seis diferentes segmentos. A análise aconteceu em oito países europeus, entre 2013 e 2016.

Divulgado na última quarta-feira (20) durante a Advertising Week Europe, em Londres, o estudo concluiu que, na maioria das vezes, investir em publicidade na internet dá melhores retornos que investir na televisão.

Com os atuais gastos com publicidade, o YouTube dá retorno maior que a TV em 77% dos casos estudados.

Kantar Worldpanel, GfK, Data2Decisions e BrandScience foram algumas das empresas responsáveis pela pesquisa.

Outra conclusão foi que, nos casos que misturam diversas mídias, a recomendação era dobrar os atuais investimentos para melhorar os retornos.

O Google disse que o estudo não tinha a intenção de criar "uma guerra entre YouTube e televisão", sim ajudar os profissionais de marketing e suas empresas a gastarem o orçamento de propaganda de maneira mais adequada.

Em outubro, a empresa disse a publicitários que, para atingir a audiência jovem de forma mais efetiva, 24% do orçamento deles para TV deveria ser direcionado para o YouTube.

Força da televisão

Ainda que o YouTube tenha crescido nos últimos anos, assim como a publicidade na internet, a TV ainda mantém sua força.

A pesquisa do Google também vai contra outras pesquisas que mostram que a TV traz melhores retornos sobre investimentos.

Uma pesquisa feita pela Ebiquity, encomendada pela Thinkbox no Reino Unido , mostrou que, libra por libra, a TV traz mais retorno.

São Paulo - A Ericsson acaba de apresentar o seu novo estudo feito pelo ConsumerLab, setor da empresa que analisa o comportamento dos consumidores ao redor do mundo. A pesquisa mostra as tendências para 2016 sobre a relação dos consumidores com as tecnologias.  Uma das descobertas: as novas tecnologias são assimiladas e abraçadas pelos consumidores cada vez mais rápido. Assim que chegam no mercado, ganham a adesão do público. Nas imagens a seguir, confira as 10 principais tendências para o ano que vem.
  • 2. 1. O efeito da rede no estilo de vida

    2 /12(Thinkstock/violetkaipa)

  • Veja também

    Com a diversificação do uso da internet, os efeitos sociais, como inteligência em massa e economia compartilhada, se multiplicam. Mais pessoas experenciam um efeito de rede: 4 entre 5 tem interações que se enquadram no chamado "efeito de rede" quando usam a internet. Por exemplo: as críticas que lemos de outros sobre restaurantes e filmes influenciam nossas decisões.
  • 3. 2. Streaming nativos

    3 /12(Divulgação)

  • Adolescentes assistem a mais conteúdo de vídeo do YouTube diariamente do que quaisquer outras faixas etárias. Em 2011, apenas 7% das pessoas entre 16 e 19 anos assistiam a mais de três horas de vídeos no YouTube por dia. Em 2015, esse número saltou para 20%. Agora, 46% deles passam pelo menos uma hora diária no site.
  • 4. 3. Inteligência artificial acaba com a era da tela

    4 /12(Oli Scarff/Getty Images)

    A inteligência artificial permitirá a interação com objetos sem a necessidade da tela de um smartphone. Os consumidores poderão interagir com diversos objetos ao redor deles (em casa, no escritório, na rua) sem precisar de uma tela de celular.
  • 5. 4. Virtual vira realidade

    5 /12(Divulgação)

    Os consumidores querem a tecnologia virtual para atividades cotidianas, tais como esportes e fotos 3D para compras online. 44% deles até querem usar essas impressoras para imprimir a própria comida.
  • 6. 5. Sensores para casas

    6 /12(Divulgação)

    Os tijolos usados para construir casas poderiam incluir sensores que monitoram mofo, vazamentos e problemas de energia elétrica. 55% esperam que a internet esteja integrada em toda a construção da casa.
  • 7. 6. Viajantes inteligentes

    7 /12(Getty Images)

    Os viajantes querem usar seu tempo de maneira mais produtiva e não se sentirem como objetos passivos do trânsito. 86% querem usar um serviço personalizado de transporte diário. E menos da metade está satisfeita com o serviço de wi-fi encontrado em trens e ônibus.
  • 8. 7. Chat de emergência

    8 /12(Divulgação/Facebook)

    As redes sociais podem se tornar o meio preferido para entrar em contato com serviços de emergência. A maioria acredita que, em menos de três anos, o primeiro contato para uma emergência será via rede social. 6 entre 10 estão interessados em um "app de desastre": aquele app que poderá fornecer informações sobre algum acidente ou desastre natural.
  • 9. 8. Sensores internos

    9 /12(Thinkstock/ktsimage)

    Sensores internos em nossos corpos que medem o bem-estar podem se tornar as novas vestimentas. 8 em 10 adorariam usar tecnologias que aumentariam certas habilidades, como de visão ou audição. Seria uma época de humanos biônicos.
  • 10. 9. Tudo é hackeado

    10 /12(Reprodução)

    A maioria dos usuários de smartphone acredita que invasões e vírus continuarão sendo um problema.
  • 11. 10. Jornalistas internautas

    11 /12(Thinkstock/Péter Gudella)

    Os consumidores compartilham cada vez mais informações e acreditam que isso aumenta sua influência sobre a sociedade. Para a maioria, eles estão sendo mais ouvidos.  1 entre 3 acredita que falar de uma organização corrupta numa rede social, por exemplo, aumentará as chances do caso chegar à polícia.
  • 12. Agora confira as gafes de 2015

    12 /12(Reprodução)

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