São Paulo - A grife Farm está sofrendo uma enxurrada de críticas desde terça (9), após publicar uma foto no Instagram. O post abriu nova discussão sobre o racismo.
Na foto, uma modelo representa Iemanjá. O problema é que ela é branca. E muita gente considerou isso um absurdo.
Para muitos clientes, era essencial a representação de uma mulher negra.
Até o rapper Emicida se manifestou no post: "Usar a cultura afro como base de criação de elemento de autenticidade sempre. Empregar modelos negros nunca. Racismo brasileiro onde ninguém é e assim todos são livres para continuar sendo sem culpa. Triste, mas sem novidade. #ubuntu"
A Farm, em resposta, publicou um vídeo onde mostrava um desfile recente com modelos negras.
Ela disse:
"Ficamos muito tristes ontem. Não por termos sido criticados, mas porque exatamente neste momento, e na contramão do que foi dito, estamos com uma coleção linda e sincera em homenagem à cultura negra, e suas conquistas, toda pronta, que vocês irão conhecer no próximo inverno. Já apresentamos pro atacado a coleção e fotografamos a campanha, que mostra como admiramos a beleza negra e não precisamos tratá-la de forma clichê. Reconhecemos que vivemos num pais multirracial e temos orgulho disso. mas ainda existe muito a ser feito, claro! Obrigado a todos que se manifestaram, esperam e exigem uma atitude coerente. Isso mostra que este espaço é democrático. Estamos atentos a isso e sempre, procurando evoluir".
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1. Gigantes latino-americanos
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1/51 (Getty Images)
São Paulo - Foi divulgado ontem (23) o ranking das
marcas mais valiosas da
América Latina. Pelo segundo ano seguido, a cerveja
Corona foi a campeã: a marca mexicana vale mais de 8 bilhões de dólares. Em segundo lugar, vem a rival brasileira
Skol. O ranking BrandZ de 2014 foi elaborado pela
Millward Brown Vermeer em conjunto com a WPP. Critérios e métodos Os critérios para a análise das marcas ao compor o ranking foram: a marca deve ser propriedade de uma empresa de capital aberto; a empresa de capital aberto deve reportar lucos positivos; e a marca deve ser caracterizada como uma marca local latino-americana. O ranking combina informações financeiras (dados da Bloomberg e da Kantar Worldpanel) com pesquisas de opinião dos consumidores coletadas em 25 mil entrevista ao redor da América Latina.
Confira alguns resultados - Em 2014, as 50 marcas mais valiosas valem juntas 129,2 bilhões de dólares. Mas é uma queda de 4,5% em relação ao ano passado. - Três setores cresceram: Cerveja (13%), Alimentos (21%) e Varejo (14%). - A Argentina confirma estar em grave crise: apenas uma marca argentina aparece entre as 50 primeiras: a empresa YPF. Enquanto isso, marcas do Chile, Peru e Colômbia marcam forte presença no ranking.
Fiasco das brasileiras As marcas brasileiras amargaram péssimos resultados em 2014 se comparados com 2013, mostrando que a economia no país não está bem. Os grandes nomes brasileiros que aparecem nas primeiras posições do ranking perderam grande valor de marca. Entre as que mais perderam: Bradesco perdeu 24%, Claro perdeu 23%, Itaú Unibanco perdeu 16%, Petrobras perdeu 44%, Natura perdeu 40% e Antarctica perdeu 11%. Na contramão, algumas brasileiras se deram bem: Skol cresceu 8%, Sadia cresceu 24% e Bohemia 8%. Veja a seguir as 50 marcas mais valiosas:
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2. 1. Corona
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2/51 (Susana Gonzalez/Bloomberg)
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3. 2. Skol
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3/51 (PEDRO RUBENS)
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4. 3. Falabella
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4/51 (Facebook/Reprodução)
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5. 4. Telcel
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5/51 (Susana Gonzalez/Bloomberg)
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6. 5. Bradesco
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6/51 (Andrew Harrer/Bloomberg)
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7. 6. Sodimac
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7/51 (Wikimedia Commons)
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8. 7. Televisa
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8/51 (Susana Gonzalez/Bloomberg)
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9. 9. Aguila
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9/51 (Divulgação)
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10. 10. Modelo
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10/51 (Divulgação)
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11. 11. Ecopetrol
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11/51 (Wikimedia Commons)
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12. 12. Claro
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12/51 (Reprodução)
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13. 13. Itaú Unibanco
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13/51 (ITACI)
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14. 14. Petrobras
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14/51 (Pedro Lobo/Bloomberg News)
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15. 15. Copec
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15/51 (Reprodução)
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16. 16. Banco do Chile
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16/51 (Divulgação)
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17. 17. Telmex
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17/51 (Susana Gonzalez/Bloomberg)
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18. 18. LAN
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18/51 (Dado Galdieri/Bloomberg)
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19. 19. Bancolombia
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19/51 (Divulgação)
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20. 20. Bodega Aurrera
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20/51 (Wikimedia Commons)
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21. 21. Cemex
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21/51 (Susana Gonzalez/Bloomberg)
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22. 22. Liverpool
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22/51 (Divulgação)
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23. 23. Bimbo
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23/51 (Reprodução)
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24. 24. Banorte
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24/51 (Reprodução)
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25. 25. Lider
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25/51 (Reprodução)
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26. 26. Sadia
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26/51 (Divulgação/Sadia)
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27. 27. Banco de Bogotá
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27/51 (Reprodução)
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28. 28. Poker
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28/51 (Reprodução)
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29. 29. Natura
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29/51 (Divulgação)
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30. 30. Banco Popular
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30/51 (Reprodução)
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31. 31. Inbursa
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31/51 (Susana Gonzalez/Bloomberg)
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32. 32. Cristal
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32/51 (Reprodução)
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33. 33. YPF
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33/51 (Getty Images)
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34. 34. BCP
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34/51 (Reprodução)
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35. 35. Davivienda
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35/51 (Reprodução)
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36. 36. Paris
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36/51 (Reprodução)
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37. 37. Marinela
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37/51 (Divulgação)
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38. 38. Antarctica
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38/51 (Divulgação/Antarctica)
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39. 39. Soriana
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39/51 (Reprodução)
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40. 40. Ipiranga
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40/51 (GERMANO LUDERS)
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41. 41. Bohemia
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41/51 (Divulgação/Ambev)
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42. 42. Pilsen Callao
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42/51 (Reprodução)
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43. 43. Sanborns
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43/51 (Reprodução)
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44. 44. Interbank
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44/51 (Reprodução)
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45. 45. Perdigão
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45/51 (AFP / Mauricio Lima)
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46. 46. Banco do Occidente
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46/51 (Reprodução)
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47. 47. Tottus
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47/51 (Wikimedia Commons)
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48. 48. Banamex
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48/51 (Wikimedia Commons)
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49. 49. Jumbo
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49/51 (Reprodução)
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50. 50. Une
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50/51 (Reprodução)
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51. Agora veja as marcas de confiança dos brasileiros
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51/51 (Getty Images)