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Facebook vê perspectivas publicitárias além dos jogos

Música e vídeo são outras categorias que podem ser as próximas a oferecer oportunidades publicitárias à rede social

Facebook precisa de novas estratégias para gerar receita publicitária (Dan Kitwood/Getty Images)

Facebook precisa de novas estratégias para gerar receita publicitária (Dan Kitwood/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2011 às 11h54.

Munique - O Facebook, recentemente avaliado em 50 bilhões de dólares, vê oportunidade de ampliar seus negócios publicitários para além do segmento de jogos, declarou um executivo da companhia na segunda-feira.

O Facebook já está enfrentando grandes concorrentes na Web, como o Google e o Yahoo, na disputa pelo tempo dos internautas e das verbas publicitárias, com base em sua audiência de mais de 50 milhões de usuários e nas informações que eles compartilham.

A empresa criou um negócio publicitário significativo com base em jogos sociais, graças a companhias como a Zynga, que desenvolveram jogos especialmente para a plataforma do Facebook, dando ao site uma audiência cativa de entusiastas.

"Para uma companhia como a Zynga, o Facebook é de longe a mais eficiente plataforma publicitária mundial", disse o diretor de negócios Dan Rose na conferência de mídia DLD, segunda-feira em Munique.

"Os jogos tendem a ser o principal indicador", afirmou. "À medida que mais e mais categorias se tornem sociais, haverá certamente oportunidades para nós, do ponto de vista publicitário".

"Estamos em meio a uma transformação. Estamos avançando da Web de informação para a Web social. Estamos caminhando da sabedoria das multidões para a sabedoria dos amigos", disse.

Rose mencionou música e vídeo como outras categorias de atividades sociais que podem ser as próximas a oferecer oportunidades publicitárias ao Facebook.

Perguntado se as empresas de mídia precisavam ir além da integração de seus sites ao Facebook, e passar a experimentar soluções no interior da rede social, ele respondeu: "Talvez. Veremos."

Rose disse que o Facebook não tem planos de desenvolver os Facebook Credits, usados atualmente para adquirir produtos virtuais utilizáveis em jogos da rede social, para uso no mundo real.

"É uma moeda virtual, concebida especificamente para produtos virtuais", disse.

De acordo com documentos enviados este mês pelo Goldman Sachs a potenciais investidores, que constituem a única fonte de informação sobre as finanças da empresa até o momento, o Facebook teve 355 milhões de lucro nos primeiros nove meses de 2010, sobre faturamento de 1,2 bilhão de dólares.

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