Exame Logo

Facebook direciona anúncios baseados em compras off-line

A coleta desses dados pode ser uma boa maneira de não receber anúncios que o usuário não quer ver - ou então uma forma mais profunda de invasão de privacidade

Os anunciantes terão acesso a informações de consumo dos usuários pela combinação do número de celular ou e-mail utilizado para se conectar à rede social e seu cadastro em lojas físicas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 15h10.

O Facebook anunciou uma nova parceria com empresas de dados e informações do cliente para tornar seu serviço de anúncios ainda mais eficiente.

Com isso, as propagandas na rede social de Mark Zuckerberg poderão ser direcionadas para os usuários com base em seus hábitos de compras off-line, ou seja, em lojas físicas.

"Por exemplo, uma concessionária de automóveis pode estar interessada em personalizar sua oferta para pessoas que estão mais suscetíveis a procurar por um novo carro. Para fazer este trabalho, muitas empresas contratam terceiros para entender e identificar quem está procurando por um carro no mercado", explica a empresa em comunicado.

"Com as atualizações apresentadas hoje, nós permitiremos que as empresas façam a mesma coisa através de nossas ferramentas de audiência personalizada, de maneira consistente e atendendo ao nosso compromisso de proteger os dados de nossos usuários".

Veja também

Segundo o AdAge, a empresa começou a testar o novo sistema em sua versão beta na última semana e permite que os anunciantes tenham acesso a informações de consumo dos usuários do Facebook graças à combinação do número de telefone celular ou e-mail que o usuário utiliza para se conectar à rede social e seu cadastro em lojas físicas.

Com isso, os anunciantes poderão avaliar o que você consumiu no último mês em uma loja com base nos dados fornecidos no seu cartão de fidelidade, e direcionar suas propagandas sociais baseada em suas preferências.

A coleta desses dados pode ser vista de duas formas: será uma boa maneira de não receber anúncios que o usuário, como consumidor, não quer ver ou será uma forma mais profunda de invasão de privacidade, mesmo com o Facebook alegando proteção aos dados dos usuários.

Com informações do Canal Tech.

Acompanhe tudo sobre:Anúncios publicitáriosConsumidoresEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetRedes sociais

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Marketing

Mais na Exame