Para as mulheres brasileiras, a propaganda é mais eficaz quando baseada em necessidades, não em desejos (Getty Images/Abril Press)
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2011 às 11h46.
São Paulo - Para atingir efetivamente o público que responde por 85% das decisões de compra da casa - e obviamente, que tem a "chave" do orçamento doméstico -, o Yahoo! trouxe ao Brasil o estudo "Connectonomics Women", realizado em parceria com a Added Value.
Apresentado nesta terça-feira em São Paulo, o levantamento, realizado com 500 brasileiras, procurou mapear o comportamento dessas mulheres para descobrir o que elas procuram no ambiente digital, quando se fala em desenvolver produtos e formatos publicitários online voltados para “elas”.
Isso porque, hoje, dos 34% milhões de usuários que navegam no Yahoo! Brasil, 85% são mulheres. “É um número próximo ao universo total de usuários, onde elas respondem por 80%”, informou o presidente das operações no Brasil André Isay.
“Nosso objetivo (com o estudo), é integrar publicidade para se tornar parte da experiência de gerar conteúdo, trazer conhecimento para o mercado e customizar os serviços para o nosso público”, completou o diretor de desenvolvimento de novos negócios Renato Pelissaro.
De modo geral, o estudo conclui que, portais especializados ou de interesses específicos e os e-mails são pontos de contato-chave entre consumidoras e empresas, por oferecem informações valiosas e envolventes através de anúncios.
São esses canais que ajudam e guiam as brasileiras em suas decisões de compras - assim como as ações dos marqueteiros que desejam alcançá-las.
“É para lá que essas consumidoras vão quando querem comprar algo – e não para as redes sociais. As redes são vistas principalmente como canais de interação e compartilhamento de informações primárias – mas não uma fonte confiável para reunir ou buscar informações sobre um produto", destacou o palestrante e analista de pesquisa de mercado e consumo de mídia online do Insights Yahoo! Nick Drew.
“Para as mulheres brasileiras, a propaganda é mais eficaz quando baseada em suas necessidades, não em seus desejos", concluiu.