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Empresa de higiene e beleza é acusada de fazer propaganda racista

A empresa publicou a foto de uma mulher de costas com a frase "white is purity" (branco é pureza) em uma rede social

Nivea: a empresa reconheceu que o post tem dupla conotação (Nivea/Reprodução)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de abril de 2017 às 18h33.

Última atualização em 3 de abril de 2017 às 22h21.

A fabricante internacional de produtos de beleza e higiene Nivea está sendo acusada por usuários do Facebook de racismo.

As reclamações começaram após a rede social da empresa no Oriente Médio publicar a foto de uma mulher de costas com a frase "white is purity" (branco é pureza).

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Os internautas associaram o texto aos argumentos usados por Hitler durante o período do Nazismo.

A publicação já foi deletada do Facebook.

À reportagem, o grupo Beiersdorf, dono da marca Nivea, reconheceu que o post tem dupla conotação. Leia a nota na íntegra:

"A Beiersdorf, grupo detentor da marca NIVEA, esclarece que o post realizado no Facebook de nossa filial no Oriente Médio, referente ao desodorante NIVEA Invisible Black&White, gerou preocupações sobre uma possível discriminação étnica. Lamentamos profundamente a qualquer pessoa que possa ter se ofendido com o conteúdo. Depois de perceber que este post tinha dupla conotação, ele foi imediatamente retirado do ar pela equipe local. Diversidade e igualdade são valores cruciais da NIVEA. Valorizamos a diferença e acreditamos que a discriminação, direta ou indireta, não deve existir em nossas atividades. Isso se aplica independentemente do sexo, idade, raça, cor da pele, religião, ideologia, orientação sexual ou deficiência. Nem a origem cultural, étnica ou nacional, nem a convicção política ou filosófica têm qualquer relevância."

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