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Empreendedorismo por oportunidade cresce no Nordeste

Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor revela avanços nos quesitos escolaridade e geração de postos de trabalho por parte dos empreendedores nordestinos

Empreendedores: para cada pessoa que abre um negócio por necessidade, 1,7 opta pelo empreendedorismo por encará-lo como uma oportunidade (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 13h08.

Natal - O número de pessoas que identificam uma chance de negócio e decidem empreender, mesmo tendo alternativas de emprego e renda, registrou alta no Nordeste. Quase 63% dos empreendedores iniciais da região são por oportunidade. Isso significa que para cada pessoa que abre um negócio por necessidade, 1,7 opta pelo empreendedorismo por encará-lo como uma oportunidade. No Brasil, a taxa de emprendedorismo por oportunidade subiu para 71%. Os dados constam na pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada nesta segunda-feira pelo Sebrae.

Na avaliação do superintendente do Sebrae no Rio Grande do Norte, José Ferreira de Melo Neto, esse avanço do empreendedorismo na região se deve a fatores como a força do mercado brasileiro e o ambiente legal favorável, que facilita e incentiva a formalização. Somente no Rio Grande do Norte, são 51 mil autônomos enquadrados como Microempreendedores Individuais (MEI). O diretor também atribui o aumento do percentual de empreendedorismo por oportunidade, que em 2012 era de 60,4%, à melhoria da escolaridade.

O estudo, que é relativo ao ano de 2013, faz outra revelação positiva para o Nordeste. Cerca de 42% daqueles que começaram um negócio possuem o segundo grau completo. Esse é o maior índice registrado em todas as regiões do país, chegando a ser sete pontos percentuais acima da média nacional, que é de 35,1%. A GEM 2013, no entanto, também aponta dados não tão positivos relacionados à região, onde 66% dos empreendedores iniciais faturam menos de três salários mínimos. A região também concentra a maior proporção de mulheres que empreendem por necessidade: 42,9%.

Em termos de gênero, os homens nordestinos ainda são maioria no quesito abertura de negócio. Diferente do restante do país, a quantidade de pessoas do sexo masculino (50,9%) é levemente superior a do feminino (49,1%). Analisando o Brasil como um todo, 52,2% de todos aqueles que empreendem são mulheres e 47,8%, homens.

Vem do Nordeste também o maior número de empreendedores iniciais com funcionários contratados. Enquanto na região Sul, por exemplo, as empresas com um funcionário contratado somam 13,4%, em solo nordestino esse percentual é praticamente o dobro: 26,7%. Já em relação ao número de empresas que não têm empregado, o Nordeste é a região com o menor índice: 50,5%.

A GEM é uma iniciativa da London Business School e Babson College e é realizado em 68 países. No Brasil, a pesquisa é patrocinada pelo Sebrae e realizada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foram entrevistadas 10 mil pessoas de 18 a 64 anos, de todas as regiões, e 85 especialistas em empreendedorismo. Entre os ouvidos pela GEM estão desde pessoas que estão se preparando para iniciar um empreendimento até os que já estão estabelecidos no mercado. A pesquisa não revela dados por estado, apenas por regiões brasileiras.

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Natal - O número de pessoas que identificam uma chance de negócio e decidem empreender, mesmo tendo alternativas de emprego e renda, registrou alta no Nordeste. Quase 63% dos empreendedores iniciais da região são por oportunidade. Isso significa que para cada pessoa que abre um negócio por necessidade, 1,7 opta pelo empreendedorismo por encará-lo como uma oportunidade. No Brasil, a taxa de emprendedorismo por oportunidade subiu para 71%. Os dados constam na pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada nesta segunda-feira pelo Sebrae.

Na avaliação do superintendente do Sebrae no Rio Grande do Norte, José Ferreira de Melo Neto, esse avanço do empreendedorismo na região se deve a fatores como a força do mercado brasileiro e o ambiente legal favorável, que facilita e incentiva a formalização. Somente no Rio Grande do Norte, são 51 mil autônomos enquadrados como Microempreendedores Individuais (MEI). O diretor também atribui o aumento do percentual de empreendedorismo por oportunidade, que em 2012 era de 60,4%, à melhoria da escolaridade.

O estudo, que é relativo ao ano de 2013, faz outra revelação positiva para o Nordeste. Cerca de 42% daqueles que começaram um negócio possuem o segundo grau completo. Esse é o maior índice registrado em todas as regiões do país, chegando a ser sete pontos percentuais acima da média nacional, que é de 35,1%. A GEM 2013, no entanto, também aponta dados não tão positivos relacionados à região, onde 66% dos empreendedores iniciais faturam menos de três salários mínimos. A região também concentra a maior proporção de mulheres que empreendem por necessidade: 42,9%.

Em termos de gênero, os homens nordestinos ainda são maioria no quesito abertura de negócio. Diferente do restante do país, a quantidade de pessoas do sexo masculino (50,9%) é levemente superior a do feminino (49,1%). Analisando o Brasil como um todo, 52,2% de todos aqueles que empreendem são mulheres e 47,8%, homens.

Vem do Nordeste também o maior número de empreendedores iniciais com funcionários contratados. Enquanto na região Sul, por exemplo, as empresas com um funcionário contratado somam 13,4%, em solo nordestino esse percentual é praticamente o dobro: 26,7%. Já em relação ao número de empresas que não têm empregado, o Nordeste é a região com o menor índice: 50,5%.

A GEM é uma iniciativa da London Business School e Babson College e é realizado em 68 países. No Brasil, a pesquisa é patrocinada pelo Sebrae e realizada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foram entrevistadas 10 mil pessoas de 18 a 64 anos, de todas as regiões, e 85 especialistas em empreendedorismo. Entre os ouvidos pela GEM estão desde pessoas que estão se preparando para iniciar um empreendimento até os que já estão estabelecidos no mercado. A pesquisa não revela dados por estado, apenas por regiões brasileiras.

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