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Disney e McDonald's retiram anúncios do Youtube após comentários pedófilos

Usuários comentaram propagandas em que meninas apareciam praticando esportes; a plataforma de vídeos afirmar que tomou ações imediatas sobre o caso

YouTube: Plataforma de vídeos tem política sobre o que pode e não pode ser publicado (Omar Marques/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

YouTube: Plataforma de vídeos tem política sobre o que pode e não pode ser publicado (Omar Marques/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

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EFE

Publicado em 21 de fevereiro de 2019 às 15h40.

San Francisco - Nestlé, McDonald's, Disney, Epic Games e outras companhias retiraram seus anúncios da plataforma Youtube pela polêmica surgida por conta de vários comentários pedófilos por parte de usuários em vídeos nos quais apareciam menores de idade, informaram nesta quinta-feira as empresas.

As companhias tomaram a decisão depois do rebuliço ocasionado pelo vídeo postado no domingo pelo blogueiro Matt Watson em que mostrava os comentários de tom pedófilo que vários usuários tinham deixado em conteúdos nos quais apareciam meninas.

Embora os vídeos aos quais Watson fez alusão não eram pornográficos e nem explicitamente eróticos, e portanto não atentavam contra as regras internas do Youtube, os usuários identificavam momentos nos quais as meninas, que apareciam fazendo esporte ou vestidas de animadoras de torcida, deixavam entrever partes íntimas.

O vídeo de denúncia recebeu desde então mais de dois milhões de visitas e nele Watson afirma que o Youtube não só permitia estes comentários, mas os algoritmos da plataforma dirigiam os usuários desde esses vídeos a outros com conteúdos similares.

Nestlé, McDonald's, Disney, Epic Games e outras companhias como Purina, GNC, Fairlife, Canadá Goose, Dr. Oetker e Vitacost decidiram retirar seus anúncios do portal ao serem informados de que estes estavam sendo reproduzidos junto aos conteúdos que Watson denunciou.

Em comunicado, o Youtube indicou ter tomado "ações imediatas" para eliminar tais conteúdos.

"Qualquer conteúdo - incluídos os comentários - que ponha em perigo menores é horrível e temos claras políticas que o proíbem no Youtube", indicou a companhia.

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