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Direito de televisão divide Clube dos 13

Brasileirão de 2012 a 2014 pode gerar cálculo por audiência de clubes nas transmissões e Cade pode interferir

Brasileirão: pomo da discórdia tem origem no valor do novo contrato e também qual emissora vai garantir a transmissão (Renato Pizzutto/Placar)

Brasileirão: pomo da discórdia tem origem no valor do novo contrato e também qual emissora vai garantir a transmissão (Renato Pizzutto/Placar)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2011 às 10h06.

São Paulo - O Clube dos 13, entidade corporativa que representa os principais clubes do futebol brasileiro em questões relacionadas a direitos de transmissão de televisão, pode sofrer um racha.

O pomo da discórdia tem origem no valor do novo contrato e também qual emissora vai garantir a transmissão. O edital prometido pelo Clube dos 13 para orientar o processo está em fase final de elaboração e deve ser publicado na próxima segunda-feira (28). A disputa envolve a Rede Globo de Televisão, atual concessionária do conteúdo, Rede TV! e a Rede Record. 

O Clube dos 13 já acenou informalmente que vai pedir R$ 500 milhões apenas para os direitos de TV aberta, e mais R$ 700 milhões por web, TV a cabo e pay per view. As emissoras de rádio não precisam pagar nada. A discussão também envolve o volume de audiência gerado nas transmissões.

O Esporte Clube Corinthians Paulista almeja valor diferenciado devido ao interesse que gera no telespectador em todo o país. O Clube de Regatas Flamengo tende a alinhar com o Corinthians pelos mesmos motivos. Os dois clubes devem fechar com a Globo e os demais com a emissora vencorada para TV aberta. O caso pode ser decido pelo Cade (Consdelho Administrativo de Defesa da Economia). 

No acordo do Clube dos 13 com seus associados, há cláusula que diz que o organismo pode aplicar multa aos dissidentes. Se houver racha, dirigentes de clubes alegam que o produto futebol pode sofrer perdas nos aspectos organizacionais.

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