São Paulo - Ainda distante, a Copa do Mundo Fifa do
Catar, em 2022, já está sofrendo duras críticas.
Mais de 1200 trabalhadores já morreram por conta das péssimas condições de trabalho, outros tantos se suicidaram. Além disso, há diversas acusações de trabalho análogo à escravidão nas obras da Copa - estádios, estradas, novos prédios. Eles já chegam endividados, têm o passaporte retido, sofrem em alojamentos pequenos no calor de 50 graus. Enquanto a
Fifa nega problemas, o caos persiste. Algumas marcas não esperaram para se complicar. A
Emirates, por exemplo, clássica patrocinadora do evento, retirou o seu apoio. Outras ainda continuam: Coca-Cola, Adidas, Sony são alguns dos exemplos. Para criticar esse "apoio" das marcas aos graves problemas da Copa, designers se reuniram para repensar os logos dos patrocinadores. Como eles seriam se incluíssem a questão da escravidão em sua identidade? O
site americano The Roosevelts publicou as recriações dos designers para 2022. Eles chamaram de "anti-logos", ou seja, um logo que não enobrece os atributos da marca, sim evidencia as coisas ruins. Os logos trazem os dizeres "Apoiando com orgulho os abusos aos direitos humanos na Copa do Mundo de 2022".
Confira, na galeria de imagens, as recriações.