São Paulo - A companhia área US Airways acaba de passar por uma (grande) saia-justa nas redes sociais. A empresa publicou uma foto pornográfica no Twitter em resposta a reclamação de uma cliente.
Segundo a companhia, o post foi um acidente. O conteúdo ficou no ar por uma hora inteira antes se der apagado.
Tudo começou com uma conversa rotineira. A internauta enviou uma mensagem ao twitter oficial da companhia reclamando de atrasos no voo. "Infeliz porque o 1787 ficou uma hora na pista por causa de excesso de peso, resultando em um atraso de uma hora na chegada", escreveu.
A consumidora, cujo perfil é @ellerafter, continuou criticando os serviços, afirmando que o “avião era velho” e o atendimento, insatisfatório. Após uma série de tuítes, apenas um de seus posts foi respondido pela empresa. Elle reclamou da falta de feedback, e, uma hora depois, recebeu a mensagem com a foto explícita.
“Feedbacks são bem-vindos, Elle. Se sua viagem terminou, você pode detalhar como foi e enviar uma avaliação aqui". Tudo muito polido, não fosse a inclusão da foto de uma mulher com um avião em suas partes íntimas.
A publicação foi alvo imediato de críticas de usuários. Em novo tuíte, mais de 60 minutos depois da postagem, a empresa pediu desculpas e afirmou que está investigando a origem da foto.
A empresa enviou ainda um posicionamento à imprensa americana, disponível no site Mashable. Leia a mensagem traduzida.
Pedimos desculpas pela imagem inapropriada que compartilhamos recentemento em uma resposta no Twitter. Nossa investigação determinou que a imagem foi postada inicialmente em nosso feed por outro usuário. Capturamos o tuíte para marcá-lo como inapropriado. Infelizmente, a imagem foi incluída em uma resposta a uma cliente. Imediatamente percebemos o erro e removemos o tuíte. Nós nos arrependemos e estamos revendo nossos processos para prevenir erros semelhantes no futuro.
-
1. As gafes do ano
zoom_out_map
1/11 (Beatriz Blanco/EXAME.com)
São Paulo - A lista de
marcas e anunciantes que derraparam nas redes sociais em 2013 foi grande - e não parou de crescer. Empresas brasileiras e internacionais trocaram os pés pelas mãos usando o
marketing digital, colocando-se na mira dos internautas ao longo do ano. Mas nem todo deslize entra na fatura do anunciante. Há também os garotos-propaganda que deixam escapar infidelidades em seus perfis pessoais, contas invadidas por hackers e o bom e velho azar - todos eles ingredientes clássicos para saias-justas e vexames. Relembre as grandes
gafes de marketing em redes sociais do ano.
-
2. C&A
zoom_out_map
2/11 (Reprodução)
O que aconteceu: Em agosto, a C&A assistiu a um simples post no Facebook gerar uma enxurrada de críticas. O conteúdo, um ensaio fotográfico com a cantora Preta Gil para promover uma nova coleção (assinada pela celebridade) recebeu acusações de ter pesado a mão no Photoshop.
O resultado: A fotografia mais criticada, com aparente distorção dos ombros e pescoço da artista, ultrapassou os 5 mil compartilhamentos. Em comunicado, a marca negou exagero no tratamento: “Esclarecemos que a foto em questão explora um ângulo que causa a impressão de uso excessivo de recursos de edição de imagem, o que não foi feito. (...) Lamentamos a repercussão negativa”.
-
3. Nokia
zoom_out_map
3/11 (Reprodução)
O que aconteceu: Em novembro, o perfil da Nokia da Nova Zelândia no Twitter publicou um post com as solitárias palavras “Fuck you”, ou “Vá se ferrar”, em tradução suavizada para o português. Após ganhar vários RTs, ainda não havia veredito: teria sido um hacker ou só administração atrapalhada da conta?
O resultado: O post foi apagado pela empresa, que, na sequência, postou um pedido de desculpas. "Nós amamos nossos fãs", dizia o conteúdo, que ressaltou ainda a busca pelo responsável pela postagem mal educada. A empresa não confirmou a origem do deslize.
-
4. Kellogg’s
zoom_out_map
4/11 (Getty Images)
O que aconteceu: A Kellogg's também se enrolou com o Twitter. Em novembro, a marca prometeu trocar cafés da manhã para crianças carentes por RTs (retuítes). Má ideia, de acordo com parte dos 20 mil seguidores, que acusaram a empresa de doar alimentos em troca de publicidade.
O resultado: Com a má recepção, a marca voltou atrás e postou duas mensagens de retratação, classificando a promoção como desagradável. "Gostaríamos de pedir desculpas sinceras pelo nosso desagradável tuíte ontem. Aceitamos total responsabilidade por qualquer ofensa que tenhamos causado", afirmou a empresa em um dos posts.
-
5. JP Morgan
zoom_out_map
5/11 (Eduardo Munoz/Reuters)
O que aconteceu: Em novembro, o banco americano JPMorgan viu uma ação no Twitter sair pela culatra após lançar a hashtag #AskJP. A intenção era convidar os internautas para uma espécie de fórum. A campanha, porém, foi invertida em alfinetadas e insultos por tuiteiros anônimos e famosos.
O resultado: "Como é trabalhar com cartéis de drogas mexicanos? Eles dão gorjeta?”; “Posso ter a minha casa de volta”e "Você já aceitou Jesus Cristo como seu salvador pessoal?" foram algumas das perguntas enviadas antes que o perfil oficial empresa anunciasse: “A rodada de Perguntas & Respostas de amanhã foi cancelada. Má ideia. Voltamos à prancheta de desenho”.
-
6. Danette
zoom_out_map
6/11 (Reprodução)
O que aconteceu: Em maio, após a eliminação do São Paulo da Libertadores, a fanpage do Danette resolveu alfinetar o time. A marca postou uma imagem com a frase: "Poderia ser Danette, mas foi um chocolate no seu time do coração". Chocolate, na gíria futebolística, se refere a uma derrota com placar elástico.
O resultado: A recepção dos internautas não foi amistosa e o post foi rapidamente retirado do ar. A Danone tentou se redimir com uma mensagem na própria fanpage: “Pedimos desculpas a todos que se sentiram ofendidos com um post equivocado publicado hoje aqui na página da marca”, afirmou.
-
7. Couro Fino
zoom_out_map
7/11 (Reprodução)
O que aconteceu: Para o Dia das Crianças, a grife cearense Couro Fino publicou em sua fanpage um ensaio de uma modelo infantil usando joias e maquiagem. As fotos "adultizadas" geraram mensagens de repúdio de internautas.
O resultado: O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) recebeu 100 notificações contra o ensaio em menos de três dias. A marca publicou uma nota de esclarecimento no Facebook pedindo desculpas por ter causado "desconforto". O Conar recomendou suspensão da campanha, que gerou ainda advertência ao anunciante.
-
8. Tim versus Vivo
zoom_out_map
8/11 (João Miguel Junior/Divulgação Rede Globo)
O que aconteceu: Garoto-propaganda da TIM há quase dois anos, Luciano Huck deixou escapar que usa Vivo em seu smartphone pessoal. O apresentador usou um celular com chip da Vivo para postar uma mensagem em sua conta no Instagram. A imagem, uma captura de tela, comemorava a conquista de 10 milhões de seguidores na rede.
O resultado: O flagra não se encontra mais no perfil oficial do apresentador no Instagram. Nem ele nem sua contratante posicionaram-se oficialmente sobre o ocorrido.
-
9. Dominos
zoom_out_map
9/11 (Dominos)
O que aconteceu: De tão acostumada a receber críticas, a rede de pizzarias Domino’s respondeu com um pedido de desculpas um elogio feito por uma cliente no Facebook. “A melhor pizza de todos os tempos! Continuem o bom trabalho, pessoal!”, dizia o post. Ao que a Domino’s prontamente respondeu – “Sentimos muito por isso! Por favor compartilhe mais informaçoes conosco e mencione a referência #1409193 para que possamos resolver essa situaçao”.
O resultado: O engano foi desfeito nos comentários do mesmo post, mas já era tarde demais. Nascia um viral, e a empresa teve de conviver com piadas sobre seu hábito de trocar os pés pelas mãos.
-
10. Samsung versus iPhone
zoom_out_map
10/11 (Reprodução)
O que aconteceu: Mais uma vez, as redes sociais serviram de palco para revelar uma "infidelidade" de um garoto-propaganda. Maria Sharapova, contratada da Samsung, foi dedurada pelo Twitter como usuária do iPhone. A tenista postou uma mensagem para comemorar um título recém-conquistado em março. Ficou registrada a mensagem via “Twitter for iPhone”.
O resultado: O contrato de três anos da tenista continua ileso, mas sua manobra para fazer a postagem - escrevendo com o celular escondido dentro da bolsa, ainda na quadra - gerou repercussão negativa para a anunciante.
-
11. Aproveite e veja também: os 10 piores comerciais e anúncios de 2013
zoom_out_map
11/11 (Reprodução)