Comercial de O Boticário cria guerra de opiniões
A polêmica do filme Casais, criado pela AlmapBBDO, aumentou o interesse do público pela campanha
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2015 às 10h10.
São Paulo - A campanha de Dia dos Namorados da maior rede de varejo de perfumes e cosméticos do País está causando uma guerra de opiniões na internet .
Depois de estrear, há quase dez dias, no intervalo do Fantástico, e de ser exibida em rede nacional durante toda a semana passada, a propaganda virou alvo de debates nas redes sociais, como Twitter e Facebook nos últimos dias.
Tanto barulho rendeu a abertura de um processo no Conar, órgão de autorregulamentação publicitária.
A polêmica do filme Casais, criado pela AlmapBBDO, aumentou o interesse do público pela campanha.
Neta terça-feira, 2, no YouTube, o vídeo contabilizava quase 1,15 milhão de visualizações.
Na segunda-feira, 1, nas avaliações sobre o conteúdo do site de vídeos do Google, a turma dos insatisfeitos estava em vantagem, após uma campanha na web incentivar as pessoas a apertarem o botão "não gostei" do YouTube.
Nesta terça-feira, 2, a situação havia se invertido: pouco depois das 19h, havia 188 mil "gostei" para 153 mil "não gostei" nas avaliações do vídeo.
A discussão saiu das redes sociais e foi parar também no site de consumo Reclame Aqui. Uma consumidora de Curitiba reprovou a propaganda em post publicado na terça-feira da semana passada.
Em mensagem publicada na segunda-feira, outra consumidora achou o filme muito tímido. "Espero que da próxima vez tenha mais beijos na boca", escreveu.
Em resposta, a marca de perfumes escreveu que "a proposta da campanha Casais (...) é abordar, com respeito e sensibilidade, a ressonância atual sobre as mais diferentes formas de amor - independentemente de idade, raça, gênero ou orientação sexual - representadas pelo prazer em presentear a pessoa amada no Dia dos Namorados".
Em relação ao Conar, declara que ainda não foi notificada e que a campanha continuará no ar. Um grupo de 20 pessoas apresentou reclamação ao órgão.
Diante da polêmica, no entanto, o Grupo Boticário já está tentando medir o efeito do filme em sua imagem.
No fim da tarde de ontem, a empresa colocou no ar uma pesquisa online com questões sobre sua campanha de Dia dos Namorados.
Enquanto alguns grupos na internet tentaram ensaiar um boicote à marca, outros disseram que iriam às lojas para presentear com os produtos O Boticário.
"A polêmica chama a atenção, mas ainda é cedo para saber o resultado comercial do filme", disse uma fonte ligada à rede de perfumarias.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, tanto a AlmapBBDO quanto O Boticário estavam conscientes das eventuais reações negativas que o vídeo poderia causar.
Ao decidir se juntar à lista das empresas que incluem relações homossexuais em suas propagandas, O Boticário se une a marcas como o bombom Sonho de Valsa, que incluiu um casal de lésbicas em um filme sobre beijos, e a Gol, que mostrou um casal gay em sua campanha de Dia das Mães.
Lá fora, Google, Facebook, Coca-Cola, Starbucks e Disney estão entre as empresas que assinaram petições a favor do casamento gay. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A campanha de Dia dos Namorados da maior rede de varejo de perfumes e cosméticos do País está causando uma guerra de opiniões na internet .
Depois de estrear, há quase dez dias, no intervalo do Fantástico, e de ser exibida em rede nacional durante toda a semana passada, a propaganda virou alvo de debates nas redes sociais, como Twitter e Facebook nos últimos dias.
Tanto barulho rendeu a abertura de um processo no Conar, órgão de autorregulamentação publicitária.
A polêmica do filme Casais, criado pela AlmapBBDO, aumentou o interesse do público pela campanha.
Neta terça-feira, 2, no YouTube, o vídeo contabilizava quase 1,15 milhão de visualizações.
Na segunda-feira, 1, nas avaliações sobre o conteúdo do site de vídeos do Google, a turma dos insatisfeitos estava em vantagem, após uma campanha na web incentivar as pessoas a apertarem o botão "não gostei" do YouTube.
Nesta terça-feira, 2, a situação havia se invertido: pouco depois das 19h, havia 188 mil "gostei" para 153 mil "não gostei" nas avaliações do vídeo.
A discussão saiu das redes sociais e foi parar também no site de consumo Reclame Aqui. Uma consumidora de Curitiba reprovou a propaganda em post publicado na terça-feira da semana passada.
Em mensagem publicada na segunda-feira, outra consumidora achou o filme muito tímido. "Espero que da próxima vez tenha mais beijos na boca", escreveu.
Em resposta, a marca de perfumes escreveu que "a proposta da campanha Casais (...) é abordar, com respeito e sensibilidade, a ressonância atual sobre as mais diferentes formas de amor - independentemente de idade, raça, gênero ou orientação sexual - representadas pelo prazer em presentear a pessoa amada no Dia dos Namorados".
Em relação ao Conar, declara que ainda não foi notificada e que a campanha continuará no ar. Um grupo de 20 pessoas apresentou reclamação ao órgão.
Diante da polêmica, no entanto, o Grupo Boticário já está tentando medir o efeito do filme em sua imagem.
No fim da tarde de ontem, a empresa colocou no ar uma pesquisa online com questões sobre sua campanha de Dia dos Namorados.
Enquanto alguns grupos na internet tentaram ensaiar um boicote à marca, outros disseram que iriam às lojas para presentear com os produtos O Boticário.
"A polêmica chama a atenção, mas ainda é cedo para saber o resultado comercial do filme", disse uma fonte ligada à rede de perfumarias.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, tanto a AlmapBBDO quanto O Boticário estavam conscientes das eventuais reações negativas que o vídeo poderia causar.
Ao decidir se juntar à lista das empresas que incluem relações homossexuais em suas propagandas, O Boticário se une a marcas como o bombom Sonho de Valsa, que incluiu um casal de lésbicas em um filme sobre beijos, e a Gol, que mostrou um casal gay em sua campanha de Dia das Mães.
Lá fora, Google, Facebook, Coca-Cola, Starbucks e Disney estão entre as empresas que assinaram petições a favor do casamento gay. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.