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Coca-Cola se defende em caso de morte na Nova Zelândia

Mulher ingeria até dez litros do refrigerante por dia e sofreu ataque cardíaco; "até água, ingerida em excesso, pode ser 'dramaticamente sintomática', disse a marca

Coca-Cola: marca teve de se defender em inquérito que investiga a morte de uma mulher na Nova Zelândia (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2012 às 15h20.

São Paulo - A morte de uma mulher que ingeria de oito a dez litros de Coca-Cola por dia na Nova Zelândia obrigou a marca a se defender ontem, em um inquérito que investiga o caso, além de divulgar um comunicado oficial, afirmando que até água em excesso poderia ser a causa de morte, de acordo com o The Guardian.

Natasha Harris, de 30 anos, moradora de Invercargill, na Nova Zelândia, morreu de um ataque cardíaco em fevereiro de 2010. Segundo o patologista Dan Mornin afirmou, a morte da neozelandesa pode estar ligada ao hábito de beber altas doses do refrigerante diariamente.

De acordo com o patologista, Natasha sofreu de hipocalemia, ou falta de potássio. O problema teria sido causado pela má nutrição e pelo consumo excessivo da Coca-Cola.

Um dos sintomas desse comportamento é o funcionamento anormal do coração. O médico afirmou ainda que o nível tóxico da cafeína contida no refrigerante pode ter contribuído para a morte.

Chris Hodgkinson, que vivia com Natasha, declarou que beber um copo de Coca-Cola era a primeira atividade da mulher após acordar e também a última, antes de dormir. "Ela era viciada em Coca-Cola", disse. Segundo ele, Natasha fumava cerca de 30 cigarros por dia e, nos meses que antecederam sua morte, vinha demonstrando falta de energia.

Martin Sage, outro patologista que depôs no caso, afirmou que "é certamente bem demonstrado que a ingestão excessiva de Coca-Cola, seja no longo ou curto prazo, pode ser dramaticamente sintomática, e há fortes razões hipotéticas para isto se tornar fatal em casos individuais."

A Coca-Cola rebateu a versão. De acordo com o The Guardian, a empresa divulgou um comunicado oficial, em que Karen Thompson, porta-voz da marca, defendeu a segurança do consumo da bebida:

"Concordamos com as informações compartilhadas pelo escritório do legista de que a ingestão grosseiramente excessiva de qualquer alimento, incluindo água, durante um curto período de tempo, com o consumo inadequado de nutrientes essenciais e a falta de intervenção médica apropriada, quando necessário, pode ser dramaticamente sintomático".

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São Paulo - A morte de uma mulher que ingeria de oito a dez litros de Coca-Cola por dia na Nova Zelândia obrigou a marca a se defender ontem, em um inquérito que investiga o caso, além de divulgar um comunicado oficial, afirmando que até água em excesso poderia ser a causa de morte, de acordo com o The Guardian.

Natasha Harris, de 30 anos, moradora de Invercargill, na Nova Zelândia, morreu de um ataque cardíaco em fevereiro de 2010. Segundo o patologista Dan Mornin afirmou, a morte da neozelandesa pode estar ligada ao hábito de beber altas doses do refrigerante diariamente.

De acordo com o patologista, Natasha sofreu de hipocalemia, ou falta de potássio. O problema teria sido causado pela má nutrição e pelo consumo excessivo da Coca-Cola.

Um dos sintomas desse comportamento é o funcionamento anormal do coração. O médico afirmou ainda que o nível tóxico da cafeína contida no refrigerante pode ter contribuído para a morte.

Chris Hodgkinson, que vivia com Natasha, declarou que beber um copo de Coca-Cola era a primeira atividade da mulher após acordar e também a última, antes de dormir. "Ela era viciada em Coca-Cola", disse. Segundo ele, Natasha fumava cerca de 30 cigarros por dia e, nos meses que antecederam sua morte, vinha demonstrando falta de energia.

Martin Sage, outro patologista que depôs no caso, afirmou que "é certamente bem demonstrado que a ingestão excessiva de Coca-Cola, seja no longo ou curto prazo, pode ser dramaticamente sintomática, e há fortes razões hipotéticas para isto se tornar fatal em casos individuais."

A Coca-Cola rebateu a versão. De acordo com o The Guardian, a empresa divulgou um comunicado oficial, em que Karen Thompson, porta-voz da marca, defendeu a segurança do consumo da bebida:

"Concordamos com as informações compartilhadas pelo escritório do legista de que a ingestão grosseiramente excessiva de qualquer alimento, incluindo água, durante um curto período de tempo, com o consumo inadequado de nutrientes essenciais e a falta de intervenção médica apropriada, quando necessário, pode ser dramaticamente sintomático".

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