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Brasileiro tem maior receptividade ao m-marketing do mundo

O usuário brasileiro de celular é o consumidor que melhor responde ao marketing pelo telefone em todo o mundo. É o que mostra uma pesquisa feita pela consultoria A.T.Kearney em parceria com o Instituto de Administração da Universidade de Cambridge, dos Estados Unidos. Segundo o levantamento, publicado pelo e-Marketer, 10% dos usuários nacionais que recebem […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h55.

O usuário brasileiro de celular é o consumidor que melhor responde ao marketing pelo telefone em todo o mundo. É o que mostra uma pesquisa feita pela consultoria A.T.Kearney em parceria com o Instituto de Administração da Universidade de Cambridge, dos Estados Unidos. Segundo o levantamento, publicado pelo e-Marketer, 10% dos usuários nacionais que recebem esse tipo de mensagem efetuam uma compra estimulados pela propaganda.

No resto do mundo, a receptividade ao m-marketing não é tão alta. Na Europa, por exemplo, o efeito positivo acontece apenas sobre 3% dos usuários de celulares que recebem em seus aparelhos uma propaganda. No Japão, 2% e na América do Norte, também 2%. A média mundial é de 3%.

Por outro lado, o Brasil - que tem a maior base de usuários de telefones celulares da América Latina - é um dos países que menos acessa a internet móvel. Apenas 36% dos telefones da base de usuários são habilitados para fazer a conexão. Destes, 21% de fato acessam a internet e 34% recebem mensagens de propaganda. Na Europa, este número é de 40%, no Japão é de 48% e na Ásia - os campeões de trocas de mensagens curtas - ela é de 54% (a resposta ao m-marketing na Ásia é de apenas 2%). Nos Estados Unidos e no Canadá, apenas 12% da base de usuários de celular recebem propaganda em forma de texto.

Assim como nos EUA, as mensagens curtas via celular não pegaram no Brasil. São dois motivos: primeiro, porque as empresas de telefonia celular optaram por não dar ênfase nesse tipo de serviço. Segundo, as diferentes redes de telefonia celular não estão totalmente adaptadas para que uma passe mensagem para outra - o que limita a prestação do serviço.

A pesquisa americana aponta ainda quais são os serviços mais acessados na web pelo celular. Como no resto do mundo, e-mails vêm em primeiro lugar (11%), seguido por notícias, esportes e tempo (7%), serviços de banco (também 7%), portais de viagem (2%) e games (2%).

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