Bancos invadem mercado de milhas
As instituições financeiras entraram em um espaço até então dominado por companhias aéreas e mudaram a regra do jogo no mercado de milhagens
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2013 às 08h30.
São Paulo - Os bancos estão testando uma nova fórmula para seus programas de fidelidade. Eles criaram verdadeiras agências de viagens exclusivas e passaram a permitir que seus clientes troquem pontos do cartão de crédito diretamente por passagens áreas.
Com isso, as instituições financeiras entraram em um espaço até então dominado por companhias aéreas e mudaram a regra do jogo no mercado de milhagens.
No novo modelo, o banco não precisa mais pagar para parceiros como a Multiplus, da TAM, ou o Smiles, da Gol, se quiser oferecer a seus clientes programas de milhagens.
O impacto disso no setor é grande, uma vez que as grandes companhias de fidelização ligadas às empresas áreas foram viabilizadas justamente pela forte relação que mantinham com os bancos - interessados em usar os programas de fidelidade para motivar os clientes a concentrar os gastos no cartão de crédito.
De aliados, os bancos também viraram concorrentes das empresas de fidelização, que, por conta disso, passaram a ter seu modelo de negócio questionado por investidores.
O Itaú foi o último a lançar a novidade e provocou um burburinho no mercado, levando a uma queda acentuada do valor das ações da Multiplus.
Desde o dia 1º de março, os clientes do Itaú podem resgatar prêmios diretamente do site do seu programa de fidelidade, o Sempre Presente. Bradesco e Santander já oferecem aos clientes plataformas próprias para troca de pontos por prêmios.
O lançamento do serviço do Itaú veio acompanhado de novas regras para conversão de pontos do cartão do banco para Multiplus ou Smiles. A opção ainda está disponível para o cliente, mas a conversão ficou menos interessante.
Na regra anterior, um ponto equivalia a uma milha nos programas parceiros. Agora, é preciso ter 1,25 ponto para trocar por 1 milha. Ou seja: ficou 25% mais caro.
A estratégia de dar vantagens ao cliente fiel é nova no Brasil, mas deve atrair mais adeptos, à medida que a renda da população cresce. A tendência agora é oferecer benefícios para fidelizar o novo consumidor, diz Decius Valmorbida, vice-presidente para a América Latina da Amadeus, empresa de tecnologia para o setor de viagens.
São Paulo - Os bancos estão testando uma nova fórmula para seus programas de fidelidade. Eles criaram verdadeiras agências de viagens exclusivas e passaram a permitir que seus clientes troquem pontos do cartão de crédito diretamente por passagens áreas.
Com isso, as instituições financeiras entraram em um espaço até então dominado por companhias aéreas e mudaram a regra do jogo no mercado de milhagens.
No novo modelo, o banco não precisa mais pagar para parceiros como a Multiplus, da TAM, ou o Smiles, da Gol, se quiser oferecer a seus clientes programas de milhagens.
O impacto disso no setor é grande, uma vez que as grandes companhias de fidelização ligadas às empresas áreas foram viabilizadas justamente pela forte relação que mantinham com os bancos - interessados em usar os programas de fidelidade para motivar os clientes a concentrar os gastos no cartão de crédito.
De aliados, os bancos também viraram concorrentes das empresas de fidelização, que, por conta disso, passaram a ter seu modelo de negócio questionado por investidores.
O Itaú foi o último a lançar a novidade e provocou um burburinho no mercado, levando a uma queda acentuada do valor das ações da Multiplus.
Desde o dia 1º de março, os clientes do Itaú podem resgatar prêmios diretamente do site do seu programa de fidelidade, o Sempre Presente. Bradesco e Santander já oferecem aos clientes plataformas próprias para troca de pontos por prêmios.
O lançamento do serviço do Itaú veio acompanhado de novas regras para conversão de pontos do cartão do banco para Multiplus ou Smiles. A opção ainda está disponível para o cliente, mas a conversão ficou menos interessante.
Na regra anterior, um ponto equivalia a uma milha nos programas parceiros. Agora, é preciso ter 1,25 ponto para trocar por 1 milha. Ou seja: ficou 25% mais caro.
A estratégia de dar vantagens ao cliente fiel é nova no Brasil, mas deve atrair mais adeptos, à medida que a renda da população cresce. A tendência agora é oferecer benefícios para fidelizar o novo consumidor, diz Decius Valmorbida, vice-presidente para a América Latina da Amadeus, empresa de tecnologia para o setor de viagens.