As campanhas memoráveis do publicitário Francesc Petit
Sócio-fundador da DPZ, publicitário era o 'P' da agência. Confira trabalhos icônicos assinados ou comandados pelo artista, que morreu em São Paulo nesta sexta
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2013 às 20h43.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h28.
- 1. Clássicos da publicidade brasileira
1 /8(Divulgação)
São Paulo - Morreu nesta sexta-feira aos 79 anos o publicitário e pintor Francesc Petit, um dos grandes nomes da direção de arte nacional e inovador do berço da criatividade na publicidade brasileira. Sócio-fundador da agência DPZ em 1968, o catalão ajudou a mudar nosso jeito de fazer propaganda, até então marcada pela nacionalização de anúncios vindos de fora. Comandada ao lado de José Zaragoza e Roberto Duailibi, a agência pertence hoje ao Publicis Groupe. "O Petit era fundamentalmente um designer. Achava que a comunicação tem a obrigação de ser concisa e rápida", afirmou Roberto Duailibi à EXAME.com. "Ainda estamos chocados. Até duas semanas ele vinha trabalhar todos os dias normalmente às oito da manhã, mesmo em tratamento", disse. Duailibi relembra ainda a influencia dos cartazes europeus na formação de Petit: "Testemunhei ele criar layouts publicitários que eram dignos de obras de arte, com o mesmo carinho e dedicação absurdos com que pintava um quadro". Relembre a seguir alguns dos trabalhos memoráveis do artista.
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Criada por Petit e pelo redator Washington Olivetto - que na época atuavam juntos na agência -, a campanha da Bombril com Carlos Moreno foi listada no Guinness Book of Records em 1994 como a que se manteve mais tempo no ar estrelada pelo mesmo ator.
3 /8(Montagem sobre divulgação/Sadia)
Criado em 1971 como parte da estratégia da empresa para popularizar seu frango defumado, o franguinho Sadia, o mascote Lequetreque, foi uma criação de Petit, assim como o "S" que o acompanha. Em 1985, o nome do personagem foi escolhido por meio de um concurso entre consumidores.
4 /8(Thomas Locke Hobbs/CREATIVE COMMONS)
Petit também está por trás da escolha do logotipo e identidade visual do Itaú. A primeira versão, criada em 1973, não nasceu com as cores azul, laranja e amarelo atuais - era em preto e branco. As cores foram introduzidas à marca somente em 1992, quando o banco decidiu modernizar o seu visual e sua linguagem. Da década de 1990 até hoje, apenas mudanças sutis foram feitas.
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Quando o protetor solar da Johnson & Johnson foi lançado no Brasil, o cenário mais comum no verão eram os preparados caseiros e os óleos bronzeadores, que não levavam filtro. A ideia da agência foi, então, sugerir ao consumidor que havia a possibilidade de atingir um bom bronzeado sem "virar um pimentão”. Com a campanha, que tinha um "pimentão" como garoto-propaganda, a DPZ lançou Sundown no mercado.
6 /8(Paulo Whitaker/EXAME.com)
A DPZ foi escolhida pela GOL para a criação da sua identidade visual no nascimento da empresa, em 2001. O projeto é assinado pelo diretor de arte.
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Criado por Petit em 1953 para o primeiro concurso de cartazes da VARIG. O personagem também foi usado em comerciais em forma de animação, com trajes de turista, enquanto viajava pelo Brasil e visitava as belezas naturais do país.
8 /8(Divulgação)
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