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A Fox censurou o comercial com Scarlett? O YouTube não

Versão original do comercial continua no ar na web e prova que a Internet já começa a tirar a preocupação de anunciantes em relação a censura na TV

Comercial da SodaStream com Scarlett Johansson: versão exclusiva do YouTube já tem mais de 5 milhões de visualizações (Reprodução/Youtube/SodaStream)

Comercial da SodaStream com Scarlett Johansson: versão exclusiva do YouTube já tem mais de 5 milhões de visualizações (Reprodução/Youtube/SodaStream)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2014 às 07h50.

São Paulo –  A marca de refrigerantes caseiros SodaStream fez planos grandiosos para a sua estreia no Super Bowl deste ano. Contratou como embaixadora a atriz Scarlett Johansson e, para garantir que faria barulho, nomeou sua campanha de "Me Desculpe, Coca-Cola e Pepsi".

O desejo por polêmica não demorou a ser realizado: a Fox, que detém os direitos de exibição do evento em 2014, vetou o anúncio por causa da citação às concorrentes no comercial. Os dois fabricantes são grandes patrocinadores da rede de TV. 

Nada que faça a SodaStream se preocupar muito. Uma versão do vídeo sem a frase controversa foi criada para exibição ao vivo no próximo domingo, enquanto a edição sem censura continua no ar no YouTube e já tem mais de cinco milhões de visualizações.

É um novo cenário para o Super Bowl, que fica cada vez mais independe dos segundos comprados a preço de ouro (4 milhões de dólares por 30 segundos, cerca de 10 milhões de reais, por estimativa da Fox Sports). O lado publicitário do evento cresce na internet, apoiado em teasers e ramificações online das campanhas bem antes da final esportiva.

Se antes os anúncios eram planejados para ter impacto e tornarem-se inesquecíveis, hoje contam com a ajuda do YouTube para ganhar visibilidade. No vídeo, Scarlett chega a desejar, com todas as letras: Se apenas essa mensagem viralizasse...". Assista:

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A SodaStream só não imaginava que o seu comercial fosse transformado numa controvérsia internacional. A atriz Scarlett Johansson anunciou nesta quinta-feira que deixou o posto de embaixadora da organização beneficente Oxfam, após o grupo ter discordado do apoio dado por ela à empresa israelense, que opera na Cisjordânia.

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