5 comerciais que deram uma bela lição à homofobia
Diversidade sexual ganhou a pauta sobre a propaganda na semana
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2015 às 18h35.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h41.
São Paulo - A diversidade sexual ganhou a pauta das principais discussões sobre comunicação na semana, sobretudo com a reação do público ao mais recente comercial da Boticário , que mostra casais homossexuais se presenteando com um novo produto da empresa. As opiniões se dividem entre os que apoiam o mote da propaganda e aqueles que acharam que a marca não deveria tomar partido nesta questão. A repercussão foi tamanha que o comercial gerou reações homofóbicas e ameaças de boicote à marca, incentivadas inclusive por um destes pastores populares e midiáticos. Depois de algumas denúncias do público, inclusive, o Conar decidiu abrir um processo para avaliar o caso, o que não implica na suspensão imediata da propaganda. Acontece que o Boticário não é a única marca que aborda a questão com a cara e a coragem. Confira as cinco campanhas que dão um "bico" na homofobia:
A campanha abaixo ganhou um Grand Prix em Outdoor no Cannes Lions 2014. A agência transformou os caixas eletrônicos do banco ANZ em caixas eletrônicos gays para celebrar o Mardi Gras Gay, um carnaval LGBT de Sydney.
Durante todo o dia 25 de março, a "Parada Gay na Rádio" foi transmitida em diferentes horários. A ação consistiu em tocar playlists de artistas, nacionais e internacionais, assumidamente gays, além de informar sobre a violência ocasionada pela homofobia no país.
Com bom humor, o filme satiriza a intolerância, mostrando que hoje qualquer comportamento, por mais banal e cotidiano que seja, pode ser interpretado com viés homossexual.
Ouvintes da rádio 89FM, em São Paulo, foram surpreendidos por um aviso de que a próxima música da programação estaria em uma frequência que somente os homossexuais conseguiriam ouvir. Para ampliar a discussão, um táxi com câmeras escondidas e um ator captou as reações das pessoas a essa "suposta" frequência.
Geralmente as campanhas que lutam para quebrar algum tabu escolhem um alvo; seja ele o preconceito racial, sexual ou ligado a alguma outra questão. Mas e quando uma marca resolve retratar a superação de vários paradigmas numa única ação e ainda utilizar o Dia das Mães como temática? Foi o que fez a Gol no trabalho "Entre tantos destinos, eles escolheram o amor".
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