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2014 foi um ano sexista para a mídia e a publicidade

Campanha americana mostra os diversos exemplos de machismo e sexismo ao longo de 2014 - em comerciais, filmes, seriados, telejornais...

Comercial de 2014 da Carl's Jr.: exemplos de sexismo em campanha americana contra a desigualdade de gênero (Reprodução)

Guilherme Dearo

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 11h07.

São Paulo - Um vídeo que compila momentos de sexismo, machismo e polêmicas de gênero na mídia e na publicidade está chamando a atenção desde o começo da semana.

A campanha é de um projeto americano sem fins lucrativos chamado "Representation Project", que pede para as pessoas se unirem em uma petição por mais igualdade de gênero.

O vídeo mostra como, apesar de diversos avanços, 2014 foi um ano extremamente sexista.

Seja em telejornais, comerciais, seriados, filmes ou programas de televisão, não faltaram momentos constrangedores, mostrando que ainda há um longo caminho a ser percorrido.

As coisas começam bem, quando são listados os bons exemplos. Como o fato de personagens mulheres terem liderado bilheterias no cinema (a personagem da animação "Frozen" ou Scarlett Johansson em "Lucy").

Ou a presença de uma jogadora de beisebol na capa da Sports Illustrated ou uma transsexual na capa da Time. Ou a cantora Beyoncé com seu letreiro luminoso "Feminist" nos shows.

Depois, a coisa desanda. E não param os exemplos ruins.

Na mídia, diversos casos de estupro relatados - e muitas vezes um tratamento ambíguo por parte dos âncoras e jornalistas. O caso de Bill Cosby foi lembrado.

Nas propagandas, objetificação da mulher, sempre em trajes mínimos e hiperssexualizada; e o machismo que atinge até os homens, quando são obrigados a corresponder a certos estereótipos.

Ao final, a campanha pede um 2015 diferente.

Um vídeo recente de um jornal italiano explora, em uma experiência curiosa, as questões de gênero: pedem para meninos baterem numa garota.

Confira:

//www.youtube.com/embed/596yX2dOFaE

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São Paulo - Um vídeo que compila momentos de sexismo, machismo e polêmicas de gênero na mídia e na publicidade está chamando a atenção desde o começo da semana.

A campanha é de um projeto americano sem fins lucrativos chamado "Representation Project", que pede para as pessoas se unirem em uma petição por mais igualdade de gênero.

O vídeo mostra como, apesar de diversos avanços, 2014 foi um ano extremamente sexista.

Seja em telejornais, comerciais, seriados, filmes ou programas de televisão, não faltaram momentos constrangedores, mostrando que ainda há um longo caminho a ser percorrido.

As coisas começam bem, quando são listados os bons exemplos. Como o fato de personagens mulheres terem liderado bilheterias no cinema (a personagem da animação "Frozen" ou Scarlett Johansson em "Lucy").

Ou a presença de uma jogadora de beisebol na capa da Sports Illustrated ou uma transsexual na capa da Time. Ou a cantora Beyoncé com seu letreiro luminoso "Feminist" nos shows.

Depois, a coisa desanda. E não param os exemplos ruins.

Na mídia, diversos casos de estupro relatados - e muitas vezes um tratamento ambíguo por parte dos âncoras e jornalistas. O caso de Bill Cosby foi lembrado.

Nas propagandas, objetificação da mulher, sempre em trajes mínimos e hiperssexualizada; e o machismo que atinge até os homens, quando são obrigados a corresponder a certos estereótipos.

Ao final, a campanha pede um 2015 diferente.

Um vídeo recente de um jornal italiano explora, em uma experiência curiosa, as questões de gênero: pedem para meninos baterem numa garota.

Confira:

//www.youtube.com/embed/596yX2dOFaE

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