20 tendências de consumo para prestar atenção em 2013
Conheça processos, marcas e modos de consumo que ganham relevância nos dias de hoje, segundo a agência JWT
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 10h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h46.
São Paulo - Novos modos de consumo , produtos e comportamentos fazem parte da lista anual de " 100 coisas para se prestar atenção em 2013 ", da agência JWT. No sétimo ano em que produz o levantamento, a agência aponta o crescimento constante da Amazon, a criação de playground para adultos, a ascenção dos appcessórios (objetos com alta tecnologia que possuem outras funções quando conectados a aplicativos) e as moedas alternativas criadas por marcas . Confira as 20 primeiras tendências apontadas nas fotos a seguir.
Apesar do predomínio do uso industrial, é sua aplicação na medicina que promete ser revolucionária, diz o relatório. Biólogos testam a criação de tecidos orgânicos com "bio tinta" feita de células vivas. E ainda que estejamos longe de "imprimir" órgãos, itens menores, como válvulas coronárias, podem estar próximo de serem criados.
Com o aumento do acesso à internet no continente, empreendedores e engenheiros africanos emergem de diferentes regiões e incubadoras. Em Ruanda, por exemplo, o governo deu apoio ao “kLab”, uma “comunidade aberta e centro de inovação” como parte de seu plano de desenvolvimento.
A guerra aos alergênicos é a nova guerra ao glúten. Para combater os altos números de alergias alimentares, principalmente entre crianças, os produtos sem itens como soja, ovos, gordura, amendoim e frutos do mar devem se multiplicar, assim como a oferta de marcas especializadas.
Veremos mais marcas promovendo seus produtos em troca de ações dos consumidores, e não dinheiro. Um exemplo: em 2012, o chocolatier Anthon Berg criou uma loja pop-up que aceitava “generosidade” como pagamento. A Nike seguiu o caminho numa campanha que trocava produtos da marca por quilômetros de exercícios medidos com o Nike+, dispositivo que registra os exercícios do consumidor. Naturalmente, os participantes são encorajados a compartilhar a experiência nas redes sociais.
A gigante do e-commerce começou como uma ameaça às livrarias, mas está rapidamente tornando-se "Inimiga Número 1" para varejistas de todos os tipos agora que vende um pouco de tudo, de moda e eletrônicos à vinho. Com entregas mais velozes e preços competitivos, projeções apontam que a companhia pode ultrapassar o Walmart como a maior varejista do mundo em 2017.
Gadgets conectados e que processam dados do mundo real já são uma realidade. Óculos de realidade aumentada ou pulseiras que medem suas atividades físicas, como a Nike+ Fuel Band, podem ser chamados de appcesórios - acessórios e objetos concretos complementares à experiência digital do usuário.
O Oriente Médio e o norte da África são um mercado de grande potencial para negócios digitais. Ainda que o idioma dificulte programação, os resultados compensam numa região que começa a se aquecer no uso da internet.
As parcerias entre marcas estabelecidas e negócios digitais ajuda a rejuvenescer negócios e apresentá-los a novos públicos. Em 2012, GAP e Pepsi criaram promoções junto à TaskRabbit, ferramenta online que ajuda os usuários a organizar tarefas.
Terapias de beleza e saúde com veneno de picada de abelha datam do Egito Antigo, passando pela China - e viverão um revival. De pacientes com artrite à cremes rejuvenescedores, o ingrediente ativo volta aos holofotes esse ano. Segundo especialistas, o princípio ativo diminui inflamações, ajuda na circulação e melhora a resposta do sistema imunológico.
Para reduzir fraudes e falhas de segurança, governos e empresas começam a tornar reais cenas de ficção científica. Impressões digitais, escaneamento de iris, gravações de voz e mapas faciais começam a ser adotados como medidas de segurança em bancos, aeroportos e até para desbloquear smartphones, como o recurso Face Unlock do Android 4.0.
Usuários de redes sociais cansados de ver seus feeds invadidos por fotos de bebês ou vídeos de gatos irão poder filtrar melhor o conteúdo que chega até eles. Entre as ferramentas que ajudam na tarefa estarão extensões de navegadores como o Unpolitic.me e Unbaby.me, que substituem o conteúdo apontado por imagens alternativas escolhidas pelo usuário - como fotos de bacon, por exemplo.
Populares em partes da Europa, as compras que permitem os consumidores fazerem pedidos online e retirarem pessoalmente os produtos nas lojas são um formato de sucesso. Unindo digital e físico, a conveniência começa a ser testada por grandes nomes como Ebay, Tesco e até o brasileiro Pão de Açúcar.
Enquanto a busca de meios para conseguir espaços privados na era digital aumenta, fique de olho em serviços que ajudam os usuários a ficarem temporariamente de fora da exposição das redes sociais. A noção do “cloaking”, ou disfarce, foi primeiro identificada por Dennis Crowley, CEO do Foursquare, em entrevista ao New York Times: “Imagine um dispositivo que pode te manter fora das redes pelas próximas 3 horas”.
Uma das faces da personalização, tendência forte para o ano, incluirá marcas usando conteúdo coletado dos consumidores para fornecer serviços de “diagnósticos” e soluções personalizados. Com consumidores fornecendo mais dados, e empresas colentando-os passivamente, as marcas passaram a conhecer mais seus clientes do que a si mesmas.
O nerd (e mais ainda, o geek) é o novo rockstar. Com isso em mente, crianças, adolescentes e jovens estão se inscrevendo em acampamentos de tecnologia que oferecem de criação de games à robótica para passar as férias de verão. Também há espaço para o empreendedorismo: a incubadora americana Teens in Tech, por exemplo, ofecere um curso de oito semanas focado no lançamento de uma startup.
Ferramentas poliglotas construídas em massa estão mudando o acesso das pessoas a conteúdo educativo ou de entretenimento em diferentes línguas. Um exemplo é a ferramenta Duolingo, que combina o aprendizado de línguas à tradução colaborativa, em estilo Wiki.
O sucesso do e-commerce vai possibilitar a cada vez mais marcas de nicho que vendem produtos diretamente aos consumidores online, a preços abaixo do mercado. O modelo, já usado por diferentes setores ao redor do mundo, deve ganhar ainda mais fôlego.