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Tesouro Direto: invista com segurança, remunerações perto de 12% e a partir de R$30

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Dinheiro: modalidade de investimentos em renda fixa alia rentabilidade à segurança (Priscila Zambotto/Getty Images)

Dinheiro: modalidade de investimentos em renda fixa alia rentabilidade à segurança (Priscila Zambotto/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2022 às 11h52.

Lançado no dia 7 de janeiro de 2002, em parceria com a B3, a bolsa de valores oficial do Brasil, o Tesouro Direto é um programa da Secretaria do Tesouro Nacional do Brasil que tem como principal objetivo a democratização da compra e venda de títulos público para pessoas físicas de forma 100% online e segura, afinal os investimentos em títulos públicos têm o risco de crédito do Tesouro Nacional, o menor em território brasileiro, chamados, inclusive, de títulos de Risco Soberano.

O acesso a uma base maior de investidores, de fato, deu certo. Para se ter uma ideia, em julho de 2018 eram 2,4 milhões de investidores cadastrados e mais de 636 mil ativos. Já no mesmo mês deste ano, o programa contabilizava mais de 20 milhões de cadastrados e mais de 2 milhões ativos.

Esses ativos têm como função o levantamento de recursos para financiar a dívida pública. Uma das suas principais atribuições dos ativos é prezar pelo equilíbrio das contas da nação. Dessa forma, a emissão de títulos públicos tem como objetivo atrair capital para o Brasil e financiar as despesas federais — pode-se comparar com uma empresa que busca dinheiro de investidores para operar e crescer, por exemplo. Assim, os investidores emprestam dinheiro para o Tesouro Nacional que, por sua vez, devolve o montante acrescido de juros no futuro.

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Como o investimento em Tesouro Direto funciona?

O investimento no Tesouro Direto pode ser feito a partir de R$ 30 e, no momento da aplicação, é feito acordo entre ambas as partes sobre o prazo que o valor irá ficar retido. A remuneração, por sua vez, segue os seguintes modelos: pré-fixado, pós-fixado ou híbrido.

Os rendimentos do Tesouro Direto sofrem tributação de Imposto de Renda (IR), variando de 22,5% a 15% conforme o tempo, além da taxa de custódia, cobrada pela B3 sobre os ganhos que superam R$ 10 mil. Em períodos de alta da taxa básica de juros, muitas pessoas já começam a observar com atenção os retornos mais atrativos oferecidos pela renda fixa para planejar os investimentos.

Com a Selic em 13,75%, os títulos do Tesouro Nacional oferecem remunerações perto dos 12% ao ano, que é maior do que a poupança e uma oportunidade que pode ser muito bem aproveitada, de acordo com as necessidades e metas financeiras de cada investidor.

Como investir no Tesouro Direto?

Vale ressaltar que esse tipo de investimento é considerado a aplicação mais conservadora no mercado de capitais. Isso porque mesmo quem tem pouca experiência pode investir e ainda ter bons retornos, com um risco muito baixo em comparação com outras opções, como investimentos na bolsa de valores.

Para investir no Tesouro Direto, o interessado só precisa ter CPF em situação regular e conta aberta em um banco ou corretora de investimentos. O aporte é feito pelo aplicativo dessas instituições financeiras ou internet banking. A liquidez também é um atrativo desse tipo de investimento. O investidor pode fazer o resgate quando quiser. Isso porque o Tesouro Nacional garante a recompra desses títulos.

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Quais são as opções de investimento em Tesouro Direto?

O investidor encontra no mercado as opções:

Prefixadas

Como o próprio nome sugere, ela tem uma taxa fixada no momento da aplicação, assim o investidor saberá a rentabilidade futura no momento de fazer o aporte — mas é importante lembrar que o retorno só é aplicado se o investidor esperar mesmo a data de vencimento, não se fizer resgates antecipados. É ideal para quem tem metas de médio prazo.

Pós-fixados

São os títulos atrelados à taxa básica de juros, a Selic. Assim, sua rentabilidade vai variar de acordo com o desempenho desse índice. Esse, inclusive, é o título de menor risco e que melhor funciona para caso o investidor precise fazer uma venda antecipada, por isso ideal para quem tem metas de curto prazo com aquele montante.

Indexados à inflação

Também chamado de Tesouro IPCA+, ele é atrelado ao IPCA e ainda é adicionada a ele uma taxa fixa para a operação. Esse é um ativo compatível com quem tem metas de longo prazo, para que seja obtido o melhor custo-benefício do produto.

Ou seja, fica claro que até para investir em renda fixa, com menos risco, e fazer uma boa reserva de emergência, é preciso entender, pelo menos, quais são os objetivos de investimento. Assim, uma outra opção também se faz atrativa: os fundos de investimento em Tesouro Direto.

A Empiricus Investimentos, por exemplo, oferece o Tesouro 3.0, uma carteira administrada com um blend de títulos do Tesouro que busca aumentar a rentabilidade da parcela mais segura e acessível do investidor. O produto conta, ainda, com a gestão ativa da equipe Empiricus e mescla uma parte maior de LFT (título pós-fixado do Tesouro atrelado à SELIC) com outros títulos do Tesouro que podem trazer um pouco mais de rentabilidade. Para saber mais e investir com segurança e rentabilidade, acesse!

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