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Renda fixa se consolida como melhor investimento do ano; confira as melhores oportunidades

Debêntures tiveram crescimento entre empresas e investidores individuais; Selic em alta anima a renda fixa

Renda fixa: modalidade de investimento se destacou neste ano com a alta de juros (RafaPress/Getty Images)

Renda fixa: modalidade de investimento se destacou neste ano com a alta de juros (RafaPress/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2022 às 12h04.

Última atualização em 9 de agosto de 2022 às 12h27.

Você tem um dinheirinho para investir e não sabe muito bem onde? A melhor opção na atual conjuntura econômica tem sido a renda fixa. Estes títulos se caracterizam por regras definidas de remuneração, que podem ser conhecidas previamente (juro prefixado) ou dependerem de indexadores (taxa de câmbio ou juros, inflação etc.).

Na renda fixa o ganho é mais previsível do que nos investimentos em renda variável, como os feitos na Bolsa de Valores através de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) ou follow-ons (emissões subsequentes). Porém, ainda que mais estáveis, para aplicar com maior segurança é necessário observar algumas características do ativo, como ensina o “Guia da Renda Fixa”, do Banco do Brasil.

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O tipo mais básico de renda fixa é a caderneta de poupança. Este, também, é o investimento mais popular e tradicional do Brasil. Em 2020, com o pagamento do auxílio emergencial pelo governo federal, o número de contas poupança no país chegou a 237 milhões, 50% mais do que em 2018 (158 milhões). Todavia, apesar de muito usada, a poupança oferece pouco retorno.

Se a Selic ou taxa básica de juro  estiver acima de 8,5% ao ano, a caderneta rende 0,5% ao mês. Porém, se a Selic é de até 8,5%, o rendimento equivale a 70% da taxa. Atualmente, Selic está em 13,75% ao ano e foi definida no último dia 3, em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central.

Mas se a estratégia é mudar de aplicação ou diversificar os investimentos, a EXAME oferece duas recomendações: a primeira é assistir à masterclass “Janela da Renda Fixa, no dia 11 de agosto. A aula é 100% online e gratuita e para participar basta se inscrever aqui. A segunda é entender as regras básicas da renda fixa e estar atento às oportunidades.

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Regras básicas

O primeiro cuidado é saber o rating de crédito, ou seja, a avaliação do risco de inadimplência do emissor dos papéis. Depois, pesar o prazo para o retorno do investimento e se vale a pena estar exposto a longos períodos onde o risco de crédito e da oscilação das taxas de juro estão presentes. E, por fim, compreender a forma de rendimento do título (que a gente citou lá no comecinho do texto) prefixado; pós-fixado ou híbrido e sua natureza, se públicos (o governo é o emissor) ou privados (empresas).

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Mercado de capitais

A captação pelas empresas no mercado de capitais brasileiro no primeiro semestre de 2022 caiu 12,1%, se comparada ao mesmo período de 2021, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Atingindo um total de R$ 233 bilhões. Porém, a renda fixa cresceu: foram 25% mais emissões, um montante total de R$ 202 bilhões, frente aos R$ 161,5 bilhões nos primeiros seis meses do ano passado. A escolha se explica por uma maior aversão ao risco doméstico e global, em meio a altas taxas de juro e inflação.

Entre as empresas, os debêntures avançaram e captaram mais da metade (57,4%) do cômputo geral ou R$ 133,8 bilhões, em papéis com prazo médio de seis anos e o setor elétrico como o emissor mais ativo. Em 2021, a Anbima já havia observado essa predileção com um volume de operações pelas empresas de R$ 253,4 bilhões em 12 meses. Todavia, outros ativos da renda fixa tiveram resultados expressivos no último ano, como os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), que arrecadaram R$ 85,3 bilhões e atingiram um crescimento de 125% sobre as aplicações feitas neste tipo de papel em 2020.

Debêntures

No primeiro semestre deste ano, debêntures também foram o investimento predileto das pessoas físicas, com 28,9% do total de recursos aplicados. De acordo com estimativas do buscador financeiro Yubb, os ganhos com investimentos de renda fixa aumentaram, já que a Selic subiu e há uma perspectiva de desaceleração inflacionária nos próximos meses. Debêntures incentivadas isentas do Imposto de Renda (IR) apresentam os melhores retornos: até 15,56% (bruto) ou 7,85% (após cômputos da inflação) em 12 meses.

Interessante, mas o que são mesmo debêntures? São valores mobiliários representativos de dívida de médio e longo prazos. Elas podem ser do tipo simples (vencem como um título comum); conversíveis (podem ser convertidas em ações da companhia emitente) ou permutáveis (também podem ser convertidas em ações, mas não se limitam à empresa emissora).

Esses títulos são emitidos para a obtenção de recursos e financiamento de projetos das companhias e são muito usados no Brasil. Quando esse caixa é direcionado a obras de infraestrutura para o país, a exemplo da abertura de estradas, as debêntures podem ser “incentivadas” pela isenção do IR. O investimento porém, não é destituído de riscos e deve ser feito por instituições financeiras de confiança e autorizadas pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia vinculada ao Ministério da Economia.

Para tirar todas as suas dúvidas sobre este tipo de investimento e as outras modalidades de renda fixa, assista à masterclass da EXAME Academy com o BTG Pactual. Você vai descobrir como escolher bons títulos e conseguir um rendimento extra nos próximos anos.

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