Ao construir uma carteira de renda fixa, é recomendável diversificar os prazos, emissores e taxas de remuneração, de modo a equilibrar o risco e maximizar o retorno. ( zamrznutitonovi/envato)
EXAME Solutions
Publicado em 12 de setembro de 2024 às 16h30.
Quando o assunto é investimento financeiro, é comum surgirem dúvidas sobre as opções disponíveis e as estratégias mais adequadas para cada perfil de investidor. Uma desses questionamentos é sobre a diferença entre a renda fixa tradicional e os ETFs de renda fixa.
Há diferenças importantes nesses dois tipos de aplicação e quem esclarece essa questão é Paula Zogbi, da fintech Nomad, plataforma que oferece serviços financeiros globais para brasileiros
A renda fixa é um tipo de investimento em crédito. Funciona de maneira simples: você empresta dinheiro a um governo ou instituição privada e, ao final de um prazo determinado, recebe o montante de volta com juros.
"Para investir nesse tipo de ativo, é fundamental definir o prazo ideal de acordo com sua realidade e seus objetivos financeiros", explica Paula.
Uma vez determinado o prazo, você seleciona o emissor (como um banco ou o governo), a taxa de remuneração e a forma de pagamento dos juros. Esse tipo de investimento pode ser feito diretamente na plataforma de renda fixa da sua corretora. Ao construir uma carteira de renda fixa, é recomendável diversificar os prazos, emissores e taxas de remuneração, de modo a equilibrar o risco e maximizar o retorno.
ETFs, ou fundos negociados em bolsa de valores, são uma categoria diferente de investimento. Enquanto a renda fixa tradicional envolve a escolha individual de títulos de crédito, os ETFs funcionam como uma cesta de ativos. No caso de ETFs de renda fixa, o fundo investe em diversos títulos de renda fixa, proporcionando ao investidor uma exposição diversificada.
Paula Zogbi explica que os ETFs de renda fixa são negociados na bolsa de valores, e diz que é possível investir nesse tipo de aplicação a partir de 1 dólar na Nomad.
A vantagem desse tipo de investimento é que você não precisa escolher diretamente quais títulos comprar — o ETF já engloba uma variedade de ativos de renda fixa, oferecendo uma diversificação automática para o investidor. Isso facilita a inclusão de renda fixa no portfólio, especialmente para quem deseja simplificar o processo de escolha de ativos.
Independentemente da sua escolha, é essencial estar atento ao seu perfil de risco, objetivos financeiros e horizonte de investimento. Tanto a renda fixa tradicional quanto os ETFs de renda fixa podem desempenhar papéis importantes na diversificação e estabilidade de uma carteira.