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Quanto custa investir no exterior?

É possível dolarizar parte do patrimônio com apenas US$ 1; conheça todos os custos envolvidos

O mercado americano oferece um gama de opções de investimento muito maior que o mercado nacional. ( DC_Studio/envato)

O mercado americano oferece um gama de opções de investimento muito maior que o mercado nacional. ( DC_Studio/envato)

EXAME Solutions
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Publicado em 16 de agosto de 2024 às 14h00.

Investir no exterior é uma estratégia importante para quem busca diversificar sua carteira de investimentos e proteger seu patrimônio contra as variações cambiais e as oscilações da economia brasileira.

Com um mercado interno muitas vezes instável, alocar recursos fora do país pode ser interessante para manter a rentabilidade e reduzir riscos.

Engana-se quem acredita que investir no exterior é uma prática restrita aos grandes investidores. O acesso a mercados internacionais está mais democratizado do que nunca, e os custos envolvidos são bem mais acessíveis do que se imagina.

De acordo com Eduardo Diniz, da fintech Nomad, que oferece serviços financeiros globais, investir no exterior não precisa pesar no bolso. Veja os principais custos envolvidos:

  • Abertura de conta: Zero
  • Manutenção de conta: Zero
  • Custo de corretagem: Algumas instituições cobram essa taxa para intermediar operações de investimentos.
  • Aplicação mínima: US$ 1
  • Transferência de custódia: Zero (a Nomad não cobra pela entrada de ativos, mas a instituição de origem pode cobrar pela saída)
  • IOF: 0,38% em câmbios realizados para a conta investimentos
  • Taxa operacional (spread): Até 1% (cobrada para cobrir custos de operação)

"Apesar dos custos para investir no exterior, que na Nomad se limitam ao IOF de 0,38% e à taxa operacional de até 1%, essa prática é interessante para o investidor", afirma Eduardo Diniz. "Investir no exterior permite proteger a carteira de investimentos ao aplicar em uma moeda mais estável que o real, além de diversificar o portfólio com ativos indisponíveis no Brasil."

Segundo ele, o mercado americano, sendo o maior do mundo, oferece um gama de opções de investimento muito maior que o mercado nacional.

"Além disso, investir no exterior reduz a exposição a riscos locais, já que a economia brasileira é mais instável que a americana", explica Diniz. "No mercado americano, o investidor encontra desde opções conservadoras até as mais arrojadas, permitindo a montagem de uma carteira em dólar adequada a qualquer perfil de risco."

Porém, é essencial que o futuro investidor pesquise plataformas de investimento no exterior que ofereçam uma combinação equilibrada entre custos e segurança. "Na Nomad, além de pagar apenas o IOF e uma taxa operacional de até 1%, a conta investimento é assegurada pelo SIPC em até US$ 500 mil, sendo até US$ 250 mil em solicitações em dinheiro, garantindo mais segurança ao investir", detalha Diniz.

O SPIC (Securities Investor Protection Corporation) é uma organização americana sem fins lucrativos que protege os investidores contra perdas financeiras em caso de falência ou insolvência de uma corretora.

A oferta de ativos também deve ser avaliada cuidadosamente pelo investidor. "Enquanto algumas instituições oferecem apenas investimentos em bolsas de valores, outras, como a Nomad, disponibilizam opções de renda fixa", conclui Diniz. "Isso permite a construção de uma carteira de investimentos em dólar mais diversificada, alinhada ao perfil de risco do investidor."

Acompanhe tudo sobre:branded-contentInvestir Nomad

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