Diversos ativos de renda fixa, como Certificado de Depósito Bancário (CDBs) e Certificates of Deposit (CD’s) – a “renda fixa americana”, já aplicam automaticamente o conceito de juros compostos, acumulando os rendimentos no saldo investido. (Leandro Fonseca / EXAME)
Publicado em 17 de setembro de 2024 às 17h00.
Última atualização em 20 de setembro de 2024 às 16h56.
Não há dúvidas de que investir é um dos melhores caminhos para construir riqueza ao longo da vida. Mas nem sempre é fácil tangibilizar esse crescimento. Para ajudar os investidores, a Nasdaq, bolsa de valores americana, lançou uma calculadora de juros compostos que simula o desempenho dos investimentos em diferentes períodos. Teste aqui.
Para isso, basta preencher informações como investimento inicial, contribuições mensais, duração do investimento em anos, e taxa de juros anual para obter resultados projetados com base no princípio de juros compostos.
São juros que incidem sobre o montante total — incluindo o capital inicial e os rendimentos anteriores —, resultando em um crescimento exponencial do valor investido.
A lógica dos juros compostos é simples, mas pode fazer muita diferença para quem quer investir para alcançar um objetivo no futuro, como a própria aposentadoria. Imagine um investimento inicial de US$ 10 mil com uma taxa de juros de 1% ao mês.
No primeiro mês, o rendimento seria de US$ 100, mas no segundo mês, os juros seriam aplicados sobre o novo montante de US$ 10.100, resultando em um ganho de 101 dólares. Esse processo se repete mês a mês, fazendo com que o valor cresça de forma acelerada ao longo do tempo.
Essa é a principal diferença entre os juros compostos e os juros simples, que incidem apenas sobre o capital inicial. Por isso, quando se trata de investimentos de longo prazo, os juros compostos são uma estratégia fundamental para maximizar os ganhos.
Diversos ativos de renda fixa, como Certificado de Depósito Bancário (CDBs) e Certificates of Deposit (CD’s) – a “renda fixa americana”, já aplicam automaticamente o conceito de juros compostos, acumulando os rendimentos no saldo investido.
Esses títulos são ideais para quem busca segurança e rentabilidade constante. Já na renda variável como ações e ETFs, o funcionamento dos juros compostos é indireto, pois não há como prever a valorização futura de ações.
No entanto, ao reinvestir os lucros obtidos, o investidor pode simular esse efeito, obtendo ganhos progressivos sobre os rendimentos anteriores, resultando em um retorno composto.
Os exemplos a seguir mostram a relação entre o efeito dos juros compostos e o tempo de contribuição. Confira:
Para calcular quanto você teria ao investir U$ 100 por mês em um investimento na renda fixa americana usando a taxa de juros mantida pelo Federal Reserve (entre 5,25% e 5,50% ao ano), precisamos levar em conta os seguintes elementos:
Para calcular quanto você teria ao investir US$ 100 por mês em um investimento em ações, usando a taxa 10% ao ano (baseado no histórico da S&P 500), precisamos levar em conta os seguintes elementos: