Invest

Wise, ex-TransferWise, volta ao mercado e reduz taxa para remessas

Fintech global avaliada em US$ 5 bilhões faz nova ofensiva para ganhar mercado com taxas mais baixas, em disputa que beneficia o consumidor

Fintech Wise volta a operar no país e reduz as taxas cobradas em remessas para o exterior | Foto: Wise/Divulgação (Wise/Divulgação)

Fintech Wise volta a operar no país e reduz as taxas cobradas em remessas para o exterior | Foto: Wise/Divulgação (Wise/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2021 às 11h46.

Última atualização em 24 de maio de 2021 às 12h53.

A crescente concorrência no setor financeiro continua a derrubar taxas cobradas pelas instituições por produtos e serviços, beneficiando o consumidor. Uma das frentes de disputa é o de remessas de recursos para o exterior.

Um dos principais players do mercado brasileiro e mundial está de volta ao país depois de uma ausência de alguns meses: é a Wise, novo nome da TransferWise, fintech fundada pelos empreendedores estonianos Taavet Hinrikus e Kristo Käärmann em 2010 que é uma das maiores da Europa, com valuation de 5 bilhões de dólares na sua última rodada de captação, em julho de 2020.

A fintech global com sede em Londres, que processa cerca de 6,5 bilhões de dólares em remessas a cada mês, de mais de 10 milhões de pessoas físicas e empresas, anunciou uma redução média de 40% no valor da tarifa cobrada de clientes que vão enviar recursos para o exterior.

A queda do preço varia de acordo com o montante enviado e a moeda de destino. Em média, a Wise reduziu suas taxas para 0,9% para quem envia dinheiro do Brasil.

A recomendação de especialistas é que o consumidor faça sempre a comparação de todas as taxas somadas antes de realizar uma operação de câmbio. Isso inclui a taxa cobrada por quem presta o serviço e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que é cobrado, de 1,10% sobre o valor enviado.

A Wise chegou a ter os serviços de remessas suspensos no país no início do ano, depois de rescisão de sua parceria com o MS Bank, banco de câmbio com o qual tinha acordo para fazer a operação do serviço. Na época, houve troca de acusações sem apresentação de provas. Em seguida passou a operar de forma independente com a licença concedida no início do ano.

"A autorização [do Banco Central] para atuar como corretora de câmbio no Brasil reflete nosso compromisso com os clientes brasileiros e nosso investimento no país, que é um dos cinco mercados prioritários para a empresa globalmente", disse Diana Ávila, líder global de Parcerias Bancárias e Expansão da Wise.

 

Acompanhe tudo sobre:DólarRemessas de dinheiro

Mais de Invest

Como analisar investimentos com essa técnica criada no século 18

Que tipo de credor você é? Conheça as garantias nas ofertas de investimentos

Resultado da Mega-Sena concurso 2.797; prêmio é de R$ 8,9 milhões

Ternium x CSN: Em disputa no STF, CVM reforça que não houve troca de controle na Usiminas