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Venda de consórcios bate recorde no bimestre

São Paulo - A comercialização de consórcios de automóveis e imóveis bateu recorde nos meses de janeiro e fevereiro e puxou as vendas do setor. O volume total de negócios somou R$ 8,6 bilhões no primeiro bimestre, um crescimento de 43,3% em comparação ao mesmo período de 2009, segundo dados que acabam de ser divulgados […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - A comercialização de consórcios de automóveis e imóveis bateu recorde nos meses de janeiro e fevereiro e puxou as vendas do setor. O volume total de negócios somou R$ 8,6 bilhões no primeiro bimestre, um crescimento de 43,3% em comparação ao mesmo período de 2009, segundo dados que acabam de ser divulgados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). Nos imóveis, o crescimento nas vendas de novas cotas foi de 46,4%. O volume saltou de 25 mil cotas para 36,6 mil novas cotas na comparação dos bimestres. A Abac atribui o aumento das vendas à possibilidade de usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para amortizar as parcelas.

A Caixa liberou o uso no dia 18 de março, mas já prevendo a liberação, muitos consumidores se anteciparam e fizeram adesão a um consórcio. A Abac espera que o uso do FGTS, que já pode ser usado para dar lance, cresça ainda mais. O segmento de imóveis fechou fevereiro com 539 mil consorciados ativos. Já nos automóveis, a alta foi de 38,7%, passando de 56 mil cotas vendidas para 77,7 mil. Nas motos, o maior segmento dentro do setor, a comercialização não teve o mesmo desempenho. Caiu 1,8% no mesmo período, para 177,7 mil novas unidades vendidas.

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Considerando todos os segmentos (veículos, motos, imóveis, eletroeletrônicos e serviços), o setor de consórcios atingiu a marca de 3,8 milhões de participantes ativos em fevereiro, expansão de 5,5% ante o mesmo mês do ano passado. A comercialização de novas cotas registrou aumento de 8,9%, para 311,8 mil. O crescimento seria maior se não fosse a queda nas vendas de eletroeletrônicos.

Na contramão do resto do mercado, a venda de consórcios de eletroeletrônicos caiu 28,3% no bimestre, baixando de 18,4 mil para 13,2 mil unidades. A queda é reflexo da forte competição das redes de varejo, que aumentaram os prazos de financiamento desses produtos e as vendas parceladas sem juros no cartão de crédito.

Serviços

Os consórcios de serviços, que foram criados pela nova legislação do setor de consórcios que entrou em vigor no começo do ano passado, tiveram aumento de 9,5% nas vendas, passando de 4,2 mil para 4,6 mil participantes ativos. O valor médio das cotas terminou fevereiro em R$ 7,6 mil. Com os consórcios de serviços, é possível usar o valor da carta de crédito para os mais diversos fins, como pagamento de cirurgia plástica, dentistas, viagens, festas de casamento e tratamentos estéticos. As contemplações somaram 600 pessoas. No mesmo período, 1.100 consumidores fizeram adesão a um consórcio de serviço.

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