Dúvida do internauta: Tenho um financiamento imobiliário em um banco que não era a melhor opção para mim, mas, sim, para o antigo dono da casa. Agora penso em pedir a portabilidade da dívida para outra instituição financeira. O que devo considerar para saber se essa opção vale a pena?
Resposta de Marcelo Prata*
O primeiro indicador que você deve analisar é se a taxa de juros cobrada nos financiamentos imobiliários oferecidos por outros bancos é menor do que a que você paga no empréstimo atual.
A seguir, é preciso comparar o CET (Custo Efetivo Total) de cada operação, que engloba todos os custos do financiamento, incluindo os seguros obrigatórios.
Por último, vale a pena checar se o valor da parcela do novo banco ficará menor do que o custo da prestação no banco atual. Esse ponto é importante, pois os financiamentos costumam utilizar o Sistema de Amortização Constante (SAC). Nesse sistema, o valor da primeira prestação costuma ser mais alto e, ao longo do tempo, as parcelas diminuem de valor. Ou seja, mesmo que o novo banco tenha um financiamento com CET menor, a prestação pode ficar maior inicialmente e pressionar o seu orçamento.
Além disso, ao portar o plano você terá custos com a emissão de um novo contrato e a declaração da portabilidade no Cartório de Registro de Imóveis.
O atual momento econômico não é o mais favorável para a realização da portabilidade, pois todos os bancos aumentaram as taxas de juros cobradas no financiamento imobiliário recentemente. Talvez valha mais a pena aguardar até o final do ano para conseguir condições melhores em outros bancos, inclusive taxas de juros mais baixas.
*Marcelo Prata é fundador do site de comparação de financiamento imobiliário, Canal do Crédito.
Envie suas dúvidas sobre dívidas, empréstimos e financiamentos para seudinheiro_exame@abril.com.br.
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1. Casa própria
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1/50 (BrianAJackson/Thinkstock)
São Paulo - Atualmente, para bancar um
imóvel de
300 mil reais nas capitais brasileiras o comprador tem basicamente duas opções: um imóvel confortável, mas localizado em uma região afastada do centro; ou um imóvel bem localizado, mas com uma área reduzida. É o que mostra um levantamento feito pelo site de classificados imobiliários VivaReal com imóveis que custam 300 mil reais pelo Brasil. A valorização do preço médio do metro quadrado no país tornou mais difícil encontrar casas e apartamentos nessa faixa de preço,
principalmente em cidades com maior custo de vida e que sofrem com problemas de mobilidade urbana. Em
São Paulo, por exemplo, um apartamento vendido por esse valor na Consolação, no centro da cidade, tem um quarto e mede 27 metros quadrados. Já um apartamento com o mesmo preço anunciado no Butantã, na Zona Oeste da cidade, mede 68 metros quadrados e tem três quartos. Na Barra da Tijuca, no
Rio de Janeiro, é possível encontrar um apartamento por 300 mil reais com apenas um quarto e que mede 42 metros quadrados. Essa mesma quantia permite adquirir um sobrado de 135 metros quadrados com dois quartos no bairro Aberta dos Morros, em
Porto Alegre. Na Cidade Leste, em
Fortaleza, com 300 mil reais o comprador consegue comprar uma casa ainda mais espaçosa, com 150 metros quadrados e três quartos. Veja nas fotos a seguir exemplos de imóveis vendidos na faixa de 300 mil reais em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ),
Brasília (DF),
Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS),
Florianópolis (SC),
Salvador (BA),
Recife (PE), Fortaleza (CE),
Natal (RN),
João Pessoa (PB),
Goiânia (GO),
Cuiabá (MT) e
Aracaju (SE):
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2. Jabaquara - São Paulo (SP)
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3. Consolação - São Paulo (SP)
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4. Butantã – São Paulo (SP)
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5. Morumbi - São Paulo (SP)
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6. Vila Nova Cachoeirinha - São Paulo (SP)
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7. Sacomã - São Paulo (SP)
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8. Vila Ema - São Paulo (SP)
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9. Vila Amália - São Paulo (SP)
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10. Horto do Ipê - São Paulo (SP)
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11. Chácara Califórnia - São Paulo (SP)
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12. Méier - Rio de Janeiro (RJ)
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13. Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)
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14. Centro - Rio de Janeiro (RJ)
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15. Jacarepaguá - Rio de Janeiro (RJ)
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16. Irajá - Rio de Janeiro (RJ)
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17. Água Santa - Rio de Janeiro (RJ)
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18. Engenho de Dentro - Rio de Janeiro (RJ)
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19. Cachambi - Rio de Janeiro (RJ)
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20. Pechincha - Rio de Janeiro (RJ)
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21. Águas Claras - Brasília (DF)
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22. Liberdade - Belo Horizonte (MG)
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23. Jardim Guanabara - Belo Horizonte (MG)
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24. Menino Deus - Porto Alegre (RS)
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25. Cristal - Porto Alegre (RS)
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26. Aberta dos Morros - Porto Alegre (RS)
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27. Centro - Florianópolis (SC)
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28. Ingleses do Rio Vermelho - Florianópolis (SC)
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29. São João do Rio Vermelho - Florianópolis (SC)
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30. Armação - Salvador (BA)
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31. Costa Azul - Salvador (BA)
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32. Armação - Salvador (BA)
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33. Torre - Recife (PE)
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34. Poço - Recife (PE)
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35. Boa Viagem - Recife (PE)
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36. Engenheiro Luciano Cavalcante - Fortaleza (CE)
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37. Sapiranga - Fortaleza (CE)
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38. Curió - Fortaleza (CE)
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39. Cidade Leste - Fortaleza (CE)
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40. Capim Macio - Natal (RN)
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41. Lagoa Nova - Natal (RN)
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42. Jatiúca - Maceió (AL)
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43. Ernesto Geisel - João Pessoa (PB)
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44. Tambaú - João Pessoa (PB)
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45. Bessa - João Pessoa (PB)
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46. Jardim Califórnia - Goiânia (GO)
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47. Parque Amazônia - Goiânia (GO)
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48. Morada do Ouro II - Cuiabá (MT)
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49. Jabotiana - Aracaju (SE)
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50. Agora veja os imóveis que custam dezenas de milhões pelo país
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