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Vale a pena investir em um IPO?

Arriscadas, ofertas de ações requerem uma série de cuidados dos investidores interessados

Até esta semana, último IPO na Bovespa tinha sido em julho de 2011 (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 09h52.

São Paulo – Após ficar nove meses sem a estreia de novas empresas, a Bovespa finalmente recebe, nesta semana, três novas empresas: a locadora de veículos Locamerica, na segunda-feira, o banco BTG Pactual, nesta quinta-feira, e a fabricante de móveis Unicasa, na sexta. As novas aberturas de capital renovam as esperanças em uma nova onda de IPOs no país. A Ernst & Young prevê 20 operações desse tipo no ano.

Mas será que vale a pena, para o pequeno investidor, investir em um IPO? Ofertas de ações na Bolsa - sejam ofertas iniciais ou novas ofertas de companhias já abertas - requerem que os interessados em garantir os seus papéis manifestem o interesse. Para isso, é preciso ter uma conta em uma corretora que tenha aderido ao processo.

Quem investe em um IPO – Oferta Pública Inicial de Ações, na sigla em inglês – é quem tem altas expectativas a respeito do potencial da empresa e de valorização das ações. Porém, investir em uma empresa iniciante é mais arriscado do que aplicar em empresas já abertas. A informação disponível a respeito da nova companhia é bem mais restrita, e não existe histórico de comportamento daquelas ações. Para o pequeno investidor é ainda mais difícil o acesso às informações disponíveis.

Muitas vezes as ações estreantes sofrem forte queda no primeiro dia de negociação, ou começam a se desvalorizar alguns dias depois. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a Locamerica na segunda-feira, cujas ações já estrearam na Bolsa em queda.

Além da escassez de informações, existem outros problemas que cercam os IPOs. Já se apontou que mecanismos de remuneração do banco emissor podem acabar motivando a adoção de ferramentas para elevar o preço inicial da ação. E mecanismos para tornar a emissão mais atrativa para o investidor podem acabar motivando até mesmo IPOs prematuros.

No vídeo abaixo, o consultor financeiro e gerente geral do Instituto Nacional dos Investidores (INI), Mauro Calil, explica os cuidados que o investidor interessado em um IPO deve ter:

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São Paulo – Após ficar nove meses sem a estreia de novas empresas, a Bovespa finalmente recebe, nesta semana, três novas empresas: a locadora de veículos Locamerica, na segunda-feira, o banco BTG Pactual, nesta quinta-feira, e a fabricante de móveis Unicasa, na sexta. As novas aberturas de capital renovam as esperanças em uma nova onda de IPOs no país. A Ernst & Young prevê 20 operações desse tipo no ano.

Mas será que vale a pena, para o pequeno investidor, investir em um IPO? Ofertas de ações na Bolsa - sejam ofertas iniciais ou novas ofertas de companhias já abertas - requerem que os interessados em garantir os seus papéis manifestem o interesse. Para isso, é preciso ter uma conta em uma corretora que tenha aderido ao processo.

Quem investe em um IPO – Oferta Pública Inicial de Ações, na sigla em inglês – é quem tem altas expectativas a respeito do potencial da empresa e de valorização das ações. Porém, investir em uma empresa iniciante é mais arriscado do que aplicar em empresas já abertas. A informação disponível a respeito da nova companhia é bem mais restrita, e não existe histórico de comportamento daquelas ações. Para o pequeno investidor é ainda mais difícil o acesso às informações disponíveis.

Muitas vezes as ações estreantes sofrem forte queda no primeiro dia de negociação, ou começam a se desvalorizar alguns dias depois. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a Locamerica na segunda-feira, cujas ações já estrearam na Bolsa em queda.

Além da escassez de informações, existem outros problemas que cercam os IPOs. Já se apontou que mecanismos de remuneração do banco emissor podem acabar motivando a adoção de ferramentas para elevar o preço inicial da ação. E mecanismos para tornar a emissão mais atrativa para o investidor podem acabar motivando até mesmo IPOs prematuros.

No vídeo abaixo, o consultor financeiro e gerente geral do Instituto Nacional dos Investidores (INI), Mauro Calil, explica os cuidados que o investidor interessado em um IPO deve ter:

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