Selic: o corte desta quarta-feira foi a oitava redução consecutiva na taxa (Getty Images/Getty Images)
Natália Flach
Publicado em 17 de junho de 2020 às 18h21.
Última atualização em 17 de junho de 2020 às 18h22.
O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu, nesta quarta-feira, cortar a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 3% para 2,25% ao ano — o menor patamar histórico.
Com a economia fragilizada devido à pandemia de coronavírus (covid-19), redução de 0,75 ponto percentual ficou dentro do esperado pelo mercado. Trata-se do oitavo corte na Selic consecutivo no atual ciclo de baixa iniciado em julho do ano passado. Após a divulgação, gestores e investidores aguardam ansiosamente pela divulgação da ata da reunião em busca do direcionamento do Banco Central nos próximos meses.
Com a Selic em 2,25% ao ano, investimentos de renda fixa, como poupança, CDBs com taxas pós-fixadas, fundos DI e títulos do Tesouro Selic pagam menos, já que seu rendimento é atrelado à taxa Selic ou à taxa DI, muito próxima da taxa básica de juro.
Mas antes de optar pelo investimento, é fundamental que o investidor tenha em mente qual é o objetivo do investimento. Nem sempre a melhor rentabilidade é a mais adequada devido ao prazo.
Segundo Odilon Costa, analista de crédito da EXAME Research, quem está planejando, por exemplo, montar uma reserva de emergência, deve investir no Tesouro Selic devido à liquidez. “Além disso, a pessoa não perde poder de compra considerando a inflação. Isso já não acontece na poupança, que está perdendo para a inflação.”