Santander lança COE, investimento blindado a perdas
Restrito a clientes Private e Select, Certificado de Operações Estruturadas (COE) devolve ao investidor o valor aplicado inicialmente mesmo em caso de prejuízo
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2014 às 16h11.
São Paulo - Clientes Santander dos segmentos Private e Select ganharam uma nova opção de investimento , o Certificado de Operações Estruturadas (COE).
Nesse tipo de aplicação , o capital é protegido contra perdas. Se no vencimento o investimento tiver registrado resultado positivo, o investidor recebe os ganhos, mas caso o desempenho seja negativo, o prejuízo não é repassado e ele recebe o mesmo valor aplicado inicialmente.
Para clientes Select, a aplicação mínima é de 15 mil reais e para clientes do Private Banking, o aporte mínimo é de 100 mil reais. Oprazo do investimento em ambos os casos é de 181 dias.
Serão oferecidos quatro tipos de COE, dois deles expostos à variação do dólar e dois atrelados às variações do Ibovespa : COE Dólar Prêmio Alta, COE Dólar Prêmio Baixa, COE Ibovespa Prêmio Alta e COE Ibovespa Prêmio Baixa.
Para investir no COE, o banco realiza antes uma análise sobre a situação financeira do cliente para checar se o investimento se adequa às suas condições e, portanto, cumpre os critérios de suitability (adequação) estabelecidos pelo Banco Central (BC).
A tributação do investimento é feita pela tabela regressiva do imposto de renda , cujas alíquotas diminuem de acordo com o prazo.
Funcionamento
As operações estruturadas funcionam como um pacote composto por operações financeiras de renda fixa e renda variável que conta com a vantagem de proteger o capital do investidor em cenários desfavoráveis.
O COE pode conjugar em uma única operação, por exemplo, o investimento em um Certificado de Depósito Bancário ( CDB ), que é um ativo de renda fixa , e em ações ou contratos futuros de dólar, investimentos de renda variável, que são mais arriscados.
Apesar da proteção do capital investido, contudo, o COE não é imune a riscos. O risco principal é o calote ou quebra da instituição financeira credora, o que pode ser ainda mais prejudicial nesse tipo de aplicação porque o COE não conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos ( FGC ).
Além disso, em alguns casos a proteção do capital pode ser parcial e o investidor pode ter um alto custo de oportunidade, já quea liquidez do COE é baixa e é difícil sair do investimento a qualquer momento para transferir os recursos a outra aplicação mais rentável.