Minhas Finanças

Procura por fundos DI sobe 18,7% em 2013, diz Anbima

O estudo mostrou ainda aumento nas alocações dos clientes de alta renda, acima de R$ 8 mil a R$ 10 mil ao mês


	Dinheiro: participação no total investido em fundos subiu de 30,5% em 2012 para 38,4% em 2013, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira pela Anbima
 (USP Imagens)

Dinheiro: participação no total investido em fundos subiu de 30,5% em 2012 para 38,4% em 2013, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira pela Anbima (USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 15h40.

São Paulo - A procura dos investidores do varejo e de alta renda por fundos DI cresceu 18,7% em 2013 em relação a 2012, para R$ 92,9 bilhões, fazendo com que a participação no total investido em fundos subisse de 30,5% em 2012 para 38,4% em 2013, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira, 20, pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

A participação dos fundos de renda fixa, em contrapartida, caiu de 49,9% em 2012 para 42,2% em 2013.

Para o presidente do subcomitê de varejo da Anbima, Marcos Daré, o crescimento dos fundos DI e queda da renda fixa ilustra a mudança no ambiente para os investimentos, marcado principalmente pela alta da taxa Selic.

O estudo mostrou ainda aumento nas alocações dos clientes de alta renda, acima de R$ 8 mil a R$ 10 mil ao mês. De acordo com a Anbima, essa categoria de investidor aumentou em 8,7% seus investimentos, sendo responsável por 64% do total investido em fundos e produtos de tesouraria em 2013, com um total de R$ 341,4 bilhões.

O varejo, por sua vez, teve participação de 36% no total, de R$ 190,2 bilhões, uma evolução de 0,3%.

O número de clientes de varejo alta renda aumentou 3,3% para 2,3 milhões em 2013, enquanto o de varejo cresceu 2,2% para 4,95 milhões.

Os clientes de varejo cresceram em regiões como o Norte, Nordeste e Centro-Oeste mostrando a ascensão da classe C, de acordo com Daré. No Norte, essa evolução foi de 10,9% para 148 mil; Nordeste de 10,6% para 697 mil; e Centro-Oeste de 10,2% para 422 mil. No Sudeste houve estagnação, em 4,69 milhões de clientes, e no Sul, um aumento de 4,7% para 1,276 milhão.

O estudo de varejo da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) não envolve investimentos em poupança, produtos de previdência e de corretoras.

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