Exame Logo

Os carros mais e menos seguros do Brasil, segundo testes

Veja todos os resultados dos crash tests realizados pela Latin NCAP para carros vendidos na América Latina desde 2010

Proteção fraca (Montagem/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 18h09.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h41.

São Paulo -A Latin NCAP – programa independente de avaliação de carros novos vendidos na América Latina e Caribe – divulgou nesta terça-feira os últimos resultados de sua fase piloto de testes de colisão - ou crash tests. Faltavam apenas os resultados do Ford Ecosport e do Hyundai HB20. O programa foi iniciado em 2010 e teve três fases, e a seguir você poderá ver os vídeos e os resultados de todos os carros testados desde então.No geral, os carros vendidos na América Latina oferecem proteção pior que os mesmos modelos vendidos na Europa, e ainda há muitos modelos cuja versão mais básica não conta com airbags. Os testes da Latin NCAP mostraram que airbags, uma estrutura estável (que deforme pouco) e bons cintos de segurança fazem toda a diferença na segurança dos ocupantes de um veículo durante uma batida. A proteção para crianças também foi baixa em muitos casos, sendo que nenhum modelo atingiu a nota máxima. Muitas vezes as cadeirinhas não são compatíveis com os veículos, e poucos modelos oferecem sistema de engate Isofix, considerado o mais seguro.Todos os modelos são testados nas suas versões mais básicas (ou superiores, se patrocinados pelas montadoras) e se chocam frontalmente com um objeto deformável, que representa outro veículo, a 64 km/h, segundo os padrões adotados pela Euro NCAP. Os bonecos representam dois adultos no banco da frente e duas crianças no banco de trás, em cadeirinhas, sendo uma de três anos e outra de um ano e meio. Os modelos que oferecem sistema de engate Isofix para as cadeirinhas ganham mais pontos para a proteção das crianças.A classificação da Latin NCAP vai de uma a cinco estrelas e os níveis de proteção são classificados como bom, adequado, marginal, fraco e pobre, sendo “bom” a melhor nota e “pobre”, a pior. Vale lembrar que muitos modelos da lista a seguir foram testados em 2010 ou 2011, podendo já ter sido aprimorados desde então. Contudo esses são os últimos dados disponíveis.
  • 2. Ford Ecosport

    2 /30

  • Veja também

    Adultos: 4 estrelas
    Crianças: 3 estrelas
    Observações: Com duplo airbag, o Ecosport apresentou boa proteção para a cabeça e para o peito dos ocupantes da frente, apesar da ausência de airbags laterais para a cabeça e para o corpo. A proteção das coxas do motorista foi considerada marginal, enquanto que a das coxas do passageiro foi de marginal a adequada. Foram observadas estruturas perigosas no painel, contra as quais os joelhos poderiam se chocar. Esse fato e a ausência de airbags para os joelhos podem levar a lesões mais graves nas pernas e na pélvis. Pernas e pés, contudo, apresentaram bons resultados.A proteção para a criança de um ano e meio foi testada com uma cadeirinha presa com cinto. O resultado foi proteção “boa” para o peito e “protegido” para a cabeça. Já a criança de três anos, na cadeirinha com sistema ISOFIX, teve a cabeça considerada “protegida” e o peito com proteção “aceitável”. As instruções de instalação em ambos os bancos infantis eram satisfatórias e as cadeirinhas estavam unidas de maneira permanente ao assento. O veículo não continha nenhuma advertência quanto aos perigos associados à instalação de uma cadeirinha infantil olhando para trás no banco do acompanhante com um airbag ativado. Data do teste: março de 2013 (fase III)
  • 3. Hyundai HB20

    3 /30

  • Adultos: 3 estrelas
    Crianças: 1 estrela
    Observações: Também com duplo airbag, o novo modelo da Hyundai apresentou boa proteção para a cabeça dos ocupantes da frente, apesar da ausência de airbags laterais para a cabeça e para o corpo. Peito e pernas do passageiro tiveram proteção adequada, assim como a perna esquerda do motorista. Contudo, a proteção para o peito, a perna direita e as coxas e joelhos do motorista foi considerada apenas marginal. As coxas e joelhos do passageiro tiveram proteção de marginal a fraca. Estruturas perigosas no painel podem ferir os joelhos dos ocupantes da frente, que não contam com a proteção de airbag. A área dos pés, porém, se manteve intacta. O habitáculo do veículo (local onde ficam os ocupantes) foi avaliado como estável no impacto.Ambas as cadeirinhas foram afixadas com cinto. A criança de um ano e meio ficou com a cabeça “vulnerável”, ao passo que a proteção para o peito foi considerada “adequada”. Houve, porém, alta carga na parte do peito, e o boneco bateu com a cabeça no encosto. Já a criança de três anos ficou com a cabeça “vulnerável” e teve a proteção do peito considerada “fraca”. Sua cadeirinha apresentou fraturas devido à carga e chegou a haver contato da cabeça com a parte posterior do banco do motorista. A aceleração da cabeça e do peito ficou acima do limite inferior de desempenho.As instruções de instalação de ambos os assentos foram insuficientes, e as cadeirinhas não ficaram unidas de forma permanente ao banco. A cadeirinha que olhava para trás abriu a carcaça no choque. Data do teste: março de 2013 (fase III)
  • 4. Toyota Etios Hatch

    4 /30

    Adultos: 4 estrelas
    Crianças: 2 estrelas
    Observações: com duplo airbag, o Etios protege bem a cabeça e o peito dos ocupantes da frente, mas a proteção é um pouco mais fraca para pernas e pés. Foram observadas estruturas perigosas no painel que podem ferir os joelhos dos ocupantes da frente. A estrutura mostrou que pode suportar cargas maiores que as do impacto.Segundo o engenheiro da Global NCAP Alejandro Furas, um bom exemplo de cabine que se deforma pouco durante o crash test.As crianças, porém, tiveram proteção considerada vulnerável para a cabeça e fraca para o peito, com cadeirinhas afixadas por cinto. A cadeirinha para a criança de um ano e meio conseguiu evitar excessivo deslocamento para frente na hora da batida, mas o boneco que representava a criança de três anos foi jogado para frente com intensidade maior que o limite. As instruções de instalação das cadeirinhas foram suficientes e elas ficaram unidas de forma permanente aos bancos. Porém, o modelo não advertia de forma completa sobre o perigo da instalação de uma cadeirinha olhando para trás no banco do acompanhante com airbag ativo.Veículo testado especialmente para o Brasil, com patrocínio da montadora. Data do teste: outubro de 2012 (fase III)
  • 5. Renault Fluence

    5 /30

    Adultos: 4 estrelas
    Crianças: 2 estrelas
    Obervações: Com duplo airbag, o Fluence apresentou boa proteção para a cabeça e as pernas dos ocupantes da frente e para o peito do motorista. O peito do passageiro, assim como as coxas de ambos, tem proteção apenas marginal. Foram observadas estruturas perigosas no painel que podem ferir os joelhos dos ocupantes da frente.Com as cadeirinhas afixadas com cinto, a proteção das crianças foi considerada vulnerável para a cabeça e fraca para o peito. Contudo, ambas as cadeirinhas conseguiram evitar um excessivo deslocamento para frente na hora do impacto. As instruções de instalação nos dois casos eram insuficientes, e as cadeirinhas não ficaram unidas de forma permanente aos assentos. O veículo também não oferecia qualquer advertência em relação ao perigo de instalar uma cadeirinha olhando para trás no banco do acompanhante com um airbag ativo. Data do teste: setembro de 2012 (fase III)
  • 6. Volkswagen Polo

    6 /30

    Adultos: 4 estrelas
    Crianças: 3 estrelas
    Observações: com duplo airbag, o Polo apresenta boa proteção para cabeça, peito e pernas dos dois ocupantes da frente. A proteção das coxas do passageiro e dos pés do motorista, bem como de sua coxa direita, é considerada marginal. E a proteção da coxa esquerda do motorista foi considerada fraca. Foram observadas estruturas perigosas no painel e no console central que podem ferir os joelhos dos passageiros. A estrutura mostrou que pode suportar cargas maiores que as do impacto. As crianças tiveram proteção considerada vulnerável na cabeça e fraca no peito, mas a cadeirinha do mais velho usava sistema de engate Isofix, enquanto a do mais novo era presa com cinto. A cadeirinha afixada com sistema Isofix, contudo, foi capaz de evitar um movimento excessivo para frente no impacto. Já aquela afixada com cinto foi capaz de evitar um deslocamento excessivo para frente na hora da batida. As instruções de instalação foram suficientes e as cadeirinhas ficaram unidas de forma permanente aos bancos. Porém, o carro não oferecia qualquer advertência quanto aos perigos associados à instalação de uma cadeirinha infantil olhando para trás no banco do acompanhanete com um airbag ativo.Veículo testado especialmente para o Brasil, com patrocínio da montadora. Data do teste: agosto de 2012 (fase III)
  • 7. Volkswagen Bora

    7 /30

    Adultos: 3 estrelas
    Crianças: 3 estrelas
    Observações: Com airbag duplo, o Bora não é mais vendido no Brasil. O modelo oferece proteção boa para a cabeça dos adultos e adequada para o peito de ambos. Pernas e coxas do passageiro estavam bem protegidas, mas as do motorista receberam classificação de marginal para adequada. Estruturas perigosas no painel podem se chocar contra os joelhos dos ocupantes da frente. A estrutura não é capaz de suportar maiores cargas que as da batida.A proteção para a cabeça de ambas as crianças foi considerada vulnerável, ao passo que a proteção do peito foi considerada fraca. Mas as duas cadeirinhas foram capazes de evitar um movimento excessivo para frente na hora o impacto. As instruções de instalação foram suficientes, e o carro contava com etiquetas de advertência quanto aos perigos associados à instalação de uma cadeirinha olhando para trás no banco do acompanhante com airbag ativo. Contudo, as etiquetas não estavam unidas de forma permanente ao veículo. Data do teste: agosto de 2012 (fase III)
  • 8. Ford New Fiesta Hatch

    8 /30

    Adultos: 4 estrelas
    Crianças: 4 estrelas
    Observações: com duplo airbag, o hatch apresenta proteção marginal apenas para as coxas dos adultos. Para o restante do corpo, a proteção é elevada. No impacto frontal, a cabeça do motorista tocou o fundo do airbag. Foram observadas estruturas perigosas na área do painel contra as quais os joelhos dos ocupantes da frente podem se chocar. A estrutura mostrou que pode suportar cargas maiores que as do impacto.A Ford confirmou que o duplo airbag fará parte do equipamento básico do modelo para todos os mercados do Latin NCAP.A proteção para as crianças, porém, foi considerada vulnerável para a cabeça e fraca para o peito em ambas as idades, mesmo com sistema de engate Isofix. Ainda assim, as duas cadeirinhas foram capazes de evitar um movimento excessivo para a frente na hora do impacto. As instruções de instalação foram suficientes, e os assentos ficaram unidos de forma permanente aos bancos. Contudo, o veículo não oferecia qualquer advertência quanto aos perigos associados à instalação de uma caderinha olhando para trás no banco do acompanhante com airbag ativo. Data do teste: junho de 2012 (fase III)
  • 9. Honda City

    9 /30

    Adultos: 4 estrelas
    Crianças: 4 estrelas
    Observações: com airbag duplo, o sedã apresentou boa proteção para a cabeça, pernas e o peito do passageiro e do motorista, com proteção apenas marginal para as coxas. Foram observadas estruturas perigosas na área do painel que podem ferir os joelhos dos passageiros. A estrutura mostrou ser capaz de suportar cargas maiores que as do impacto. Para as crianças, a proteção foi considerada vulnerável para a cabeça e fraca para o peito, mesmo com sistema Isofix de engate. Ainda assim, as cadeirinhas foram capazes de evitar um movimento excessivo para frente na hora do impacto. As instruções de instalação foram suficientes, e as cadeirinhas ficaram unidas de forma permanente ao banco traseiro. O veículo contava com etiquetas de advertência a respeito dos perigos da instalação de uma cadeirinha olhando para trás no banco do acompanhante com um airbag ativo, porém as etiquetas não estavam aderidas de forma permanente ao carro.Teste patrocinado pela montadora. Data do teste: junho de 2012 (fase III)
  • 10. Renault Sandero

    10 /30

    Adultos: 1 estrela
    Crianças: 2 estrelas
    Observação: Único modelo testado sem airbags na terceira fase, o hatch apresentou boa proteção apenas para a cabeça do passageiro e para as pernas dos ocupantes da frente. A proteção foi considerada marginal para o peito do passageiro, a cabeça do motorista e as coxas de ambos. A proteção para o peito do motorista foi considerada fraca, e para os pés, pobre, devido ao deslocamento dos pedais em direção ao motorista. Contudo, a área dos pés ficou intacta depois da batida. No impacto frontal, a cabeça do motorista bateu no volante de forma leve, enquanto que a cabeça do passageiro teve boa proteção. Foram observadas estruturas perigosas no painel que podem ferir os joelhos dos ocupantes da frente. O habitáculo (interior do veículo, onde estão os ocupantes) apresentou comportamento instável. A proteção para as crianças foi considerada vulnerável na cabeça e fraca no peito, com as cadeirinhas afixadas por cinto. Ambos os bonecos receberam cargas altas na zona do peito. As instruções de instalação das duas cadeirinhas eram insuficientes, e elas não ficaram unidas de forma permanente aos bancos. O mau resultado do Sandero se deveu à falta de airbags e ao desempenho instável da carroceria. A Latin NCAP considerou o resultado decepcionante para a Renault, que tem boa reputação na Europa em questões de segurança. Data do teste: abril de 2012 (fase III)
  • 11. JAC J3

    11 /30

    Adultos: 1 estrela
    Crianças: 2 estrelas
    Observações: Apesar da presença do duplo airbag, a cabine do veículo deformou completamente durante o crash test. Apenas a cabeça, o peito e as pernas do passageiro ficam bem protegidas. A proteção é marginal para as coxas do passageiro e a cabeça do motorista, é fraca para o peito do motorista e pobre para os pés. No impacto frontal, a cabeça e o peito do motorista comprimem o airbag até o fundo. A estrutura não é capaz de suportar maiores cargas que as da batida. Foram observadas estruturas perigosas no painel que podem ferir os joelhos dos ocupantes da frente. A área dos pés do lado impactado sofreu grande deformação, e os pedais se aproximaram dos pés do motorista, o que representa risco para a parte inferior das pernas. O painel na área dos pés começou a se desprender do caixilho, deixando um acesso direto ao compartimento da parte inferior do carro. A proteção das crianças também foi considerada vulnerável para a cabeça e fraca para o peito. As duas cadeirinhas eram afixadas com cinto. A cadeirinha da criança de três anos não conseguiu evitar um excessivo deslocamento para frente na hora da batida. As intruções de instalação dos assentos infantis eram insuficientes, e eles não ficaram unidos de forma permanente aos bancos. O veículo advertia sobre os perigos associados à instalação de uma cadeirinha infantil olhando para trás no banco do acompanhante com um airbag ativo. Mas essas instruções não estavam unidades de maneira permanente ao banco.Veículo testado especialmente para o Brasil. Data do teste: maio de 2012 (fase III)
  • 12. Nissan March

    12 /30

    Adultos: 2 estrelas
    Crianças: 1 estrela
    Observações: A Nissan resolveu patrocinar a testagem de dois de seus modelos, o Nissan March e o Tiida de dois airbags. A testagem do March, que também tem duplo airbag, é exclusiva para o mercado brasileiro, em razão de seu recente lançamento por aqui. O modelo apresentou boa proteção para a cabeça de ambos os ocupantes da frente, mas a proteção dos pés do motorista foi considerada pobre, uma vez que os pedais se soltaram no impacto. Estruturas perigosas na parte baixa do painel colocam em risco os joelhos do motorista e do acompanhante. A carroceria não resiste a cargas adicionais.A criança de um ano e meio teve a cabeça protegida, além de proteção aceitável para o peito. A de três anos, contudo, moveu-se bruscamente para a frente durante o choque, ficando com a cabeça vulnerável e o peito com proteção fraca. A cabeça da criança mais velha não chegou a bater no banco da frente, porém. As instruções de instalação da cadeirinha eram insuficientes por não estarem afixadas aos equipamentos. A Nissan recomenda não viajar com crianças no banco da frente. Data do teste: novembro de 2011 (fase II)
  • 13. Ford Focus hatch

    13 /30

    Adultos: 4 estrelas
    Crianças: 3 estrelas
    Observações: Com a testagem patrocinada pela Ford, o Focus com duplo airbag foi um dos poucos que apresentou resultados realmente bons na segunda fase da Latin NCAP. Tanto passageiro quanto motorista ficaram bem protegidos, com exceção de coxas e joelhos, que apresentaram proteção apenas marginal. Há estruturas perigosas que podem causar danos aos joelhos dos ocupantes da frente. Todas as portas puderam ser abertas facilmente após a batida, e a deformação da carroceria foi mínima.As crianças ficaram com a cabeça protegida, e a proteção do peito foi boa para a criança mais nova e aceitável para a mais velha. A aceleração do peito da criança de três anos foi bem alta. Não houve problemas com a fixação das cadeirinhas ou as instruções de instalação. Data do teste: setembro de 2011 (fase II)
  • 14. Chevrolet Classic

    14 /30

    Adultos: 1 estrela
    Crianças: 1 estrela
    Observações: O Classic sem airbags foi o carro que apresentou o pior resultado na segunda fase de testes da Latin NCAP. O modelo foi indicado para testagem pela própria entidade. Os maiores riscos apresentados para o motorista são de batida da cabeça no volante (com alto risco de morte) e de ferimentos nos pés, devido ao rompimento do assoalho. Peito e joelhos também se encontram bastante desprotegidos, com proteção considerada marginal e fraca, respectivamente. Para o passageiro, há pouco risco de lesões na cabeça e nas pernas, mas peito, coxas e joelhos também estão expostos a risco, com proteção apenas marginal. Estruturas perigosas na parte baixa do painel poderiam comprometer os joelhos dos ocupantes da frente, e a carroceria não foi capaz de suportar carga adicional.No caso das crianças no banco de trás, a de um ano e meio fica razoavelmente protegida, mas a de três anos é lançada com força para frente, sem que, no entanto, haja contato da cabeça com o banco frontal. A criança de um ano e meio teve a cabeça considerada protegida e o peito com proteção aceitável. Já a criança de três anos ficou com a cabeça vulnerável e proteção aceitável para o peito. As instruções de instalação das cadeirinhas foram insuficientes porque não estavam afixadas aos equipamentos de retenção. Uma das cadeirinhas apresentava incompatibilidades com os cintos de segurança. Data do teste: agosto de 2011 (fase II)
  • 15. Chevrolet Cruze LT

    15 /30

    Adultos: 4 estrelas
    Crianças: 3 estrelas
    Observações: Outra estreia que teve seu teste patrocinado pelo fabricante foi o Cruze, com duplo airbag. Acontece que o modelo testado pela Latin NCAP era fabricado na Coreia, podendo apresentar alguma diferença estrutural em relação ao modelo fabricado no Brasil, em função, por exemplo, dos materiais utilizados. O resultado também foi bastante positivo.Tanto motorista quanto passageiro ficaram bem protegidos, ficando o risco um pouco maior apenas para os joelhos de ambos. Não houve contato visível dos joelhos e da perna do motorista com o painel, que, contudo, apresenta estruturas perigosas que podem ferir os joelhos de um ocupante maior nos bancos da frente. As crianças ficaram com a cabeça protegida, e proteção do peito boa para a mais nova e aceitável para a mais velha.As instruções de instalação das cadeirinhas, porém, eram insuficientes e não estavam afixadas.O manual do carro advertia sobre o risco de instalação da cadeirinha no banco da frente voltado para trás. Ambas as cadeirinhas contavam com sistema de engate Isofix, considerado o mais seguro. Data do teste: agosto de 2011
  • 16. Chevrolet Celta 1.4

    16 /30

    Adultos: 1 estrela
    Crianças: 2 estrelas
    Observações: Indicado pela Latin NCAP, o Celta sem airbags também expõe o motorista ao máximo risco na cabeça, nos pés e na perna esquerda, com alto risco de morte ou de lesões graves nos membros inferiores devido ao rompimento do assoalho. Peito, coxas e joelhos do motorista têm proteção apenas marginal. A carroceria não absorveu o impacto da colisão, trazendo risco elevado de lesão frontal à cabeça do motorista. O passageiro, no entanto, está bem menos exposto, com proteção considerada boa ou adequada em quase todas as partes do corpo.As crianças, por sua vez, têm a cabeça protegida e proteção considerada aceitável para o peito. O problema foram as cadeirinhas. Houve incompatibilidade de ambas as cadeirinhas com os cintos de segurança. Data do teste: agosto de 2011 (fase II)
  • 17. Ford Ka Fly Viral

    17 /30

    Adultos: 1 estrela
    Crianças: 3 estrelas
    Observações: Indicado pela Latin NCAP e sem airbags, o Ford Ka foi outro que expôs o motorista aos mais altos riscos na cabeça e nos pés. Tanto cabeça como peito colidem fortemente no volante, podendo sofrer ferimentos graves. O aro foi arrancado da coluna de direção.A proteção também é pequena para joelhos e pernas, que podem sofrer impacto de estruturas perigosas presentes no painel. O passageiro está mais bem protegido, correndo risco maior apenas nas coxas e joelhos. A carroceria não absorveu o impacto.Dos carros mais básicos, o Ford Ka foi o único que apresentou uma proteção melhor para as crianças no banco de trás na segunda fase de testes. As cabeças das duas crianças estavam protegidas, e a proteção do peito foi considerada boa para a mais nova e aceitável para a mais velha. As instruções de instalação se mostraram suficientes e estavam afixadas às cadeirinhas. Data do teste: junho de 2011 (fase II)
  • 18. Fiat Novo Uno Evo

    18 /30

    Adultos: 1 estrela
    Crianças: 2 estrelas
    Observações: Entre as indicações da Latin NCAP também figurou o Novo Uno, sem airbags. No caso do motorista, cabeça, peito e pés estão expostos aos mais altos níveis de risco. O choque da cabeça com o volante pode facilmente provocar ferimentos fatais. Estruturas rígidas no painel também podem ferir seriamente coxas e joelhos. O rompimento do assoalho representa perigo para os pés e membros inferiores do motorista. O passageiro, por sua vez, corre risco maior apenas no peito e na perna esquerda, que apresentam proteção marginal.No banco de trás, as crianças tiveram proteção para a cabeça e nível de proteção do peito considerado bom, no caso da mais nova, e aceitável, no caso da mais velha. As cadeirinhas, porém, novamente tiveram problemas de instruções de instalação insuficientes, que não estavam devidamente afixadas. Uma das cadeirinhas era incompatível com os cintos de segurança. Data do teste: junho de 2011 (fase II)
  • 19. Nissan Tiida hatch (1 airbag)

    19 /30

    Adultos: 3 estrelas
    Crianças: 1 estrela
    Observações: A versão indicada pela Latin NCAP foi aquela com apenas um airbag, o do motorista. Dos cinco carros escolhidos pela entidade, o Nissan Tiida foi o único que não apresentou estrutura instável e que obteve bom resultado para os adultos. O motorista fica bem protegido, com proteção considerada marginal apenas nas coxas e joelhos. No Tiida, é o passageiro que fica mais exposto ao risco. A proteção da cabeça foi considerada fraca, enquanto que a do pescoço, do peito e das coxas foi marginal. Estruturas perigosas na parte baixa do painel podem ferir os joelhos dos ocupantes da frente. A carroceria demonstrou poder suportar maiores cargas.No caso das crianças, no entanto, o desempenho foi bastante fraco. A de um ano e meio ficou com a cabeça protegida e o peito teve proteção considerada aceitável, mas a de três anos teve fraca proteção para o peito e ficou com a cabeça vulnerável. Isso porque o sistema de proteção recomendado pela Nissan falhou durante o teste, levando o boneco da criança de três anos a se mover bruscamente para a frente. Segundo a Latin NCAP, a Nissan e o fabricante da cadeirinha se comprometeram a trabalhar em conjunto para evitar essa mesma falha no futuro. Novamente, as instruções de instalação da cadeirinha eram insuficientes, por não estarem devidamente afixadas. Data do teste: maio de 2011 (fase II)
  • 20. Nissan Tiida hatch (2 airbags)

    20 /30

    Adultos: 4 estrelas
    Crianças: 1 estrela
    Observações: A Latin NCAP testou também a versão com dois airbags do Nissan Tiida, a pedido e com patrocínio da montadora. O resultado foi bastante bom para os adultos, mas ainda fraquíssimo para as crianças. Com a presença do airbag no lado do passageiro, quem senta nessa posição consegue os mesmos níveis de proteção do motorista. A proteção da parte baixa das pernas foi boa, apesar de existirem estruturas perigosas na parte de baixo do painel que podem ferir os joelhos dos ocupantes. O cinto protegeu o peito dos dois ocupantes da frente.Mesmo sem a falha da cadeirinha, como ocorreu no teste do Tiida de um airbag, a proteção para as crianças ganhou apenas uma estrela. Novamente a de um ano e meio teve a cabeça protegida e apresentou proteção aceitável para o peito, apesar de seu pescoço ter sofrido grande tensão durante o impacto. Já a criança de três anos fica com a cabeça vulnerável ao ser bruscamente lançada para frente. Não há, no entanto, contato da cabeça com o banco da frente e seu peito teve proteção aceitável. A aceleração do peito para ambos os bonecos foi alta. As instruções de instalação da cadeirinha eram insuficientes por não estarem devidamente afixadas. O veículo não advertia sobre os riscos de instalar uma cadeirinha infantil voltada para trás no banco da frente com airbag. Data do teste: novembro de 2011 (fase II)
  • 21. Chevrolet Meriva

    21 /30

    Adultos: 3 estrelas
    Crianças: 1 estrela
    Observações: O Meriva GL Plus com airbag apresentou boa proteção para a cabeça de ambos os ocupantes da frente, proteção adequada para o corpo do passageiro e boa proteção para as pernas esquerdas de ambos, além dos pés do motorista. Peito, coxas e a perna direita do motorista, contudo, apresentaram proteção marginal. Estruturas perigosas no painel podem colocar em risco os joelhos dos ocupantes da frente. Além disso, na hora do impacto, o porta-malas abriu, o que implica risco para os ocupantes, que poderiam ser lançados para fora. A criança de um ano e meio apresentou cabeça protegida e proteção aceitável para o peito, enquanto que a de três anos ficou com a cabeça vulnerável e teve proteção aceitável para o peito. A cadeirinha da crianaça de três anos não pôde evitar um excessivo movimento para a frente durante o impacto. Contudo, a cabeça não chegou a bater no encosto do banco da frente. As instruções de instalação eram insuficientes em ambas as cadeirinhas, não ficando unidas a elas. O veículo não advertia acerca dos perigos da instalação de uma cadeirinha olhando para trás no banco do ocupante da frente com um airbag ativado. A Latin NCAP não escolheu o modelo como referência de mercado, mas sim para compará-lo ao mesmo modelo europeu. O Meriva já saiu de linha no Brasil Data do teste: agosto de 2010 (fase I)
  • 22. Fiat Palio sem airbag

    22 /30

    Adultos: 1 estrela
    Crianças: 2 estrelas
    Observações: O Fiat Palio ELX .14 sem airbag apresentou proteção boa ou adequada apenas para a cabeça do passageiro, sua coxa direita e suas pernas, além da perna direita e dos pés do motorista. A cabeça do motorista teve proteção considerada pobre, e seu peito, proteção fraca. O peito e a coxa esquerda do passageiro, bem como as coxas e a perna esquerda do motorista tiveram proteção marginal. A Latin NCAP considerou inaceitável o alto risco de lesões mortais para a cabeça do motorista. Estruturas perigosas no painel puseram em risco os joelhos do motorista.As crianças tiveram a cabeça protegida, e a proteção do peito foi considerada boa para a mais nova e aceitável para a mais velha. No entanto, as instruções de instalação das cadeirinhas eram insuficientes por não estarem afixadas corretamente. As cadeirinhas recomendadas, presas com cinto, eram incompatíveis com o sistema de cintos de segurança do carro. Data do teste: agosto de 2010 (fase I)
  • 23. Fiat Palio com duplo airbag

    23 /30

    Adultos: 3 estrelas
    Crianças: 2 estrelas
    Observações: O Fiat Palio ELX 1.4 com airbag duplo ofereceu boa proteção à cabeça dos dois ocupantes da frente, além de proteção boa ou adequada a quase todo o corpo do passageiro. O peito do motorista, suas coxas e sua perna esquerda, contudo, tiveram proteção marginal. Estruturas perigosas no painel põem em risco os joelhos do motorista, mas o fabricante informou à Latin NCAP que a área seria melhorada o mais rápido possível. Os cintos não tiveram bom desempenho, e a Fiat também se comprometeu a revisar este assunto junto ao fabricante dos cintos.As crianças tiveram a cabeça protegida, e a proteção do peito foi boa para a mais nova e aceitável para a mais velha. As instruções de instalação, contudo, eram insuficientes em ambas as cadeirinhas, pois não estavam devidamente afixadas. Já as cadeirinhas recomendadas eram incompatíveis com o sistema de cintos de segurança do carro. Embora o airbag do acompanhante pudesse ser desativado mediante um interruptor, a informação acerca de como utilizá-lo era insuficiente. Posicionar uma cadeirinha olhando para trás no banco do passageiro da frente com o airbag ativado é extremamente perigoso. O teste foi patrocinado pelo fabricante. Data do teste: agosto de 2010 (fase I)
  • 24. Geely CK

    24 /30

    Adultos: zero estrela
    Crianças: duas estrelas
    Observações: O chinês Geely CK 1.3 sem airbag teve o pior resultado para os adultors dentre todos os testes feitos pelo Latin NCAP. A proteção para a cabeça, os pés e a coxa esquerda do motorista foi pobre, e a do peito e da outra coxa foi fraca. Foram experimentadas grandes cargas em todas as partes do ventre do boneco. A carroceria não pôde suportar nenhuma carga adicional. Segundo a Latin NCAP, a instalação de airbag no modelo não melhoraria a proteção oferecida aos ocupantes, já que a integridade da carroceria não é boa. O modelo apresenta, ainda, um switch para a ativação do airbag, mas não tem esse equipamento de segurança, o que poderia confundir os consumidores. A proteção para a cabeça e quase todo o corpo do passageiro, porém, foi boa ou adequada.As crianças tiveram a cabeça protegida e boa proteção para o peito. A carroceria considerada extremamente fraca, que contribuiu para a absorção da energia do impacto, possibilitou ao sistema de retenção da criança de três anos obter a pontuação máxima. Contudo, as instruções de instalação eram insuficientes em ambas as cadeirinhas, por não estarem devidamente afixadas. As cadeirinhas recomendadas também eram incompatíveis com o sistema de cintos de segurança do carro. A montadora Geely ainda não chegou ao Brasil. Data do teste: agosto de 2010.
  • 25. Peugeot 207 sem airbags

    25 /30

    Adultos: 1 estrela
    Crianças: 2 estrelas
    Observações: O Peugeot 207 Compact 1.4 sem airbag apresentou boa proteção para a cabeça e as pernas do passageiro, e proteção adequada para o resto do seu corpo. A cabeça do motorista, porém, teve proteção pobre, seus pés proteção fraca e suas coxas proteção marginal. Apenas suas pernas e peito tiveram proteção considerada adequada. O risco de lesões fatais ao motorista pelo choque da cabeça contra o volante na hora da batida é alto, e a proteção das partes baixas de suas pernas foi fraca devido ao deslocamento dos pedais da embreagem e do freio. Estruturas perigosas no painel puseram em risco os joelhos do motorista. A carroceria não pôde suportar qualquer carga adicional, e as rupturas da cavidade do chão representam uma ameaça para os pés do motorista. A presença de uma luz de controle do airbag no painel, sendo que o veículo não tem airbags, pode confundir os usuários.As crianças ficaram com a cabeça protegida. Contudo, a proteção ao peito foi fraca. A criança de um ano e meio recebeu cargas altas sobre o pescoço, e sua cabeça sofreu anomalias no impacto. As instruções de instalação das cadeirinhas eram suficientes e estavam devidamente afixadas. Data do teste: agosto de 2010 (fase I)
  • 26. Peugeot 207 com duplo airbag

    26 /30

    Adultos: 2 estrelas
    Crianças: 2 estrelas
    Observações: No caso do Peugeot 207 ELX 1.4 com duplo airbag, teste patrocinado pela montadora, a proteção à cabeça de ambos os ocupantes da frente, bem como ao peito e às pernas do passageiro foi considerada boa. No caso do motorista, porém, a proteção ao peito e à coxa esquerda foi marginal, enquanto a proteção aos pés e à coxa direita foi fraca. Os cintos e airbags não impediram o peito do motorista de impactar com o volante durante a batida. O motorista também sofreu altas cargas nas pernas, e houve o deslocamento dos pedais. Estruturas perigosas no painel podem ferir os joelhos do motorista. A carroceria não pôde suportar cargas maiores, e a ruptura da parte inferior também representava uma ameaça aos pés do motorista.No caso das crianças, houve proteção para a cabeça de ambas, mas a proteção do peito foi aceitável para a mais nova, enquanto para a mais velha foi considerada fraca. As cargas foram extremamente altas sobre ambas. As instruções de instalação das cadeirinhas eram insuficientes. Não foi possível desativar o airbag do ocupante da frente para permitir a instalação de uma caderinha no banco dianteiro, o que não deve ser feito com o airbag ativado. Data do teste: agosto de 2010 (fase I)
  • 27. Toyota Corolla

    27 /30

    Adultos: 4 estrelas
    Crianças: 1 estrela
    Observações: O Toyota Corolla XEi com duplo airbag apresentou proteção boa ou adequada para a cabeça, o peito e as pernas de ambos os ocupantes. A proteção das coxas foi marginal, pois estruturas perigosas no painel representavam risco aos joelhos dos ocupantes da frente. O comportamento dos bonecos foi estável durante o impacto. A criança de um ano e meio teve a cabeça protegida, bem como proteção aceitável para o peito. Contudo, durante o teste, a cadeirinha recomendada pela Toyota falhou para a criança de três anos, deixando sua cabeça vulnerável e levando-a a bater no encosto do motorista. A proteção para seu peito também foi considerada fraca. A Toyota fez os testes com outra cadeirinha e obteve melhores resultados. Contudo, a Latin NCAP não testou essa nova combinação. Data do teste: agosto de 2010
  • 28. Volkswagen Gol Trend sem airbag

    28 /30

    Adultos: 1 estrela
    Crianças: 2 estrelas
    Observações: O Gol Trend 1.6 sem airbag apresentou proteção boa ou adequada para a cabeça, coxas e pernas do passageiro, bem como pernas e pés do motorista. A cabeça do motorista, contudo, teve proteção considerada pobre, com alto risco de lesões fatais devido ao impacto com o volante. O peito do motorista teve proteção fraca, também devido ao choque com o volante. O peito do passageiro e as coxas do motorista tiveram proteção marginal. Estruturas perigosas no painel punham em risco os joelhos dos ocupantes da frente.As crianças tiveram a cabeça protegida, além de boa proteção para o peito. Contudo, as instruções de instalação eram insuficientes em ambas as cadeirinhas e não ficavam devidamente afixadas a elas. As cadeirinhas recomendadas eram incompatíveis com os cintos, que dificultavam a instalação dos dispositivos. Data do teste: agosto de 2010 (fase I)
  • 29. Volkswagen Gol Trend com duplo airbag

    29 /30

    Adultos: 3 estrelas
    Crianças: 2 estrelas
    Observações: O Gol Trend 1.6 com airbag duplo teve o teste patrocinado pela montadora. A proteção era boa ou adequada para a cabeça e todo o corpo do passageiro, além de ser boa para a cabeça e o peito do motorista. As coxas do motorista tiveram proteção marginal, pois estruturas perigosas no painel põem em risco seus joelhos. A proteção da parte baixa das pernas do motorista foi pobre, devido ao deslocamento dos pedais e à atuação pobre do compartimento para pés e o chão.As crianças ficaram com a cabeça protegida. A proteção para o peito foi boa para a mais nova e adequada para a mais velha. Porém, as instruções de instalação das cadeirinhas eram insuficientes, pois não estavam devidamente afixadas. As cadeirinhas recomendadas eram incompatíveis com o sistema de cintos de segurança do carro. Não foi possível desativar o airbag do ocupante da frente para permitir a instalação de uma cadeirinha no banco dianteiro, o que jamais deve ser feito com o airbag ativado. Data do teste: agosto de 2010 (fase I)
  • 30. Agora veja os usados que você compra pelo preço de um novo

    30 /30(Reprodução // Marco de Bari/Quatro Rodas)

  • Acompanhe tudo sobre:América LatinaAutoindústriaCarrosCrash testVeículos

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Minhas Finanças

    Mais na Exame