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Open finance: você já pode compartilhar informações sobre investimentos

Segunda etapa da 4ª fase do open finance inclui operações de câmbio, investimentos, seguros e previdência complementar aberta

Banco Central: objetivo é tornar produtos financeiros mais acessíveis ao consumidor (Adriano Machado/Reuters)

Banco Central: objetivo é tornar produtos financeiros mais acessíveis ao consumidor (Adriano Machado/Reuters)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 31 de maio de 2022 às 06h00.

Começa nesta terça-feira, 31, a segunda etapa da 4ª fase de implantação do open finance no país. O cronograma foi confirmado pelo Banco Central (BC).

A partir de agora, os clientes – sempre que quiserem e autorizarem - poderão compartilhar suas informações sobre operações de câmbio, investimentos, seguros, previdência complementar aberta e contas-salário.

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O consumidor também poderá acessar informações sobre as características dos produtos e serviços com essas características disponíveis para contratação no mercado.

A permissão dada pelo cliente a determinada instituição financeira pode ser cancelada sempre que quiser.

A primeira etapa dessa fase começou no dia 15 de dezembro do ano passado. A partir da data, dados de produtos e serviços de seguros, investimentos, câmbio, entre outros, foram disponibilizados entre as instituições participantes do sistema.

O que é o open finance?

O open finance (sistema financeiro aberto) é a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central.

Também possibilita a movimentação de contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma rápida e segura.

Atualmente, uma instituição não “enxerga” o relacionamento do cliente com outra. Por conta disso, tem dificuldade de competir por ele oferecendo melhores serviços.

Com o novo sistema, o BC espera ampliar a possibilidade de surgimento de novas soluções para a oferta e a contração de produtos e serviços financeiros.

A expectativa é de que hajam produtos mais integrados, personalizados e acessíveis, com o consumidor no centro das decisões.

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