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O que fazer para não gastar tudo que ganho?

Internauta quer dicas de como salvar seu dinheiro de gastos que ele sequer controla

É preciso ter controle estrito de tudo que entra e sai da sua carteira (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2012 às 07h12.

Pergunta do internauta: Após ler muitas reportagens sobre como guardar dinheiro, investir e não gastar tudo, continuo confuso e gastando tudo que ganho. Hoje tenho um salário de 2.700 reais mais comissões mensais que variam entre 1.200 e 2.000 reais. Meu gasto mensal é de apenas 1.780 reais (400 reais de aluguel, 450 de faculdade, 330 reais de prestação do carro e 600 reais do cartão). O resto eu não tenho ideia de onde vai parar. Estou ficando preocupado, pois tenho 26 anos e ainda não tenho meu apartamento. O que eu devo fazer para salvar um pouco do meu dinheiro?

Resposta de Cássia d'Aquino*:

De maneira geral, três destinos se apresentam ao dinheiro da gente: gastá-lo, poupá-lo ou investi-lo. O melhor conselho que se pode dar a respeito destas três possibilidades é o seguinte: gaste com sensatez, poupe com regularidade e invista com prudência.

É verdade que nem sempre é fácil seguir esse conselho. Mas é verdade também que um orçamento bem elaborado permite encontrar maneiras de distribuir o dinheiro entre as três categorias. Além disso, é ele que nos ajuda a avançar do ponto em que estamos agora para a realização das metas financeiras que planejamos para o futuro.

O primeiro passo para a construção de um orçamento consiste em acompanhar de perto o dinheiro que “entra” e o dinheiro que “sai” do nosso bolso. Este acompanhamento ajuda a descobrir se as despesas são superiores à renda. Serve também para ajudar a identificar onde se pode cortar gastos ou encontrar maneiras de poupar mais.

A partir desse ponto será possível definir metas financeiras realistas. Algumas dessas metas serão de curto prazo e poderão ser alcançadas rapidamente. Algumas outras exigirão um prazo maior. Assim que você tiver definido suas metas prioritárias, descubra o custo de cada uma e estabeleça um prazo para alcançá-las. Em seguida, calcule quanto vai precisar poupar todos os meses a fim de alcançá-las. Se o valor for maior do que você acredita poder destinar em seu orçamento, faça ajustes. Amplie o prazo de poupança, encontre maneiras de reduzir o custo imaginado ou - paciência! - altere a meta.

*Cássia D’Aquino é autora de diversos livros sobre educação financeira e consultora em projetos do Banco Central, Banco Nacional de Angola, BM&FBovespa, Febraban e United States Agency for International Development (USAID).

Dúvidas, críticas ou observações sobre esta resposta? Deixe seu comentário abaixo!

Envie outras perguntas sobre planejamento financeiro e poupança para seudinheiro_exame@abril.com.br.

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Pergunta do internauta: Após ler muitas reportagens sobre como guardar dinheiro, investir e não gastar tudo, continuo confuso e gastando tudo que ganho. Hoje tenho um salário de 2.700 reais mais comissões mensais que variam entre 1.200 e 2.000 reais. Meu gasto mensal é de apenas 1.780 reais (400 reais de aluguel, 450 de faculdade, 330 reais de prestação do carro e 600 reais do cartão). O resto eu não tenho ideia de onde vai parar. Estou ficando preocupado, pois tenho 26 anos e ainda não tenho meu apartamento. O que eu devo fazer para salvar um pouco do meu dinheiro?

Resposta de Cássia d'Aquino*:

De maneira geral, três destinos se apresentam ao dinheiro da gente: gastá-lo, poupá-lo ou investi-lo. O melhor conselho que se pode dar a respeito destas três possibilidades é o seguinte: gaste com sensatez, poupe com regularidade e invista com prudência.

É verdade que nem sempre é fácil seguir esse conselho. Mas é verdade também que um orçamento bem elaborado permite encontrar maneiras de distribuir o dinheiro entre as três categorias. Além disso, é ele que nos ajuda a avançar do ponto em que estamos agora para a realização das metas financeiras que planejamos para o futuro.

O primeiro passo para a construção de um orçamento consiste em acompanhar de perto o dinheiro que “entra” e o dinheiro que “sai” do nosso bolso. Este acompanhamento ajuda a descobrir se as despesas são superiores à renda. Serve também para ajudar a identificar onde se pode cortar gastos ou encontrar maneiras de poupar mais.

A partir desse ponto será possível definir metas financeiras realistas. Algumas dessas metas serão de curto prazo e poderão ser alcançadas rapidamente. Algumas outras exigirão um prazo maior. Assim que você tiver definido suas metas prioritárias, descubra o custo de cada uma e estabeleça um prazo para alcançá-las. Em seguida, calcule quanto vai precisar poupar todos os meses a fim de alcançá-las. Se o valor for maior do que você acredita poder destinar em seu orçamento, faça ajustes. Amplie o prazo de poupança, encontre maneiras de reduzir o custo imaginado ou - paciência! - altere a meta.

*Cássia D’Aquino é autora de diversos livros sobre educação financeira e consultora em projetos do Banco Central, Banco Nacional de Angola, BM&FBovespa, Febraban e United States Agency for International Development (USAID).

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