A agência de classificação de risco Standard & Poors elevou a nota da Companhia Vale do Rio Doce para "BBB". Na prática, a revisão concede à mineradora brasileira o status de grau de investimento. Esta é a terceira vez, neste ano, que a empresa tem sua nota elevada para o investment grade. Em julho, a Moody's foi a primeira agência a enquadrar os papéis da Vale nesta categoria. No mês seguinte, a Dominion Bond Rating, agência de risco canadense especializada em mineração e metais, seguiu o mesmo caminho.

Para o presidente da Vale, Roger Agnelli, a nota da S&P "reforça o reconhecimento do acerto estratégico da companhia, da prudência na condução de seus negócios, e de investimentos voltados para o longo prazo e a geração de valor para os acionistas" (se você é assinante, leia ainda reportagem de EXAME sobre o que muda na vida das empresas que conquistam o grau de investimento).

A S&P atribuiu a revisão ao perfil favorável das operações da mineradora, sustentadas nos baixos custos de produção e na liderança do mercado mundial de minério de ferro. A agência também citou o baixo grau de endividamento da empresa, face à sua geração de caixa, e as perspectivas favoráveis de expansão da receita e do ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações).