iFood: pedidos do app foram incluenciados por tendências culturais de 2025 (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
Repórter
Publicado em 5 de dezembro de 2025 às 18h41.
Última atualização em 5 de dezembro de 2025 às 18h53.
Após divulgar a Retrospectiva iFood 2025, revelando os itens mais consumidos pelos usuários no aplicativo, o aplicativo de entregas apresentou nesta sexta-feira, 5 de dezembro, as principais tendências de consumo para o ano de 2025.
Mais do que apenas gastronomia, o estudo revela os “surtos” de pedidos e os tipos de culinária que se destacaram entre os 60 milhões de consumidores ativos.
O levantamento do iFood mostra que, para os brasileiros, pedir delivery vai além de saciar a fome: trata-se de resolver "perrengues" e participar de conversas sociais. Confira os principais destaques:
O grande fenômeno de 2025 foi o Morango do Amor, uma verdadeira sensação das redes sociais, que resultou em mais de 1 milhão de pedidos (1.039.558). O doce superou sobremesas tradicionais em picos de viralização, provando que a tendência foi da tela do celular diretamente para as mesas.
Entre junho e julho, período em que o Morango do Amor fez sucesso nas redes sociais, os pedidos saltaram de 11 mil para 275 mil, um aumento de impressionantes 2.300% em apenas um mês.
Já a tendência gourmet do pistache se consolidou como o sabor do ano no iFood, com 199.705 pedidos. A castanha verde, de sabor adocicado, ganhou popularidade em diversas categorias, destacando-se especialmente em gelados como sorvetes, picolés, gelatos italianos e milkshakes. Também foram encontradas inovações salgadas, como esfihas de pistache. O consumo foi mais concentrado nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Um dado curioso do levantamento foi o crescente número de pedidos de itens de farmácia e conveniência. O iFood registrou 634.966 pedidos de testes de gravidez em 2025, com uma média de 1.763 testes pedidos por dia. Esses pedidos refletem os "sustos" da vida cotidiana, tanto verdadeiros quanto falsos.
O levantamento também revelou que o aplicativo se tornou um verdadeiro "salva-vidas" para situações emergenciais, com itens como carregadores de celular, bicicletas e chips de telefonia entrando para o top de produtos não alimentícios. Além disso, houve um aumento significativo nos pedidos de calcinhas e roupas íntimas, especialmente no Rio de Janeiro, em momentos de emergência.