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Fitch diz que nota da Grã-Bretanha sofre mais risco

TÓQUIO, 10 de novembro (Reuters) - A Grã-Bretanha é o país que corre mais risco, entre as grandes economias, de perder seu rating elevado, enquanto o Japão enfrentará uma revisão de sua nota caso a emissão de dívida do governo aumente significativamente, alertou a Fitch Ratings nesta terça-feira. David Riley, co-presidente da área de ratings […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

TÓQUIO, 10 de novembro (Reuters) - A Grã-Bretanha é o país que corre mais risco, entre as grandes economias, de perder seu rating elevado, enquanto o Japão enfrentará uma revisão de sua nota caso a emissão de dívida do governo aumente significativamente, alertou a Fitch Ratings nesta terça-feira.

David Riley, co-presidente da área de ratings soberanos globais da agência, disse à Reuters Television que o rating "AAA" da Grã-Bretanha corre mais risco que qualquer outra das grandes economias com a nota máxima --Estados Unidos, Alemanha e França.

Os comentários fizeram a libra cair mais de um centavo, para 1,6616 dólar.

"Está claro que a capacidade de a Grã-Bretanha sustentar grandes déficits fiscais e um nível de dívida pública sem elevar as taxas de juros e sem colocar a libra sob forte pressão é muito menor que no caso dos EUA", disse.

"Se houver outro pacote de estímulo fiscal significativo na Grã-Bretanha, então o rating estaria em risco."

Riley saudou o crescente consenso político em direção à disciplina fiscal antes das eleições gerais do próximo ano.

A perspectiva para o rating ainda é estável. "Qualquer que seja o governo, estamos esperando planos mais rigorosos e detalhados para estabilizar as finanças públicas. Mas se não chegarmos a isso após as eleições, o rating da Grã-Bretanha está sob risco significativo."

PREOCUPAÇÃO SÉRIA

Riley também afirmou que a Fitch deve revisar o rating "AA-" dos bônus do governo japonês se a emissão de dívida subir no ano que vem muito acima dos 44 trilhões de ienes (490 bilhões de dólares) deste ano fiscal. A perspectiva, por enquanto, é estável.

"Para ser franco, neste momento é muito difícil ver como eles vão manter os 44 trilhões de ienes", afirmou.

"Ficaríamos seriamente preocupados se houver um aumento significativo no nível de emissão acima do nível de 44 trilhões de ienes."

 

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