Cartão: taxa média cobrada pelos bancos é de 6,77% ao mês (Chronis Jons/The Image Bank/Getty Images)
As taxas cobradas em empréstimos pessoais variam entre 4,05% e 8,43% em seis bancos do país, segundo dados divulgados pelo Procon de São Paulo.
As instituições financeiras que participaram do levantamento foram: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Banco Santander.
De acordo com a pesquisa, nenhum dos bancos participantes modificou a taxa de empréstimo para este mês. Os juros médio cobrados foram de 6,77% ao mês – número que indica estabilidade em relação ao mês anterior.
A recomendação da equipe do Procon-SP é que o brasileiro recorra a esse tipo de empréstimo quando o custo-benefício for positivo. A prioridade deve ser sempre economizar dinheiro para realizar compras à vista.
Veja abaixo a pesquisa completa do Procon-SP:
Bancos | Empréstimo pessoal (ao mês) |
Banco do Brasil | 6,17% |
Bradesco | 8,43% |
Caixa Econômica Federal | 4,05% |
Itaú | 8,18% |
Safra | 5,90% |
Santander | 7,89% |
Existem diversos bancos que oferecem esse tipo de serviços como o Banco do Brasil, Santander e Nubank.
Além dos bancos, também existem outras companhias, como o Serasa e fintechs especializadas em crédito.
A taxa de juros do empréstimo pessoal varia de 3,8% a 5,8% nos grandes bancos, segundo dados do Banco Central.
A conta para calcular os juros do empréstimo é simples: somar as prestações, multiplicando pelo tempo do contrato.
Depois, basta dividir o valor total do empréstimo pela taxa ao mês. Lembre-se que é necessário converter a taxa de juros por porcentagem. Ou seja, se a taxa é 8%, na conta ela ficará como 0,08.
A próxima etapa é calcular o juros mais as prestações. Para encontrar o valor total a pagar, isto é, o juros mais as prestações. você precisará do valor da prestação ao mês (resultado da primeira conta), do valor do juros ao mês (resultado da segunda conta). Basta somar os dois e você chegará ao resultado.
Multiplique o resultado pelo período de meses que durará o contrato. Para descobrir o valor dos juros basta subtrair o valor do empréstimo inicial do valor total a pagar.
Existem também apps que calculam o valor da taxa de juros, como Juros Fácil, para aparelhos com sistema Android, e Calculadora de Juros, na App Store, e podem auxiliar esse processo.
Para fazer um empréstimo pessoal, é necessário comprovar renda. Seja como autônomo, CLT ou pelo recebimento de alguma renda passsiva, as instituições financeiras precisam de um extrato bancário com a renda mensal do tomador do crédito.
Para conseguir um empréstimo pessoal é necessário entrar em contato com a instituição financeira onde prefere fazer o empréstimo e fazer a solicitação.
Para escolher a melhor opção que cabe no seu bolso, o ponto mais importante é analisar os valores de juros e parcelas a serem pagas mensalmente.
Um empréstimo nada mais é do que pegar um dinheiro emprestado de uma instituição e devolvê-lo em pequenas parcelas mensais. Em troca, os bancos recebem juros e taxas.
Em resumo, você receberá uma quantia de dinheiro que não tem no momento para quitar uma dívida e irá pagá-la aos poucos, em parcelas.
É preciso entrar em contato com a instuição na qual você realizou o empréstimo e comunicar o desejo de cancelar o crédito. Para cancelá-lo, será necessário pagar o saldo devedor.
Geralmente, os bancos geram um protocolo para a realização do cancelamento. É aconselhável anotar esse número em caso de futuras consultas.
Existe um prazo de 7 dias corridos após o recebimento do montante para devolver o dinheiro e cancelar o contrato. Assim, o cancelamento é mais simplificado e basta somente devolver a quantia total. Esse direito está assegurado no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor. O direito se aplica aos empréstimos realizados online.
Caso o prazo de 7 dias tenha passado, existem outras opções. É preciso se atentar às regras de contratação e titularidade. Mas, na prática, uma instituição que realiza o empréstimo não pode recusar o seu cancelamento. Existem penalidades no Código do Consumidor, caso isso aconteça.