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Dicas para comprar imóveis no feirão da casa própria

Se você planeja visitar o feirão nos próximos dias, confira as dicas para comprar a tão sonhada casa própria

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 17h59.

São Paulo - Até o dia 10 de junho, a Caixa Econômica Federal (CEF) realiza o 8º Feirão da Casa Própria em 13 cidades de todo o Brasil. No evento, estarão à venda 430 mil imóveis, entre novos e usados. A grande vantagem do Feirão é a possibilidade de se realizar o processo de aquisição do imóvel num único espaço, uma vez que lá estarão imobiliárias, construtoras, incorporadoras, corretores, cartórios e agentes da Caixa, responsáveis por analisar e liberar o financiamento. Se você é uma das pessoas que planeja visitar o Feirão para comprar a tão sonhada casa própria, fique atenta às dicas:

1 Aproveite os feirões para comparar os preços dos imóveis e pesquisar as taxas de juros.

2 Fique atento aos juros, que mudam conforme o valor do imóvel e do financiamento - por isso é essencial consultar outros bancos, sem se esquecer de incluir na comparação as taxas administrativas e encargos cobrados por cada instituição financeira. Para facilitar, os bancos oferecem simuladores online e você pode fazer a pesquisa em casa para ir ao Feirão já munido de informações.

3Por mais que as condições de compra encontradas no feirão sejam vantajosas, não deixe de fazer um bom planejamento, pois o financiamento vai comprometer a renda da família por muitos anos. “O ideal é que a prestação não comprometa mais de 30% da renda familiar e é bom ter cerca de 50% do valor do imóvel depositado em FGTS, poupança ou em aplicações”, orienta Marco Aurélio luz, presidente da AMSPA (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências).

4Se estiver interessado em um imóvel novo ou em construção, certifique-se da idoneidade da construtora com o pedido do CNPJ e a consulta ao Procon. Também faça o levantamento da incorporação do imóvel - verifique se o engenheiro e arquiteto estão devidamente registrados no CREA; consulte o INSS; ações cível, trabalhista e criminal; débitos junto à prefeitura; situação do corretor junto ao Creci e memorial descritivo registrado. “Vale a pena pedir auxílio de um especialista para certificar-se sobre a qualidade dos produtos”, sugere Luz.

5No caso do imóvel ser usado, é fundamental conhecer a residência e conversar com vizinhos para checar as condições do imóvel e da vizinhança (infraestrutura, segurança, iluminação etc.). Verifique a matrícula atualizada do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis e solicite a cópia do projeto arquitetônico da edificação devidamente aprovada pela Prefeitura e, em tratando-se de imóvel em condomínio, a cópia da convenção. Cheque, também, se a imobiliária e/ou corretor que estiver intermediando a negociação está cadastrada no Creci.

6Antes de fechar o negócio, peça ao banco uma projeção da primeira até a última prestação. Se o financiamento for realizado diretamente com a construtora, solicite a projeção de parcelas e uma simulação se a dívida for repassada para o banco.

7 Não aceite pagar nenhum valor além do que estiver estipulado em contrato. “Em muitas das situações, o futuro mutuário acaba pagando taxas abusivas como, a SATI e Corretagem sem saber da sua ilegalidade e depois quando vai atrás dos seus direitos tem dificuldade de comprovar o pagamento feito a parte”, alerta o especialista.

8 Guarde folders, anúncios, foto da maquete do estande e qualquer outro material de divulgação que sirva de respaldo, caso haja uma eventual propaganda enganosa ou uma promessa não cumprida.

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1 Aproveite os feirões para comparar os preços dos imóveis e pesquisar as taxas de juros.

2 Fique atento aos juros, que mudam conforme o valor do imóvel e do financiamento - por isso é essencial consultar outros bancos, sem se esquecer de incluir na comparação as taxas administrativas e encargos cobrados por cada instituição financeira. Para facilitar, os bancos oferecem simuladores online e você pode fazer a pesquisa em casa para ir ao Feirão já munido de informações.

3Por mais que as condições de compra encontradas no feirão sejam vantajosas, não deixe de fazer um bom planejamento, pois o financiamento vai comprometer a renda da família por muitos anos. “O ideal é que a prestação não comprometa mais de 30% da renda familiar e é bom ter cerca de 50% do valor do imóvel depositado em FGTS, poupança ou em aplicações”, orienta Marco Aurélio luz, presidente da AMSPA (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências).

4Se estiver interessado em um imóvel novo ou em construção, certifique-se da idoneidade da construtora com o pedido do CNPJ e a consulta ao Procon. Também faça o levantamento da incorporação do imóvel - verifique se o engenheiro e arquiteto estão devidamente registrados no CREA; consulte o INSS; ações cível, trabalhista e criminal; débitos junto à prefeitura; situação do corretor junto ao Creci e memorial descritivo registrado. “Vale a pena pedir auxílio de um especialista para certificar-se sobre a qualidade dos produtos”, sugere Luz.

5No caso do imóvel ser usado, é fundamental conhecer a residência e conversar com vizinhos para checar as condições do imóvel e da vizinhança (infraestrutura, segurança, iluminação etc.). Verifique a matrícula atualizada do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis e solicite a cópia do projeto arquitetônico da edificação devidamente aprovada pela Prefeitura e, em tratando-se de imóvel em condomínio, a cópia da convenção. Cheque, também, se a imobiliária e/ou corretor que estiver intermediando a negociação está cadastrada no Creci.

6Antes de fechar o negócio, peça ao banco uma projeção da primeira até a última prestação. Se o financiamento for realizado diretamente com a construtora, solicite a projeção de parcelas e uma simulação se a dívida for repassada para o banco.

7 Não aceite pagar nenhum valor além do que estiver estipulado em contrato. “Em muitas das situações, o futuro mutuário acaba pagando taxas abusivas como, a SATI e Corretagem sem saber da sua ilegalidade e depois quando vai atrás dos seus direitos tem dificuldade de comprovar o pagamento feito a parte”, alerta o especialista.

8 Guarde folders, anúncios, foto da maquete do estande e qualquer outro material de divulgação que sirva de respaldo, caso haja uma eventual propaganda enganosa ou uma promessa não cumprida.

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