Compras de última hora: no sábado, véspera do Dia dos Pais, o volume de vendas foi 54% maior do que no 1º dia útil do mês (Getty Images/Getty Images)
Natália Flach
Publicado em 14 de agosto de 2020 às 16h36.
Última atualização em 14 de agosto de 2020 às 16h54.
A pandemia do novo coronavírus conseguiu mudar costumes arraigados. Prova disso é que o Dia dos Pais superou o Dia das Mães em vendas, de acordo com dados da Rede, empresa de meios de pagamento do Itaú Unibanco, divulgados com exclusividade para a EXAME. Os filhos compraram mais e pagaram mais caro pelos presentes.
Entre os dias 6 e 9 de agosto, as vendas foram 25% maiores em faturamento e 20% maiores em volume, em relação ao período de 8 a 10 de maio. Já na comparação com o Dia dos Pais do ano passado, o aumento no faturamento do comércio foi de 13% e em transações realizadas, de 4%.
“A retomada da atividade econômica, ainda que parcial, trouxe mais confiança ao consumidor, que comprou e gastou mais no presente do pai, em relação ao que vimos em maio. Além disso, há um certo desejo reprimido de consumo que favorece mais as vendas neste momento”, diz Eduardo Amorin, diretor da Rede.
Mas há hábitos que nem mesmo a pandemia conseguiu mudar: os brasileiros continuam deixando para comprar de última hora. No sábado, véspera do Dia dos Pais, o volume de vendas foi 54% maior do que no 1º dia útil do mês.