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Inmetro mostra gastos de combustível de 327 carros

O objetivo é divulgar como funcionam as etiquetas de eficiência energética nos carros e outros veículos e como o consumidor pode reduzir os gastos com combustível


	Segundo Marcos Borges, a cartilha traz as informações básicas sobre o programa e como o motorista pode economizar usando um carro com melhor eficiência energética
 (Abr)

Segundo Marcos Borges, a cartilha traz as informações básicas sobre o programa e como o motorista pode economizar usando um carro com melhor eficiência energética (Abr)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 18h02.

Rio de Janeiro - O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) lançou hoje (15), no Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, o Guia do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBE Veicular).

O objetivo é divulgar como funcionam as etiquetas de eficiência energética nos carros e outros veículos - que não é tão conhecida no país como a dos aparelhos eletrodomésticos - e como o consumidor pode reduzir os gastos com combustível.

A publicação será distribuída em concessionárias e também está disponível no site do instituto. Lançado em 2008, o PBE Veicular fez a primeira classificação em 2009, analisando o consumo de combustível de 54 modelos, quando cinco fabricantes aderiram voluntariamente ao programa. No ano passado, foram avaliados 151 modelos de nove fabricantes.

Na quinta edição do programa, lançada em janeiro deste ano, 25 fabricantes aderiram e 327 modelos já recebem a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence), o que corresponde a 70% da produção nacional. A tabela com a classificação dos modelos já analisados pelo Inmetro quanto ao gasto de combustível também pode ser consultada.

De acordo com o responsável pelo Programa de Etiquetagem do Inmetro, Marcos Borges, a cartilha traz as informações básicas sobre o programa e como o motorista pode economizar usando um carro com melhor eficiência energética.

“Só para ter um exemplo, o carro hoje do tipo popular, na classe subcompacto, se você escolher o [nível de eficiência energética] A e não o E, em uma simulação que leva em consideração uns 40 quilômetros por dia, você pode economizar mais de R$ 900 por ano. Em cinco anos, isso pode corresponder a 10%, 15% do valor do próprio veículo, só para se ter uma ideia de quanto é importante essa informação”.


De acordo com Borges, até o fim do ano, o número pode chegar a 400 modelos avaliados, com a adesão de outras fabricantes e importadoras.

“É um programa ainda voluntário, mas pelo fato de crescer muito a cada ano, nós entendemos que está sendo a estratégia correta. Primeiro, porque cada empresa entra no momento que se sentir mais madura, ao mesmo tempo nos deu agilidade e facilidade para aperfeiçoar os critérios que eram aplicados até então”.

Além da classificação quanto à eficiência energética, a etiqueta informa quilometragem alcançada por litro de combustível na cidade e na estrada e a emissão de gás carbônica. Foram analisados veículos das categorias subcompactos, compactos, médios, grandes, carga derivado, comercial, fora de estrada, utilitário esportivo e minivan.

Segundo Borges, a adesão aumentou este ano por causa do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), lançado em outubro do ano passado. Um dos objetivos do programa é estimular a produção de modelos com investimento em eficiência enérgica e inovação tecnológica.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informa que participou do programa desde o início, contribuindo para as definições técnicas da etiquetagem. Segundo a Anfavea, o programa é bom por trazer mais informação ao consumidor e estimular a concorrência.

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