Minhas Finanças

Como faço para investir em títulos do Tesouro Direto?

Internauta quer saber se é necessário investir por meio de corretora ou se é possível investir via banco


	O investimento no Tesouro Direto é garantido pelo Tesouro Nacional
 (REUTERS/Bruno Domingos)

O investimento no Tesouro Direto é garantido pelo Tesouro Nacional (REUTERS/Bruno Domingos)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2013 às 07h00.

Dúvida do internauta: Como faço para investir em títulos do Tesouro? Preciso de alguma corretora para isso ou em qualquer banco posso fazê-lo?

Resposta de Fabiano Pessanha*:

O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos públicos, via internet, para pessoas físicas, criado pelo Tesouro Nacional em parceria com a BM&FBOVESPA.

Esta é uma boa alternativa para a formação de poupança e conta com algumas vantagens bem interessantes:

1) Segurança: Investimento100% garantido pelo Tesouro Nacional;

2) Facilidade: A compra e a venda direta de títulos do Tesouro é bastante simples, sendo possível programar compras e vendas futuras e reinvestir automaticamente tanto os juros semestrais, como o valor resgatado nas datas de vencimento;

3) Investimento de acordo com as suas necessidades: Você começa a investir a partir de 30 reais, sendo bastante acessível a boa parte da população.

Para começar a investir basta abrir uma conta em uma corretora de valores ou um banco comercial e se credenciar. Após esse processo o investidor receberá uma senha por email, tornando-se hábil a começar a investir.

Antes do investidor “não ter pena nem dó” do seu patrimônio e investir erradamente, vale a pena ler algumas dicas importantes de como funciona esse mercado:

1) Pesquise bem as taxas cobradas por cada corretora, pois elas tendem a variar bastante de instituição para instituição. Busque taxas inferiores a 0,3% ao ano sobre o valor aplicado e as outras vantagens que sua corretora de valores pode oferecer a você;

2) Redobre a atenção com o prazo do seu investimento. Os títulos mais longos tendem a sofrer com uma maior instabilidade que os títulos de prazo mais curto. Também não se esqueça de que as aplicações neste produto também tem incidência da tabela regressiva do imposto de renda, começando com 22.5% até 15% de alíquota;

3) Estabeleça muito bem seu objetivo. Somente assim você fará um bom planejamento financeiro. Busque na sua corretora de valores a orientação de um consultor financeiro especializado e certificado.

4) Não tente acertar na mosca. Diversifique. Todo investimento financeiro deve ser pautado por uma boa diversificação. Faça uma carteira de investimentos mesclando cenários otimistas e pessimistas;

5) Conheça bem quais são os títulos públicos existentes e quais são as diferenças entre eles. Uma boa alternativa é conhecer as corretoras que realizam palestras educacionais gratuitas e abertas ao público.

*Fabiano Pessanha, CFP é gerente comercial da Geração Futuro Corretora de Valores e possui a certificação CFP® (Certified Financial Planner) concedida pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF).

Dúvidas, observações ou críticas sobre esta resposta de especialista? Deixe seu comentário abaixo!

Envie outras perguntas sobre renda fixa e Tesouro Direto para seudinheiro_exame@abril.com.br.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasMercado financeirorenda-fixaTesouro DiretoTítulos públicos

Mais de Minhas Finanças

Novos negócios e viagens: os gastos de quem ganha mais de US$ 100 mil por ano

Procon abre novo procedimento de fiscalização contra a Enel por falta de energia em SP

Veja como fazer bolão da Mega da Virada 2024

PIS 2025: quem trabalhou em 2024 tem direito ao abono salarial no próximo ano?