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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.
O Citigroup elevou o grau de classificação das ações do México para "overweight" - acima da média do mercado - e manteve a recomendação de compra dos papéis do Brasil, embora tenha ressaltado que os ativos brasileiros estão entre os mais caros da América Latina.
A meta de final de ano do Citigroup para a Bolsa do México foi mantida em 35 mil pontos. Na sexta-feira, o índice IPC do mercado de ações mexicano fechou a 30.630,73 pontos. Entre as ações de empresas do país, o banco recomenda as da América Movil, da varejista Organización Soriana, da engarrafadora Coca-Cola Femsa, da construtora Corporación Geo, do conglomerado de mineração Grupo Mexico, do grupo Alfa e do Banco Compartamos.
Os analistas do Citigroup afirmaram que o México tem condições de superar o desempenho do Chile, cujo desempenho ficou 16% abaixo da média dos demais países latino-americanos desde novembro. Por conta disso, o banco diminuiu sua recomendação para o mercado de ações do Chile para "underweight", além de retirar o setor chileno de papel e celulose de sua lista de recomendações.
Embora o Brasil seja um dos mercados mais caros no momento, juntamente com o Peru, "é muito tarde para vender" papéis brasileiros, avaliaram os analistas. O Citigroup manteve a classificação "overweight" para as ações do Brasil, acrescentando os papéis da AmBev à sua lista de recomendações. Já as ações da Ultrapar e da Telemar foram removidas dessa lista.
Na América Latina, o setor mais atraente em termos de desempenho histórico é o de bens de consumo discricionários. Os segmentos industrial, financeiro e de bens de consumo essenciais são os mais caros, segundo o Citigroup.
"Não acreditamos que as ações dos mercados emergentes ou da América Latina estão em um território de bolha", afirmaram os analistas.
Com informações da Dow Jones